Tricampeão de F1, Niki Lauda prova que o homem corajoso só morre uma vez

 

Em 1984, Niki Lauda cruza a linha de chegada do GP de Portugal para se sagrar tricampeão de F1

 

O austríaco Niki Lauda morreu hoje aos 70 anos. Já era campeão do mundo de Fórmula 1 em 1976, quando sofreu um acidente gravíssimo, que o deixou com cicatrizes por boa parte do corpo. E, mesmo agonizando, expulsou o padre que foi lhe dar extrema unção. Ultrapassou a morte para ser campeão mais duas vezes: em 1977 e 1984.

 

Apenas seis semanas após seu grave acidente em 1976, Lauda voltou a correr no GP da Itália

 

Lauda competiu com os três maiores pilotos que o Brasil teve na F1: Emerson Fittipalpi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. E bateu os tês, assim como o francês Alain Prost, seu companheiro de McLaren no ano em que se tornaria tricampeão na grande competição automobilística do planeta.

Sua rivalidade no começo de carreira com outro grande piloto, o inglês James Hunt, gerou um bom filme: “Rush” (2013), de Ron Howard. Na vida real, Lauda foi ao lado de Senna e Prost o maior piloto que já vi, inclusive quando criança fascinada em Jacarepaguá. E foi um homem corajoso. Daqueles que Shakespeare escreveu só morrerem uma vez.

 

 

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