“Retirar um trecho fora de contexto, na maioria das vezes é com intuito de prejudicar alguém. Foi isso que fez o blogueiro Frederico Monteiro, presidente da juventude do Cidadania (partido do prefeito) e que também é nomeado na prefeitura com salário de cerca de 5 mil reais.
De toda forma, caso algum profissional tenha se sentido pessoalmente atingido, peço desculpas de pronto e afirmo que nunca foi minha intenção.
Fica aqui registrado meu carinho a todos os servidores públicos municipais, nesse caso em específico aos assistentes sociais”.
Esta foi a nota gerada hoje pelo deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), sobre uma declaração sua sobre o trabalho dos assistentes sociais na seleção de um programa social. Gravada em áudio, a fala do parlamentar foi divulgada aqui, pelo blogueiro Frederico Monteiro. E gerou aqui uma nota de repúdio do secretário de Desenvolvimento Humano e Social Marcão Gomes (PR).
A polêmica foi registrada aqui, em matéria da Folha, na qual Wladimir foi procurado, mas ontem preferiu não se pronunciar.
Sobre o fato do Frederico Monteiro, blogueiro hospedado no Folha1, ser membro do Cidadania e do governo Rafael Diniz, talvez coubesse lembrar que o ex-vereador Thiago Ferrugem (PR), do grupo político de Wladimir, escreve há anos como colaborador da Folha da Manhã. É o que se chama democracia. Em nome dela, o blog publica abaixo a resposta de Frederico, citado nominalmente pelo deputado federal:
“Em nenhum momento retirei do contexto o vídeo publicado, inclusive, não vejo problemas em publicá-lo por completo. Tentar distorcer o que é dito não é uma manobra que aprendi, apesar de ter crescido numa cidade onde essa era a prática comum, agora finalmente livre. Infelizmente, Wladimir age como pai, gosta de se vitimizar e atacar. Convido o deputado a manusear o portal da transparência, ferramenta muito evolutiva, a fim de verificar o verdadeiro salário. Aliás, minhas funções eu conquistei e tento mantê-las com muito esforço, não cresci em torno do garotismo”.
Atualizado às 18h17, para incluir a manifestação de Frederico Monteiro.
Ele é pior que o pai.