Um moleque de 9 anos que viu seu time campeão da Libertadores e do mundo, liderado por um gênio como Zico. E teve a chance de testemunhar aos 47, ao lado do filho de 20, o sonho carnado de outra final de clubes da América do Sul. Foi uma experiência inesquecível. Sem falsa humildade, mais do que eu talvez merecesse numa mesma vida.
Depois dos 5 a 0 sobre o Grêmio na noite de ontem, no Maracanã, só acordei na manhã de hoje. Ao nadar e furar ondas no mar de bandeira vermelha do Arpoador. Por ora, só posso repetir o que segredei a Iemanjá, com o oceano dentro do peito: “Mulher, é muito bom ser Flamengo!”.
Da água salgada e gelada aos pés no chão, no meio do caminho tem o River, tem o River no meio do caminho. Mas, de volta a Campos, já não dá mais para deixar de ecoar a maior torcida da Terra: “E agora o seu povo/ Pede o mundo de novo”.