A seis dias do fim do ano, o Poder Legislativo de Campos não está em recesso. Na sexta-feira 13 de dezembro, o blog anunciou aqui que o grupo de vereadores governistas conhecido como G-8 romperia com o prefeito Rafael Diniz (Cidadania), na antecipação do ano eleitoral de 2020 neste final de 2019. Só que o resultado foi um tiro pela culatra do tempo: empurrou 2019 para dentro de 2020. Como a proposta orçamentária de Campos para o próximo ano foi recusada (aqui) na sessão legislativa de quarta (18), determina a Lei Orgânica do Município, no parágrafo 2º do Artigo 25:
— A sessão legislativa ordinária não será interrompida ou encerrada sem que seja concluída a votação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e de projeto de lei do orçamento.
Assim, as sessões da Câmara da terça (24) e quarta (25) desta semana só não aconteceram porque foram véspera e dia de Natal. Assim como as da terça (31) e quarta (01) da próxima, só não ocorrerão por conta do Réveillon. Mas, a não ser que uma sessão extraordinária seja marcada antes, a próxima sessão ordinária da terça, dia 7 de janeiro, a questão do Orçamento voltará obrigatoriamente à pauta.
Até lá, as negociações de bastidores têm estado e prometem continuar intensas. Entre interesses particulares e de grupos políticos, visam às eleições a vereador e prefeito de Campos em 2020. E envolvem tanto os ex-vereadores governistas do G-8, quanto o governo Rafael. Assim como três pré-candidatos a disputar o cargo com o prefeito nas urnas de outubro: o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), o estadual Rodrigo Bacellar (SD) e Caio Vianna (PDT).
Enquanto isso, com suas receitas do petróleo (relembre aqui) em queda vertigionosa, o Orçamento que Campos terá no ano eleitoral e o meio milhão de campistas que dele dependem são transformados em mero pano de fundo.
Com os royalties do petróleo em ascensão ou em queda a população sempre é tratada como mero pano de fundo.
ALÉM REGALIAS EM GERAL QUE ELES VEREADORES TÊEM!!!!!! DEPOIS IRÃO QUERER ADICIONAL EXTRA $$$$$$$$