Hoje — reveja aqui e aqui — o deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD) e o governo Rafael Diniz (Cidadania) acusaram interferência do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD) de interferência na decisão do governo Wilson Witzel (PSC) de reabrir o Restaurante Popular de Campos, sem a parceria proposta (relembre aqui) pelo município. Pré-candidato a prefeito em outubro, Wladimir reagiu atirando. E reservou munição mais pesada a quem pretender suceder no governo de Campos, que classificou como “incompetente” e “mentiroso”.
Confira abaixo a resposta forte do deputado federal, após as acusações de intervenção feitas por Rodrigo e Rafael na decisão estadual sobre o Restaurante Popular:
Reabertura do Restaurante Popular apenas pelo governo Witzel em 2020 gerou troca de ferpas entre Wladimir, Rafael e Rodrigo (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
“O governo Rafael além de incompetente é mentiroso, o que me admira é o deputado Rodrigo Bacelar fazer parte da mentira. Pode ser que ele esteja sendo levado a isso, até porque ele não afirmou.
Chega a ser uma piada, na verdade uma tremenda cara de pau, os responsáveis pelo desmonte social da cidade quererem atribuir a mim a não reabertura do Restaurante Popular, uma vez que eu sou o maior defensor dessa bandeira, que é da minha família. O Restaurante será reaberto em várias cidades e em todas a operação será do Estado. Foi isso que afirmou a secretaria estadual de Assistência. É bem verdade que Rodrigo e Rafael tentaram uma parceria com a Prefeitura, mas vai ver que o governador não quis depois de presenciar as vaias que o prefeito tomou”.
Depois do deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD) ter afirmado hoje (confira aqui) no Folha no Ar 1ª edição, da Folha FM 98,3, que o Restaurante Popular será retomado ainda este ano pelo governo Wilson Witzel (PSC), mas sem a parceria proposta (reveja aqui) pelo governo municipal Rafael Diniz (Cidadania), foi gerada a este a demanda de posição. Em junho de 2017, o Restaurante teve suas atividades interrompidas (relembre aqui) pelo município, que à época alegou falta de verba.
A resposta à revelação hoje do deputado no Folha no Ar veio da secretaria de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, hoje comandada pela advogada Priscila Marins. Sua pasta, como fez Rodrigo, creditou como principal causa da decisão da administração Witzel a interferência do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), pré-candidato a prefeito em outubro.
Confira abaixo a resposta da gestão Rafael ao anúncio de Rodrigo sobre o Restaurante Popular:
Prédio do Restaurante Popular desativado em junho de 2017 pelo governo municipal, de propriedade estadual (Foto: Genilson Pessanha – Folha da Manhã)
A entrevista do deputado estadual Rodrigo Bacelar (SD) demonstra a dificuldade encontrada pelo município em reinaugurar o restaurante popular Romilton Bárbara. Assim que assumiu o comando da secretaria municipal e Desenvolvimento Humano e Social, o ex-secretário, agora deputado federal Marcão Gomes (PL) buscou junto ao Governo do Estado a renovação do convênio para utilização do imóvel e equipamentos para reabertura do Restaurante, reunindo-se (relembre aquie aqui) com o vice-governador do Estado.
O município recebeu a visita de técnicos da subsecretaria estadual de Segurança Alimentar, que vistoriaram o imóvel para dar início ao novo convênio, orientando o município a formalizar esse interesse por escrito.
Assim, em 29 de março de 2019, após visita técnica do Estado e a reunião do ex-secretário Marcão Gomes com o vice-governador, foi protocolado na secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos o ofício no 168/2019 – GAB/PREF, onde foi requerida a adoção das medidas cabíveis para a formalização do acordo de cooperação técnica para gestão compartilhada do Restaurante Cidadão Romilton Bárbara.
Ocorre que, até a presente data o referido ofício não obteve resposta, mesmo diante das insistentes cobranças do município.
Infelizmente, a resposta não veio e a parceria não foi formalizada em virtude da interferência do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), que encaminhou ofício ao governador solicitando a retirada da gestão do Restaurante do governo municipal. O que foi denunciado pelo ex-secretário Marcão Gomes e, agora, confirmado pelo deputado estadual Rodrigo Bacelar.
A secretaria de Desenvolvimento Humano e Social tentou devolver à população o Restaurante Popular, por meio de programa municipal próprio, o que restou frustrado ante o alto custo envolvido e a crise financeira que o município vem passando, agravada pelas quedas sucessivas dos repasses dos royalties do petróleo.
Infelizmente, o interesse político do deputado federal Wladimir Garotinho foi e vem sendo o principal responsável pela não reabertura do Restaurante Popular.
Dona Adenilde e sua filha, Julia, aprovada na USP (Fotos e montagem: Folha da Cidade São Fidélis)
Estudante Julia Borges homenageada ontem pelo juiz Marcio Roberto da Costa, de São Fidélis (Foto: Folha da Cidade São Fidélis)
No meio de tantas tragédias com as cheias causadas pelas chuvas recentes no Norte e Noroeste Fluminense, fruto das inegáveis mudanças climáticas provocadas pelo homem na natureza, uma história de esperança na humanidade. De São Fidélis e filha única de dona Adenilde Borges, faxineira da agência local do Banco do Brasil, a jovem estudante Julia Borges foi aprovada para o disputado curso de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mais conceituada da América Latina. Pela conquista, mãe e filha foram homenageadas ontem (30) por advogados, servidores e estagiários da Justiça do município. A homenagem foi uma iniciativa do juiz de São Fidélis Marcio Roberto Costa.
Comandante do 8º BPM, tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa no Folha no Ar de ontem (Foto: Genilson Pessanha – Folha da Manhã)
Comandante do 8º BPM, o tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa concedeu na manhã de quinta (30) uma entrevista ao Folha no Ar 1ª edição (confira aqui), da Folha FM 98,3, que teve ampla repercussão em rádio, jornal e redes sociais. Nela, afirmou que o BPM de Campos e região foi o que mais realizou prisões no ano de 2019 em todo o estado do Rio. E sem registrar a morte de nenhum criminoso.
Hoje (31), o comandante Henrique entrou em contato com o blog. E enviou um gráfico para endossar a boa atuação do 8º BPM em 2019. Confira abaixo, não sem a parabenização cidadã pelo bom trabalho:
Deputado Rodrigo Bacellar na manhã de hoje no Folha no Ar (Foto: Genilson Pessanha – Folha da Manhã)
O Restaurante Popular de Campos será reativado ainda neste ano eleitoral de 2020. Mas apenas como iniciativa do governo estadual Wilson Witzel (PSC), sem a parceria que buscava a gestão municipal Rafael Diniz (Cidadania). Foi o que garantiu no início da manhã de hoje, ao Folha no Ar 1ª edição, na Folha FM 98,3, quem vinha sendo o principal articulador (relembre aqui) da parceria entre estado e município para reabertura do Restaurante Popular: o deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD). Sem cravar certeza, ele atribuiu a exclusão do município na iniciativa social à pressão exercida pelo deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), pré-candidato a prefeito de Campos. Que tem como principal aliado político o deputado estadual Bruno Dauaire, líder do PSC de Witzel na Assembleia Legislativa.
A matéria completa da entrevista de Rodrigo será publicada ainda hoje no Blog do Arnaldo Neto, jornalista que participou do Folha no Ar da manhã de hoje com o deputado estadual. Ele é considerado nos bastidores o principal articulador da pré-candidatura a prefeito de Caio Vianna (PDT). A quem defendeu da acusação de “preguiçoso” feita (aqui) também no programa da Folha FM 98,3, na última segunda (27), pelo deputado estadual Gil Vianna (PSL), companheiro de chapa de Caio em 2016. Ainda assim, Rodrigo só admitiu o “namoro” com o prefeitável pedetista para outubro de 2020, ainda não o “noivado” ou o “casamento”.
Confira abaixo, em vídeo, os três blocos da entrevista do deputado estadual Rodrigo Bacellar:
Em sua quarta edição, nesta noite de quinta (30), o programa Jogo Jogado (confira aqui na conta do Folha 1 no Facebook) recebeu seu primeiro convidado para tratar dos bastidores políticos de Campos e região. Foi o servidor federal e blogueiro do Folha1 Edmundo Siqueira. Ao lado do jornalista Arnaldo Neto e de mim, dbatemos a reação do PT goitacá ao apoio anunciado do presidente petista da Alerj, André Ceciliano, na eleição a prefeito de Campos em outubro.
A análise se deu também sobre o que o secretário de Comunicação da executiva municipal do PT, Gilberto Gomes, revelou (aqui) na última terça (28) ao Folha no Ar 1º edição, da Folha FM 98,3. Na rádio mais ouvida de Campos e região, Gilberto citou uma postagem do Edmundo (aqui) para afirmar que a candidatura própria petistaa prefeito da cidade não será “festiva”.
No segundo bloco, para atender à reivindicação dos internautas, outros municípios foram tiveram seu tabuleiros analisados: São João da Barra, cuja prefeita Carla Machado (PP) aprovou (aqui) sua contas por unanimidade no Tribunal de Contas do Estado (TCE), e os bastidores da eleição a prefeito em São Francisco de Itabapoana.
Outra postagem do Edmundo (aqui) foi tratada. Na qual ele evocou o personagem Jeca Tatu, do escritor Monteiro Lobato. Foi uma analogia ao que o deputado Gil Vianna (PSL) revelou (aqui) ao Folha no Ar da última segunda (27), sobre sua experiência em 2016 na chapa de Caio Vianna (PDT), também pré-candidato a prefeito de Campos em 2020. E como trechos do programa de rádio foram usados na guerra suja virtual que promete esquentar até outubro.
Confira abaixo o Jogo Jogado de hoje, que terá nova edição na próxima segunda, 03/02:
Comandante do 8º BPM, tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa no Folha no Ar (Foto: Genilson Pessanha – Folha da Manhã)
“Quando foi dito isso pelo governador (‘tiro na cabecinha’ do bandido portando fuzil), ele quis demonstrar tranquilidade do agente (de Segurança Pública) no seu cenário de operação. E isso tem trazido grandes resultados. Os números (diminuição dos homicídios em 19% no estado do Rio e de 34%, em Campos, na comparação entre 2018 e 2019) não mentem. E têm sido o motivo desse avanço na redução do crime. Então eu acho que que é uma política que fez a Segurança Pública avançar. Sou a favor. Não do enfrentamento no sentido pejorativo, mas da tranquilidade do agente poder agir sem ser culpado preliminarmente. O agente do estado representa toda a população. Nós temos 500 mil habitantes aqui em Campos, que estão nos apoiando nas nossas ações. E o 8º Batalhão foi o que mais prendeu no estado do Rio de Janeiro. E, paralelamente a isso, nós não tivemos uma morte por intervenção dos agentes do estado. Então aqui nós exercermos aquilo que todo mundo prega: prisão sem nenhuma letalidade violenta com qualquer criminoso. Foram mais de duas mil prisões nesse cenário de guerra”.
Foi o que disse no Folha do Ar 1ª edição da manhã de hoje o tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa, comandante do 8º BPM, sobre a política do governo Wilson Witzel (PSC), de enfrentamento ao crime organizado. Ele também falou sobre os abusos das casas noturnas e seus clientes em áreas residenciais:
— A Polícia Militar se faz presente em todas essas regiões. Mas sabemos que existem várias casas noturnas, boates, e não existe a possibilidade estrutural de dar conta de tudo. Mas a Polícia Militar, sempre que acionada pelo 190, se faz presente. Da ação completa, nós estamos falando também da atuação do município (Guarda Civil Municipal e superintendência de Postura). É importante que haja integração, é importante que se faça a avaliação dos locais que estão sendo permitidos os alvarás. A Polícia Militar tem restrições legais: perturbação do sossego, infelizmente tem que se ter o ofendido. Se você perturba o sossego, você perturba o sossego de alguém. Eu sei que não é bom, não é legal, expõe, levar o solicitante. Mas é tipificado, a Polícia Militar não tem como mudar a legislação.
Nesse ponto da entrevista, o comandante Henrique foi contraposto com a análise do policial federal Roberto Uchôa, com especialização em Segurança Pública na UFF e mestrando em Sociologia Política pela Uenf. Que já questionou (aqui) essa suposta exigência legal de que os moradores impedidos de dormir na própria casa, durante a note e madrugada, tenham que acompanhar a condução de quem perturba a ordem pública até a delegacia de Polícia Civil:
— Essa é uma medida sem fundamento. Em tempos de disque denúncia e de incentivo ao papel da sociedade civil como auxiliar das forças policiais através do fornecimento de informações, expor a pessoa que faz a reclamação parece ser muito mais uma forma de evitar as denúncias, do que de realmente resolver o problema que aflige os moradores.
Ao que o comandante do 8º BPM, que foi também comandante da Guarda Civil Municipal de Volta Redonda por oito anos, alegou:
— Nós estamos falando da perturbação do sossego. A Polícia Militar sempre vai ao local, no sentido de equacionar, de abaixar o som, de acabar. Mas o policial militar não pode levar aquela pessoa à delegacia porque estava com o som alto. Porque vai chegar na delegacia e o delegado vai perguntar: mas quem é o ofendido? Então isso tudo é questionável.
E foi novamente contrastado sobre essa necessidade de exposição dos moradores de bairros residenciais impedidos de dormir, na análise da questão pelo presidente da OAB-Campos, Cristiano Miller. Que cobrou a participação da fiscalização também por parte do poder público municipal para solucionar o problema:
— Entendo que a exigência de identificação dos moradores vai contra todos os princípios básicos que norteiam a gestão da segurança pública. A ideia adequada deve ser no sentido de fomentar a participação da sociedade, sem qualquer risco de exposição. Se, para cumprir o seu papel, o poder público condiciona que o cidadão se exponha, é sinal de que efetivamente a legislação não está sendo cumprida pela municipalidade. Em verdade, a participação da sociedade se dará com a “denúncia”, mediante a apresentação dos focos do problema, jamais devendo ser exigido do cidadão que ele se identifique e se exponha. A participação do cidadão deve ser colaborativa. Sendo assim, o que se espera é que o poder público municipal cumpra com o seu papel fiscalizador e efetivamente zele pela ordem pública, preservando o cidadão que deseja simplesmente exercer os seus direitos e receber segurança pública de qualidade
O comandante do 8º BPM respondeu:
— Nós estamos trabalhando isso com a delegacia (de Polícia Civil), estamos tentando achar soluções que possam ser mais amenas para aquelas pessoas que sofrem.
Confira o vídeo, nos três blocos abaixo, da entrevista com o tenente-coronel Luiz Henrique Barbosa, comandante do 8º BPM:
A partir das 7h da manhã desta sexta (31), na Folha FM 98,3, o deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD) fechará a esta semana no Folha no Ar 1ª edição. Entre outros assuntos, ele falará sobre a representação parlamentar de Campos e região na Alerj. as articulações estaduais na política goitacá e suas projeções para as eleições municipais de outubro.
Quem quiser participar pode fazê-lo com comentários em tempo real no streaming do programa, cujo link será disponibilizado alguns minutos antes do seu início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.