No primeiro bloco da entrevista do vereador Jorginho Virgílio (Patri) e do jornalista Rodrigo Gonçalves, seu assessor e ex-editor-geral da Folha da Manhã, no Folha no Ar 1ª edição da manhã de hoje, os dois entrevistados falaram sobre a importância das redes sociais na política. E no segundo bloco do programa, com a participação em comentário nas redes sociais feito por outro vereador, Ivan Machado (PTB), quando o assunto era o G8 dos quais os dois edis fazem parte, o numeral do grupo “independente” da Câmara de Campos pareceu subtraído ao vivo na Folha FM 98,3.
Perguntado se não seriam inconciliáveis as diferenças políticas do G8 em ano de eleição municipal, com parte do grupo, inclusive sua liderança, apoiando o pré-candidato a prefeito Caio Viana (PDT), enquanto outra, como o próprio Jorginho, apoia o prefeito Rafael Diniz (Cidadania), pré-candidato à reeleição, o vereador do Patri (a caminho do DC do deputado estadual João Peixoto) respondeu:
— Eu acredito que pode ser que fique inconciliável, sim. Até o momento, não. Eu acho que a gente pode caminhar. Porque o grupo, além de ter sido montado para que tivesse mais respeito, principalmente do secretariado (de Rafael), ele também foi montado para um eventual segundo turno (a prefeito de Campos). Então, pode ser que o grupo vá à frente, sim, até outubro, ou o pleito for ao segundo turno.
Assessor de Jorginho, Rodrigo Gonçalves complementou o vereador. E aproveitou para alfinetar o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), que em sua última entrevista ao Folha no Ar, em 10 de fevereiro, questionou a permanência do G8:
— Wladimir esteve aqui no Folha no Ar e falou que o G8 não era mais G8. Em nenhum momento do grupo foi colocada a participação (de pré-candidatos a prefeito). Seja de Caio, de Wladimir, de pessoas ligadas ao Caio, ou ligado a Wladimir. O que foi colocado no G8 a todo o momento era que ali tinha pessoas que já tinham declarado seu racha com o governo e pessoas que queriam se manter na base do governo. O G8 nasceu de uma forma respeitosa. O que muitas vezes falta em grupos que a gente sabe que é imposição. Inclusive, Wladimir vem de um grupo que tudo foi sempre muito imposto. O G8 nascei de pessoas que não estavam satisfeitas com a postura do governo, mas que não seria declaradamente oposição, ou declaradamente situação, pessoas que queriam ficar na base e pessoas que não queriam ficar na base. E isso foi respeitado. O G8 se manteve vivo até agora por conta disso.
Foi quando o vereador Ivan Machado fez mais um comentário (confira aqui), no streaming do Folha no Ar, na página da Folha FM 98,3 no Facebook, ao final do segundo bloco:
— O G8, pelo menos na minha opinião, deixou de ser G8 pelos fatos relatados.
No terceiro e último bloco, dedicado à análise da eleição municipal de outubro, Jorginho abriu dando sua resposta ao colega do grupo:
— Nós já temos a opinião de um membro do G8, que falou aí na Web, que é o vereador Ivan Machado, que diz que para ele o G8 deixou de existir. Isso é a opinião dele. Mas se já é a opinião de um membro, acho até que tem que oficializar o desmanche do G8, se isso parte dele e de outros membros do G8. Se é a opinião só dele, que o G8 tem que deixar de existir, para ele oficializar, até hoje mesmo, a saída dele do G8. Se outros acharem que devem sair, vai lá e protocola o seu pedido de saída.
Confira abaixo os vídeos com os três blocos da entrevista do vereador Jorginho Virgílio e do jornalista Rodrigo Gonçalves ao Folha no Ar de hoje: