Em meio à crise mundial causada pela Covid-19, três instituições que vinham sendo bastante criticadas pelo obscurantismo que se espelhou como pandemia anterior pelo mundo, têm sua importância reforçada pela realidade dos fatos graves que se impõem: a ciência, os estados nacionais e a imprensa.
A ciência, como único meio da humanidade enfrentar o novo coronavírus. Os estados nacionais, cumprindo seu papel de liderar a população neste momento de crise global, como a “mão invisível do mercado” jamais poderia fazer — nem se lavada com água, sabão e álcool gel. Excetuados exemplos lamentáveis como o Brasil, onde o comportamento errático e cada vez mais isolado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é substituído pela liderança responsável dos governadores, numa ruptura federativa ainda sem desfecho.
Por fim, o alvo de ataques do presidente brasileiro e seus fieis de seita, cada vez menos numerosa, exatamente como se deu antes, com o lulopetismo no poder: a imprensa. A quem a população recorre em busca de informações confiáveis, em meio às fake news irresponsáveis que inundam as redes sociais. Neste sentido, para separar fato de fake sobre a pandemia do novo coronavírus, este blog inicia hoje um serviço de utilidade pública:
Na noite de sábado (21) uma médica de Campos, que não atua no Sistema Único de Saúde (SUS), divulgou vários áudios alarmistas de WhatsApp. Neles afirmou que uma jovem de 19 anos que deu entrada naqueles dia na UPH de Ururaí com quadro grave de pneumonia, sendo de lá transferida à UTI do Hospital Ferreira Machado, seria um caso confirmado de coronavírus.
É FALSO! Divulgado ontem, o resultado da jovem deu negativo para Covid-19. Seu diagnóstico é de grave doença respiratória por infecção bacteriana, não viral.
A mesma profissional de saúde, dedicada à medicina estética, que tem como público alvo a classe média alta goitacá, também denunciou em seus áudios de WhatsApp que o município não teria testes para o novo coronavírus. Ao que caberia o questionamento lógico, principal arma da ciência, incluída da medicina: se Campos não tivesse testes para confirmar o novo coronavírus, como afirmar que a jovem era caso confirmado da doença?
Essa perua é uma irresponsável.