A partir das 7h da manhã desta quinta (01), o convidado do Folha no Ar, na Folha FM 98,3, é o sociólogo José Luís Vianna da Cruz, professor da Candido Mendes. Ele falará sobre a perda de representatividade política da cidade e região com as mortes dos deputados estaduais João Peixoto (confira aqui) e Gil Vianna (confira aqui) por Covid-19, sobre a grave crise financeira de Campos (confira a série sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e dará sua projeção para as eleições municipais de novembro.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta quinta pode fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.
Faleceu na manhã de hoje (30), na UTI do Hospital Dr. Beda, o deputado estadual João Peixoto (DC). Assim como seu ex-colega de bancada, deputado estadual Gil Vianna (PSL), morto em 19 de maio (relembre aqui), João foi mais uma vítima da Covid-19. Ele tinha 75 anos e estava internado no Beda desde 27 de agosto, após apresentar sintomas da doença, tendo passado à UTI em 2 de setembro, após uma infecção bacteriana. O diagnóstico de Covid foi confirmado dois dias depois, quando seu estado de saúde piorou, ele teve que ser entubado e colocado em um respirador mecânico. Cumpria seu sétimo mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A despeito do jeito simples de homem do povo, que nunca perdeu, era considerado um dos maiores conhecedores de eleições em Campos e no Norte Fluminense.
João entrou para a política partidária como líder de classe. Foi presidente do Sindicato dos Taxistas em Campos, de onde se candidatou e ganhou a eleição à Câmara Municipal de Campos em 1992. Dois anos depois, o vereador se candidataria e elegeria a deputado estadual, onde cumpriu sete mandatos quase consecutivos. Ele não se reelegeu ao cargo apenas em 2002, quando saiu temporariamente da Alerj para ser secretário municipal de Agricultura no governo Arnaldo Vianna (PDT). Mas voltaria a se eleger deputado em 2006. E de onde só sairia agora, um quatro de século depois do seu primeiro mandato, não pela força do voto popular, mas da maior pandemia da humanidade nos últimos 100 anos.
Na relação profissional entre repórter e fonte, que muitas vezes, como em outras áreas, acaba derivando em amizade pessoal, João foi para mim, como para vários jornalistas de antes e depois, uma fonte de aprendizado constante. De como um homem do povo pode ser melhor leitor dos processos eleitorais do que muitos PHDs. Camaleônico em termos ideológicos, estava quase sempre ligado aos chefes do Poder Executivo. Mas para trazer, através dessa relação, benefícios à comunidade que o elegeu. Como a Ponte da Integração, ligando os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana sobre o rio Paraíba. Na qual empenhou seus últimos mandatos parlamentares. Mas que, infelizmente, ele morre sem ver entregue, faltando a conclusão da obra apenas em suas cabeceiras.
Desse seu sonho da Ponte da Integração, tão perto da conclusão à luz do sol real, João falou (confira aqui) em sua última entrevista ao programa Folha no Ar, na Folha FM 98,3, em 9 de março deste ano. Confira abaixo, nos três blocos de vídeo, o que o deputado disse na oportunidade ao jornalista Arnaldo Neto, ao radialista Marco Antônio Rodrigues e aos ouvintes da rádio líder em audiência de Campos e região:
Acabou agora há pouco o primeiro dos três debates a presidente dos EUA, para as eleições de 3 de novembro. E foi muito ruim. Mais próximo a um bate-boca de bar sobre futebol entre dois senhores de terceira idade, do que pela disputa do cargo mais importante da Terra.
Foram atuações fracas tanto de Donald Trump quanto de Joe Biden. Sem demonstrar seu habitual domínio diante da câmara de TV, o presidente republicano interrompeu quase sempre o tempo de fala do adversário. E foi por isso várias vezes advertido pelo moderador Chris Wallace. Mas não foi capaz de condenar os supremacistas brancos do seu país.
Biden não explorou devidamente a escandalosa sonegação de imposto de renda do bilionário Trump, revelada (confira aqui) no domingo pelo New York Times. O democrata teve sua dispersão acentuada pelas intervenções do adversário. E se deixou abalar pessoalmente com os já esperados ataques ao seu filho caçula Hunter, acusado de corrupção na Ucrânia.
Trump pode se orgulhar de não ter sido engolido pelo escândalo recente da sua sonegação fiscal. E, para quem achava Biden fraco, ele deu mostras de contudência ao chamar o adversário de “pior presidente da história dos EUA”, “palhaço” e “racista”. Nada que deva afetar quem vota em Trump, a despeito de qualquer coisa, ou quem já votaria em qualquer um capaz de tirá-lo do poder.
A questão que pode decidir a eleição são os 14% do eleitorado dos EUA que, segundo as pesquias, ainda não definiram sua escolha a presidente. Para estes, em um país onde o voto não é obrigatório, o debate não estimulou ninguém a sair de casa em 3 de novembro.
A partir das 7h desta quarta (30), o convidado do Folha no Ar, na Folha FM 98,3, é o petroleiro Tezeu Bezerra, coordenador-geral do Sindipetro-NF. Ele falará sobre a queda de arrecadação com as receitas do petróleo e do julgamento da partilha dos royalties marcado para 03 de dezembro no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a grave crise financeira de Campos (confira a série sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e fará sua projeção para as eleições municipais de novembro.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta quarta pode fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.
Com 11 nomes na disputa pela Prefeitura de Campos, mesmo diante da grave crise financeira do município (veja a série sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), o Grupo Folha promoveu na manhã de hoje um sorteio. E, em critério aleatório, ordenou suas entrevistas com os candidatos às urnas de 15 de novembro.
Diante dos representantes das 11 candidaturas, reunidos virtualmente pela plataforma Google Meet, as entrevistas do jornal Folha da Manhã e do site Folha1 foram marcadas. E serão publicadas, em espaço igual de duas páginas para cada, nos dias 03, 07, 10, 14, 17, 21, 24, 28 e 31 de outubro; além dos dias 04 e 07 de novembro.
Já no programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3, das 7h15 às 9h15 da manhã, o mesmo espaço de duas horas também será destinado a cada um dos candidatos. Serão duas vezes, em duas rodadas consecutivas de entrevistas. A primeira será de 5 a 20 de outubro. A segunda repetirá a mesma ordem, de 22 de outubro a 06 de novembro.
“A democracia é o pior dos regimes, à exceção de todos os outros”, ressalvava o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill. Eleito para enfrentar e ajudar a derrotar a ameaça do nazifascismo na II Guerra Mundial (1939/1945), ele tinha a noção do trabalho que dá. E que se reforça em um momento como o atual, quando parte considerável da população brasileira perde o constrangimento de se dizer saudosa da ditadura.
Em nome da democracia e em sua defesa intransigente, a Folha espera ajudar a orientar a escolha dos mais de 320 mil eleitores campistas, aptos a votar em 15 de novembro. O que só se faz discutindo os problemas do município, que não são poucos. E as propostas reais daqueles que pedem seu voto para governar mais de meio milhão de almas.
Nesse sentido, confira abaixo a ordem das entrevistas dos 11 candidatos a prefeito de Campos na Folha da Manhã e Folha1, e na Folha FM 98,3:
A partir das 7h da manhã desta terça (29), o convidado do Folha no Ar, na Folha FM 98,3, é o sociólogo Roberto Dutra, professor da Uenf. Ele falará sobre o negacionismo nos polos políticos da direita e esquerda, assim como sobre o confronto e características em comum entre o bolsonarismo e o identitarismo. Também analisará a grave crise financeira de Campos (confira a série sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e fará sua projeção para as eleições municipais de novembro.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta terça pode fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.
Em artigo publicado no último dia 19, fiz uma análise histórica sobre o papel protagonista que a ex-URSS teve na vitória sobre a Alemanha de Hitler, na definição da II Guerra Mundial (1939/1945) na Europa. Que foi feita em extensão a um debate nas redes sociais com um arrivista liberalóide de província. Que, sem nunca ter lido um livro sobre o tema, insistiu em negar o fato histórico com base em artigo buscado às pressas na prateleira sortida do São Google, além da mitologia sobre a II Guerra produzida pelo cinema de Hollywood. E que, com complexo de Jimmy Neutron, buscou vender como… ciência.
Além da boa acolhida que o artigo teve de leitura, inclusive de alguns historiadores da cidade, alguém de outra área, que não o leu, escreveu algo muito parecido sobre o mesmo tema na última sexta (25). Como o audiovisual também pode ser uma boa fonte de informação, se baseou no documentário “Libertação”, dirigido por Yuri Ozerov, produzido na URSS de 1971, esquecido nos anos 1980, mas recuperado e remasterizado nos anos 2000. Ao resumi-lo em seu ex-blog, o economista e ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) provou que nem todo liberal precisa ser um imbecil negacionista. Nem lançar sombra ideológica sobre fatos históricos em busca de holofote.
Sobre o papel protagonista da URSS na definição da II Guerra na Europa, leia aqui o artigo publicado no dia 19, na Folha da Manhã e neste blog. E aqui o que Cesar Maia escreveu seis dias depois em seu ex-blog, com algumas referências e conclusões muito semelhantes. A partir da leitura de ambos, tire as suas próprias.
A partir das 7 da manhã desta segunda (28), quem abre a semana do Folha no Ar, na Folha FM 98,3, é o cientista político Márcio Malta, professor da UFF. Ele falará sobre o revisionismo marxista assumido pelo compositor Caetano Veloso e as reações liberais que isso gerou (confira aqui), sobre a grave crise financeira de Campos (confira a série sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e fará sua projeção para as eleições municipais de novembro.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta segunda pode fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.