Não foi um ano fácil. Dos 48 que tenho de vida, certamente foi o mais difícil ao mundo. E não creio que ninguém abaixo da casa dos 80 e poucos anos, que traga alguma memória de infância da II Guerra Mundial (1939/1945), possa dizer diferente. Foi o ano da Covid-19, doença que data em seu nome o ano em que surgiu. Para parar o mundo no ano seguinte, ainda presente, a menos de 48 horas de se tornar passado.
O blog faz a partir de hoje uma pequena pausa. Para retornar à ativa no dia 4. Enquanto 2021 não vem, o desejo sincero é de que ele chegue com realizações, paz e muita saúde a você, leitor. De coração, que seja um ano menos difícil para todos.
E, especialmente a você, que passou o ano pregando contra o uso da máscara e o isolamento social, que primeiro defendeu a Cloriquina como “cura” à Covid, para depois questionar a vacina como cura, peço, por favor: reflita! Ainda há tempo.
O pedido não é só por você. “I believe in you my soul, the other I am” (“Eu creio em ti alma minha, o outro que sou”) versejaria Walt Whitman, poeta maior dos EUA. É por alguém que sente dor, amor, ódio, alegria, tristeza, desejo, saudade e sofre, exatamente como você.
Caso contrário, você nunca sairá de 2020. Este ano terrível jamais o abandonará, preso como uma bola de ferro acorrentada ao pé da sua alma. Em nome dela, que é o outro, peço mais uma vez: por favor, reflita! Ainda há tempo.
Se Deus quiser, até um ano melhor. Para você, para mim e o outro. Inté!
Parabéns? E feliz 2021