Após ameaçar com “pólvora” os EUA de Biden já eleito presidente (relembre aqui), cuja vitória só reconheceu 38 dias após sua confirmação oficial, tudo por conta de ameaças de sanções comerciais ao Brasil pelas queimadas criminosas da Amazônia, Jair Bolsonaro hoje arregou. E mandou ao novo ocupante da Casa Branca uma carta. Nela, pasme você, meu amigo machão deste “país de maricas”, o capitão disse:
— Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais.
Por sua vez, quando ainda disputava uma vaga nas primárias democratas para ser candidato a presidente contra Donald Trump, Biden afirmou em março de 2020, em entrevista ao site America Quarterly:
— O presidente Bolsonaro deve saber que se o Brasil deixar de ser um guardião responsável da Floresta Amazônica, minha administração reunirá o mundo para garantir que o meio ambiente seja protegido.
Com Biden hoje no primeiro dia dessa mesma administração, Bolsonaro lembrou aquele “valente” de bar, que fala o que quer a outro cliente e escuta o que não quer. Levanta-se da mesa simulando braveza e, só após ser seguro por outra pessoa, passa a bradar, estufando o peito como pombo:
— Me solta! Me solta! Agora é na porrada! Agora é na porraaadaaa!!!!
Mas, ao ser atendido e solto, suplica no ouvido de quem o soltou:
— Pô, pelo amor de Deus! Me segura aí, taôkey?