Segundo fonte do alto escalão do governo Wladimir Garotinho (PSD), Campos deve fechar novamente o comércio dos serviços não essenciais do município, por conta do aumento rápido da ocupação dos leitos clínicos e de UTI das redes pública e privada para Covid-19. Uma reunião do comitê de crise será convocada emergencialmente para esta sexta-feira (19), quando a decisão deve ser oficializada, com base em critérios estatísticos e epidemiológicos que indicam a volta da Fase Amarela à Laranja. Para dar tempo aos comerciantes de se prepararem, ela deve passar a vigorar a partir da próxima terça (23).
Com a mudança de fase, a previsão inicial é de parar por uma semana, como aconteceu (confira aqui e aqui) entre 19 e 24 de janeiro. O objetivo será tentar achatar a curva de contaminação da doença, que voltou a explodir com a chegada à cidade de variantes mais agressivas do vírus, e evitar o colapso da rede de saúde do município, para não deixar doentes morrerem sem direito a atendimento. No hospital da Unimed, por exemplo, com todos seus 17 leitos de UTI, hoje já não há mais vaga para pacientes de Covid.
O crescimento exponencial da doença em Campos, é também registrado no hospital privado Dr. Beda; além dos públicos Ferreira Machado, Geral de Guarus e São José; e dos conveniados Santa Casa de Misericórdia, Álvaro Alvim, Plantadores de Cana e Beneficência Portuguesa, onde está instalado o Centro de Controle e Combate ao Coronavírus (CCC). No programa Folha no Ar de ontem (15), da Folha FM 98,3, o presidente da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, Renato Faria, já tinha alertado (confira aqui) sobre a rápido aumento da demanda de internação de doentes de Covid no CCC nestes primeiros 15 dias de março.
— Campos não é uma ilha. Com os 100% de ocupação de leitos para a pandemia no Noroeste (confira aqui) e com Macaé à beira da Fase Vermelha, Campos, que está entre os dois, tem que se preparar para não entrar também em colapso da sua rede de saúde — explicou a fonte do governo Wladimir.
Confira a taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTI para Covid, na rede pública, conveniada e privada de Campos:
Leia a reportagem completa na edição da Folha da Manhã desta quarta (17).
Esse (trecho excluído pela moderação) não tá nem aí pro povo isso e tudo uma jogada política ,ele q vê o povo passando fome esse (trecho excluído pela moderação) gosta d ver o povo na miseria
Caro Magno Barreto Lemos,
Seu comentário trouxe adjetivos chulos e ofensivos, que não são aceitos neste blog, nem em nenhum outro hospedado no Folha1. Mas, dado que a alternativa ao fechamento momentâneo do comércio, parece ser o de mais campistas mortos pela Covid, talvez sem direito sequer a um leito de hospital, há outro adjetivo que se aplica ao “pensamento” do qual seu comentário é fruto: HOMICIDA!
Grato pela chance do contraponto!
Aluysio
1. Não entendo uma reunião “emergencial” levar três dias para acontecer.
2. Também não entendo haver fonte oculta “do alto escalão do governo”, quando a grave situação exige total transparência.
3. Afirmar que “Campos não é uma ilha” é a maior bobagem que li hoje.
Cara Celia Regina,
Sigilo de fonte é garantia constitucional. E afirmar, por oposição, que “Campos é uma ilha”, resume suas três bobagens em uma.
Parabéns pela capacidade involuntária de concisão!
Aluysio
As vidas são mais importantes do que a política, do que a performance do comércio, do que tudo! Pena que muitos ignoram os riscos, pois se acham imbatíveis ou imunes, até o COVID alcançá-los ou levar alguém que amam. Obrigado pelo alerta, Aluysio! Grato também à sua fonte.