“Vamos manter o nome de Kapi no anfiteatro que ele inaugurou e batiza. E manter a parceria com a Associação Evangélica de Campos (AEC), para conservação e manutenção de todo o Parque Alberto Sampaio. No espaço entre o anfiteatro Kapi e onde o Camelódromo funciona provisoriamente, passará a se chamar Praça da Bíblia. Assim todos, artistas e religiosos, poderão usar o Parque, que também continuará a se chamar Alberto Sampaio, garantindo que ele será cuidado, sem ônus ao poder público”. Foi o que garantiu agora ao blog o prefeito Wladimir Garotinho (PSD).
Desde que foi noticiado (confira aqui) na segunda (28), o projeto do governo Wladimir de entregar a administração do Parque Alberto Sampaio à Associação dos Evangélicos de Campos (AEC), passando-a a chamá-la de Praça da Bíblia, o assunto gerou polêmica, que hoje foi abordada com detalhes aqui, pelo blog e pela Folha. Sobretudo porque o espaço público foi batizado desde 2017 (confira aqui) com o nome do diretor teatral, poeta e carnavalesco Antonio Roberto de Góes Cavalcanti, o Kapi, morto em 2015.
Para discutir a questão uma reunião extraordinária virtual do Conselho Municipal de Cultura (Comcultura) de Campos foi convocada para às 19h desta sexta (02). Com o Comcultura presidido pela presidente também da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas (confira aqui) a nova proposta de Wladimir será apresentada oficialmente à classe artística e cultural do município.
Não sei o que é pior.
Um Palco com nome de Kapi sendo ocupado pra realização de cultos evangélicos é no mínimo desonrar a memória do artista que ele foi. Nesse caso é melhor tirar o nome dele disso, já que a administração pública, pelo visto, mantém sua decisão sem nenhuma consulta e discussão prévia com a comunidade. Lamentável!