O ex-craque Romário (PL) está dando de goleada na disputa pela única vaga para se reeleger ao Senado Federal pelo Estado do Rio. Mas, apesar da preferência pelo senador bolsonarista, o eleitor fluminense dá ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a liderança fora da margem de erro na corrida pelo Palácio do Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez toda a sua carreira política no RJ. A exatos 73 dias das urnas de 2 de outubro, foi o que revelou hoje a pesquisa Ipec (antigo Ibope), feita entre os últimos sábado (16) e terça (19), com 1.008 entrevistados de 31 municípios.
Ao Senado, Romário apareceu com 30% das intenções de voto na Ipec. São 19 pontos de vantagem sobre segundo colocado, que ainda não confirmou a intenção de concorrer a senador: o ex-prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos), com 11%.
Por sua vez, na Ipec presidencial estimulada no Estado do Rio, Lula ocupa a liderança isolada, com 41% das intenções de voto. E vem seguido por Bolsonaro, com 34%. São 7 pontos de vantagem do petista sobre o capitão, fora da margem de erro de 3 pontos para mais ou menos da pesquisa.
Na corrida ao Senado pelo RJ registrada pela Ipec, depois de Romário e Crivella, vieram o deputado federal Alessandro Molon (PSB), com 9%; os também deputados federais Clarissa Garotinho (União) e Daniel Silveira (PTB), ambos bolsonaristas, com 6% cada; e o deputado estadual André Ceciliano (PT), com 4%; e o babalaô Ivanir dos Santos (PDT), com 1%.
Na corrida presidencial no RJ registrada pela Ipec, depois de Lula e Bolsonaro, vieram o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6% das menções; a senadora Simone Tebet (MDB), com 2%; e o deputado federal André Janones (Avante), o influenciador digital Pablo Marçal (Pros) e a socióloga Vera Lucia (PSTU), com 1% de menções cada.
Segundo a pesquisa Ipec, Lula também ganharia o segundo turno presidencial entre o eleitorado fluminense: 47% contra 39% de Bolsonaro. Outros 12% disseram que vão votar em branco ou anular o voto, com 2% de indecisos. Na pesquisa espontânea, a vantagem no Estado do Rio também é do petista: 35% contra 30% do capitão.