Entre cinema e literatura, 5 dicas de filme no streaming

 

Em “Hemingway e Guellhorn”, na HBO Max, Clive Owen é Ernest Hemingway e Nicole Kidman, a terceira esposa do escritor: a jornalista Martha Guellhorn

 

Estrelado por Margot Robbie e Brad Pitt, “Babilônia” está disponível para alugar na Prime Video

Este blog tem um grupo de WhatsApp, que divide com o programa Folha no Ar. E que é considerado entre os mais conceituados da cidade. Sua moderação, por certo, dá trabalho. Mas gera boas pautas e debates. Em um deles, o blogueiro e servidor federal Edmundo Siqueira, em diálogo a partir da crítica aqui publicada sobre o filme “Babilônia” (2022), de Damien Chazelle, sugeriu outro: “Hemingway e Gellhorn” (2012), de Philip Kaufman.

“Babilônia” está disponível para aluguel na plataforma de streaming Prime Video, da Amazon. “Hemingway e Gellhorn”, na HBO Max. A sugestão se deu porque o primeiro filme trata dos “loucos” anos 1920 em Hollywood. E sua crítica lembrou ter sido um período ricamente narrado na prosa de dois mestres da literatura dos EUA: F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway. Este, como o nome indica, tem sua vida retratada em “Hemingway e Guellhorn”.

A partir da sugestão do Edmundo, como deve ser em um diálogo entre cinema e literatura, vieram outras. Que podem servir de sugestão a quem ainda não conferiu algum desses filmes no streaming. Ou que, com mais de informação, deseje revê-los. Abaixo, sigamos a elas:

 

Na vida real da Paris de 1925, os grandes mestres da prosa no modernismo dos EUA, Ernest Hemingway e F. Scott Ftizgerald

 

“Hemingway e Gellhorn” (2012) é, sim, uma boa pedida a quem assina a HBO Max. Com as atuações consistentes de costume de Clive Owen e Nicole Kidman. E com direito a Rodrigo Santoro como guerrilheiro republicano que toma sumiço dos “aliados” soviéticos em plena Guerra Civil Espanhola (1936/1939). Retratada no romance “Por quem os sinos dobram”, de Hemingway, resgatou ao modernismo o grande poeta inglês John Donne, contemporâneo e conterrâneo de Shakespeare.

 

Com a garrafa na mão, o Hemingway interpretado por Corey Stoll em “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, disponível na Netflix e HBO Max

 

Das opções para conhecer o Hemingway e os “loucos” anos 1920, destacaria ainda “Meia noite em Paris” (também de 2012), de Woody Allen, disponível tanto na HBO Max quanto na Netflix. Onde um Hemingway inspirado em seu livro “Paris é uma festa” rouba a cena mais pela personagem, do que por sua interpretação meio estereotipada por Corey Stoll. Que traz também um F. Scott Fitzgerald em boa atuação de Tom Hiddleston.

 

Disponível na HBO Max e na Prime Video, Leonardo DiCaprio estrela a última adpatação ao cinema de “O grande Gastby”, romance de F. Scott Fitzgerald

 

Mas, para conhecer a talvez melhor obra literária sobre os EUA dos anos 1920, indico também “O grande Gatsby” (2013), do sempre autoral diretor Baz Luhrmann. Está disponível na HBO Max e na Prime Video, com Leonardo DiCaprio estrelando a mais recente adaptação ao cinema do romance de F. Scott Fitzgerald. Há quem ache “Suave é a noite” a grande obra do autor. É uma disputa dura.

 

Colin Firth vive o lendário editor Max Perkins, enquanto Dominic West interperta Hemingway em “O mestre dos gênios”, disponível na HBO Max

 

Por fim, trazendo Hemingway (Dominic West) e Fitzgerald (Guy Pearce) novamente juntos no cinema, há também “O mestre dos gênios” (2016), de Michael Grandage. O título faz menção ao lendário editor Max Perkins (Colin Firth), que descobriu e lançou os dois grandes romancistas. Assim como, depois, o escritor Thomas Wolfe (Jude Law), cuja relação com seu editor dita o filme. Que está disponível na HBO Max.

 

Confira abaixo os trailers de 1) “Babilônia”, 2) “Hemingway e Guellhorn”, 3) “Meia noite em Paris”, 4) “O grande Gastby” e 5) “O mestre dos gênios”:

 

 

 

 

 

 

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