Dois mil e vinte e três foi um ano muito difícil. À Folha da Manhã, aos seus leitores e a toda Campos — como qualquer tribo que perde um jovem muito promissor — marcou a morte do jornalista Ícaro Paes Pasco Abreu Barbosa, com apenas 23 anos, na noite de 13 de maio.
Como foi na morte do seu avô paterno, o jornalista Aluysio Cardoso Barbosa, em 15 de agosto de 2012, aos 76 anos, Ícaro marcou por ser querido. Não apenas pela família, amigos e colegas de trabalho, mas por suas fontes e a comunidade que buscou dar voz através da Folha. Cuja transição à era digital ele passou a liderar desde 2021, como diretor de redes sociais do jornal.
Aluysio e Ícaro representam três gerações destes 45 anos da Folha da Manhã, 46 no próximo dia 8 de janeiro. Neste quase meio século, a retrospectiva de Campos e do Norte Fluminense se conta através das páginas deste jornal. Que, órfão de ambos, chega ao ano eleitoral de 2024 com a missão de manter vivo o legado de jornalismo profissional de um avô e seu neto.