Debate mesquinho entre “pais” e “mães” do PAC a Campos

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

 

“Pais” e “mães” do PAC em Campos

No que interessa ao campista tanto quanto sua eleição de prefeito e vereador, na quinta o presidente Lula (PT) anunciou (confira aqui) seu novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nele foram projetados a Campos investimentos de R$ 51,41 milhões. Destes, R$ 39,92 milhões à restauração (confira aqui) do solar histórico do Asilo do Carmo. E outros R$ 11,49 milhões entre um Centro de Reabilitação, Samu, duas UBS e um espaço esportivo. Bastou para iniciar (confira aqui) uma disputa entre políticos de Campos pela “paternidade” e “maternidade” do PAC. É a escola Dilma Rousseff (PT), eleita presidente em 2010 como “mãe do PAC”. Deu no que deu.

 

George Gomes Coutinho e Natália Soares (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

“Não é favor”

Argumento mesquinho, embora infelizmente natural em ano eleitoral, o “favor” político do PAC integralmente bancado pelo imposto do contribuinte foi desmistificado (confira aqui) pelo cientista político George Gomes Coutinho, professor da UFF-Campos: “Política pública não é uma discussão de vontades ou de favores pessoais. Partir desse princípio é entrar numa discussão de baixa qualidade”. Ele foi endossado no Folha no Ar de ontem (confira aqui) pela professora Natália Soares, pré-candidata do Psol a vereadora: “Em relação ao PAC, é função do Governo Federal também, ou seja, não é essa coisa de ‘nossa, o Lula’. Não é favor, é o papel”.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

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