Como analisar o resultado anunciado das eleições presidenciais da Venezuela no último domingo (28) e as reações que gerou pelo mundo, inclusive na hoje dividida esquerda sul-americana? É o que tentarão no Folha no Ar desta quinta (1º), ao vivo, a partir das 7h da manhã, o radialista Cláudio Nogueira e os jornalistas Aluysio Abreu Barbosa e Edmundo Siqueira.
Os três também analisarão a posição oficial do PT, classificando a eleição venezuelana (confira aqui) de “jornada pacífica, democrática e soberana”. E dos possíveis efeitos disso na popularidade do governo Lula3 e nas eleições municipais do Brasil em 6 de outubro, daqui a exatos 67 dias.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta terça poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook e no YouTube.
Paraíba do Sul em tempo de estiagem em análise por Carlão Rezende, Guilherme Souza, Giuliano Tinoco e João Gomes Siqueira (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
Geosmina na água do Paraíba
A falta de chuva e o baixo nível do rio Paraíba do Sul provocaram o efeito da geosmina (composto orgânico da proliferação de algas) na água captada e distribuída em Campos. O que gerou inúmeras queixas da população sobre seu gosto e odor. Muito embora a geosmina não seja danosa à saúde, a incerteza gerou especulações e áudios anônimos alarmistas em grupos de WhatsApp, crescendo a procura de água mineral na cidade. A concessionária Águas do Paraíba reforçou o tratamento contra a geosmina com carvão ativado. O que provocou uma tonalidade mais escura no rio na manhã de ontem (30). E voltou a gerar especulações.
Com tratamento de carvão e sem toxina
O tratamento do alarmismo foi a verificação dos fatos pela ciência. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que “após a análise realizada por um técnico do instituto, foi constatado que a mancha resultou do carvão ativado utilizado pela concessionária no tratamento da água”. Enquanto resultado prévio do exame da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) enviado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na investigação da 1ª Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público Estadual em Campos, revelou que a água do Paraíba não contém a toxina saxitoxina. Como a Águas do Paraíba já tinha informado.
Análise da Uenf
Na matéria da Folha de sábado (27), da jornalista Ingrid Silva, o fenômeno da geosmina foi esclarecido pelo professor Carlão Rezende, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Uenf, que testou a água do rio: “O que há é a produção de um composto chamado geosmina. Não existe nada na literatura que aponte efeitos toxicológicos à população humana, mas ele gera alteração no padrão organoléptico (odor e sabor). O que a gente está vendo é se, junto com isso, não tem outras coisas. Mas, em relação a esse cheiro e o gosto, a substância não produz risco para a população”, garantiu o cientista. Que hoje fala do assunto no Folha no Ar.
Análise do Projeto Piabanha
Também na Folha de sábado, a informação sobre a geosmina foi confirmada pelo biólogo e diretor técnico do Projeto Piabanha, Guilherme Souza: “Planta precisa de sol. Alga é planta, só que fica debaixo d’água. Quando temos um momento como esse, sem inverno, pouco volume de água no rio e muito adubo na água, é tudo que a planta quer. Aí tem uma proliferação excessiva naquele ecossistema aquático, que é essa cor verde. Quanto maior a quantidade de sol que entra naquele sistema, mais ela vai fazer a fotossíntese. Mas, em um rio saudável, ele não fica verde, porque é nutriente limitante: nitrogênio e fósforo”, explicou o biólogo.
Versão da Águas do Paraíba (I)
Na segunda (29), o diretor executivo da Águas do Paraíba, Giuliano Tinoco, foi o entrevistado do Folha no Ar. Ele afirmou: “Respondendo à pergunta mais importante, a água está própria para consumo. A gente vem afirmando isso desde terça (23). Apesar de as notas serem acrescidas de novas informações, com novos laudos, a informação de que a água está própria para consumo, saudável e segura é a mesma desde sempre. As reclamações começaram na segunda e começamos a dosar o carvão ativado, ainda sem nenhuma análise que confirmava a presença de algas, geosmina”, garantiu o diretor da concessionária.
Versão da Águas do Paraíba (II)
“Pela questão das queixas, já na segunda a gente começou a dosar. Mas, de fato, na terça (24) aumentou bastante o número de reclamações. A gente atende a 165 mil residências. Se você multiplicar uma média de três pessoas, a gente deve estar falando aí em torno de 400 mil pessoas abastecidas pela água do Paraíba do Sul. As pessoas conseguiram reclamar, abrir suas solicitações, as equipes foram aos locais, fizeram a verificação, coletaram água para análise. Adotamos o mesmo processo de qualidade que é sempre feito nesses casos”, explicou Giuliano Tinoco, falando em nome da Águas do Paraíba, na Folha FM 98,3.
Problema recorrente em ano sem chuva
No Folha no Ar de ontem (30), o entrevistado foi João Gomes Siqueira, diretor do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba. Ele alertou: “Uma coisa que precisa se precisa ter em mente é que isso é recorrente. Em anos de chuva, como o ano passado, isso não ocorre. A chuva está diretamente ligada à qualidade da água. Quando estamos como agora, há 60 dias sem chover aqui e em Minas (Gerais), na Bacia do Paraíba do Sul, a qualidade da água cai muito. É importante a população saber que uma coisa é a agua bruta, que passa no rio Paraíba, outra coisa é a água que sai da torneira. No caso da geosmina, é difícil tirar ela no tratamento. É preciso carvão ativado e outras coisas que estão sendo feitas, pela Águas do Paraíba”.
Abaixo do mínimo necessário
“Dependemos da natureza. Sem chuva, a vazão do rio diminuiu muito, a cerca de 4,63 metros de cota. Isso equivale a uma vazão de 177 metros cúbicos por segundo. A vazão mínima para o rio sobreviver, não só em qualidade de água, seria de 252 metros cúbicos por segundo. Isso está definido em estudos. Ou seja, estamos com 30% a menos que o mínimo necessário. E o que estamos vendo é isso: o rio está morrendo. E sua água bruta é de péssima qualidade. A Águas do Paraíba faz todos os esforços para tratar, mas como tratar uma coisa naturalmente ruim?”, questionou, na Folha FM, o diretor do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba.
Professor do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Uenf, Carlão Rezende é o convidado do Folha no Ar desta quarta (31). Ele falará sobre os testes que fez (confira aqui, aqui e aqui) na água do rio Paraíba do Sul, após a população se queixar do odor e sabor da água fornecida em Campos.
Carlão também falará do efeito da geosmina (derivado da proliferação de algas) que teria causado o problema, do carvão usado no tratamento da água que ontem teria gerado (confira aqui) uma tonalidade escura no Paraíba e da periodicidade do monitoramento do rio. Por fim, como ex-candidato duas vezes a reitor da Uenf, ele analisará o caso (confira aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) da denúncia anônima de assédio na universidade, bem como sua apuração administrativa e criminal.
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Diretor do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba, João Gomes Siqueira é o convidado do Folha no Ar nesta terça (30), ao vivo, a partir das 7h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele falará sobre as queixas da população sobre o odor e o gosto da água (confira aqui e aqui) fornecida em Campos.
João também falará sobre fontes de captação d’água em Campos para além do Paraíba. Por fim analisará a seca do rio com a estiagem e questão local dentro das mudanças climáticas do planeta.
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George Gomes Coutinho, cientista político, sociólogo e professor da UFF-Campos
Eleições 2024 e o “efeito Witzel”
Por George Gomes Coutinho
Ando acompanhando com muita atenção as entrevistas de candidatos/pré-candidatos a prefeito(a) de Campos para estas eleições. Eis uma das melhores maneiras de conhecer justamente o que a classe política local anda pensando, sobre eles mesmos e sobre a cidade.
Neste trabalho de audição atenta e respeitosa, um ponto tem se repetido, especialmente entre os nomes mais à direita: a esperança no que estou chamando de “efeito Witzel”. Me explico.
Nas eleições de 2018 tivemos o crescimento espantoso das intenções de voto de Wilson Witzel, ex-governador impichado do RJ e também meu colega no PPGCP/UFF em Niterói. Antes de prosseguir advirto ao leitor que não tenho nenhuma responsabilidade nos dois pontos biográficos que citei. Fiz até mesmo declaração pública de voto em Eduardo Paes para o Governo do Estado naquela ocasião.
De todo modo Witzel, até então um ilustre desconhecido e muitas vezes apelidado de Pretzel entre seus detratores, disparou na reta final nas intenções de voto e ganhou o pleito para governador do RJ no segundo turno. Com consistentes quase 60% dos votos válidos.
Esta disparada na intenção de votos não foi detectada no decorrer de 2018 e causou até perplexidade. Eis o “efeito Witzel”.
Em Campos, até o presente momento, as pesquisas de intenção de voto e de humor do eleitor com a atual administração indicam que Wladimir Garotinho pode, sim, liquidar a fatura já no primeiro turno. A questão é que nas entrevistas os opositores de Wladimir apostam na possibilidade de ocorrer o “efeito Witzel”. Ou, em outros termos, há a esperança declarada de que um ou mais nomes na concorrência eleitoral possam surpreender a todos nós e produzir uma reversão de expectativas na concorrência para a Prefeitura.
O maior problema deste raciocínio é desconsiderar o contexto das eleições de 2018 e até mesmo o pleito de 2016.
A conjuntura foi uma tempestade perfeita. Lavajatismo, antipolítica, prisão de Lula (que liderava as intenções de voto para presidente em 2018), diversos nomes se apresentando com um discurso antissistema e se vendendo como vacina “contra tudo o que está aí”. Foi isso que levou diferentes agentes com discurso, verídico ou não, de outsiders ao poder. Vide Dória em Sampa com seu papo “não sou político, sou empresário”, Kalil em BH e até mesmo Rafael Diniz em 2016, o primeiro eleito para a Prefeitura campista que não era egresso do grupo Garotinho.
Bolsonaro, Witzel, igualmente, ambos em 2018, surfaram uma onda muito específica que os alçou ao poder.
Dois mil e dezesseis e 2018 não foram anos de “eleições normais”. A conjuntura produziu diversos resultados surpreendentes.
Bem, e agora? A conjuntura não é a mesma. Diferentes análises indicam que as eleições de 2022 se movimentaram para alguma normalidade, tendo menos espaço para outsiders nos executivos locais, estaduais e nacional. Ou seja, longe de quebras bruscas e reversões radicais de expectativas, estamos voltando para um comportamento “normal” do eleitor onde este avalia simplesmente seu bem-estar, se o trabalho de policy making (elaboração de políticas) lhe é satisfatório ou não.
Penso que a tendência do processo de alguma desradicalização em curso, iniciado em 2022 e presente nos discursos de diferentes candidatos aos executivos estaduais, pode seguir neste 2024.
Dois mil e vinte e quatro tá com um “jeitão” de eleição normal. O humor (mood) do eleitor, que produziu o “efeito Witzel”, parece não estar presente.
Então, tudo mais constante, parece que a vantagem do incumbente campista segue até termos fatos novos que produzam a reversão de expectativas.
Ex-prefeitável Carla Machado e os seis nomes que constavam na pesquisa Real Time Big Data a prefeito de Campos: Wladimir Garotinho, Delegada Madeleine, Thiago Rangel, Jefferson Azevedo, Alexandre Buchaul e Clodomir Crespo (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
Sem nova pesquisa a prefeito de Campos
Esperada na quinta (25), como registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob inscrição RJ-07597/2024, a pesquisa Real Time Big Data a prefeito de Campos (confira aqui) não foi divulgada. O jornal carioca O Dia encomendou um levantamento presencial, mas ele teria sido feito por telefone. No registro da pesquisa no TSE, consta sobre sua metodologia: “consiste na realização de entrevistas pessoais”. Uma fonte da direção do jornal disse: “Pedimos pesquisa presencial em campo e eles a fizeram por telefone, o que gerou grande descontentamento. Pesquisas telefônicas sempre geram distorções, críticas e possíveis ações judiciais”.
Expectativa criada e frustrada
Quem primeiro anunciou, na segunda (22), a expectativa da pesquisa Big Data sobre Campos para quinta foi (confira aqui) o jornalista Arnaldo Neto. Na última quarta (24), véspera da divulgação prevista no TSE, esta coluna disse (confira aqui) sobre a pesquisa Big Data de julho registrada a prefeito de Campos: “Amanhã (anteontem) está registrada no TSE a divulgação de pesquisa Real Time Big Data à eleição a prefeito de Campos, contratada pelo jornal carioca O Dia. Será a primeira registrada na cidade desde que a Prefab Future, de 26 de maio, deu (confira aqui) liderança folgada a Wladimir Garotinho (PP), com 53,7% de intenção de voto na consulta estimulada”.
Indagações ficaram sem resposta
Como base na última pesquisa registrada de Campos e à espera da registrada para ser divulgada na quinta, a coluna antecipou as principais indagações entre as duas: “Além de saber se o prefeito Wladimir mantém a possibilidade de fechar a fatura no 1º turno, a pesquisa de amanhã (anteontem) responderá a outra importante pergunta: para onde foram os 18,7% de intenção de voto da deputada estadual e ex-prefeitável Carla Machado (PT), registrados na Prefab de 26 de maio”. A partir daquela pesquisa, foi especulado se Wladimir não teria alcançado seu teto de intenções de voto. Se herdar votos de Carla, esse teto pode ser elevado.
Pulverização dos votos de Carla?
Pesquisas internas e sem registro no TSE, feitas após a desistência de Carla tanto do grupo dos Garotinho, quanto dos Bacellar, apontam para a dispersão dessas intenções de voto de Carla. Mas só pesquisas registradas poderão dar certeza. Candidato a prefeito do PT, partido da deputada, o professor Jefferson Azevedo, ex-reitor do IFF, conta com esses votos (confira aqui) para crescer além dos 0,6% de intenção de voto que teve na Prefab de 26 de abril. Mas Carla ainda não manifestou apoio à candidatura do correligionário. Nem há garantia que, mesmo se vier a abraçar a campanha de Jefferson, uma transferência de 2 dígitos ocorreria.
Para Jefferson?
Geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IBGE, William Passos analisou essa questão da migração dos votos de Carla para a coluna (confira aqui) em 13 de julho: “é preciso aguardar as próximas pesquisas registradas. Mas sabe-se, com base nas pesquisas e eleições passadas, que os perfis do eleitor de Carla e dos candidatos com origem no polo universitário de Campos, como é o caso do professor Jefferson, são diferentes. A ex-prefeita de SJB e deputada estadual tem um eleitor mais popular, com maior participação de pessoas com até 2 salários mínimos. É um eleitor mais próximo do observado na base do ‘garotismo’ e do ‘barcelismo‘”.
Para Madeleine e Thiago?
Abaixo de Wladimir e Carla, e acima de Jefferson na pesquisa Prefab de 26 de abril, a delegada de Polícia Civil Madeleine Dykeman (União) teve 6,8% de intenção de voto, enquanto o deputado estadual Thiago Rangel (PMB) teve 2,5%. Os dois também querem os votos em Campos da ex-prefeita de São João da Barra. Que, por já ter sido reeleita ao cargo em 2020, foi impedida pelo TSE de concorrer pela 3ª vez consecutiva a prefeita no município vizinho. Como Carla, Thiago tem sua base eleitoral no eleitor de mais baixa renda. Enquanto Madeleine, mesmo de direita e oposta ao PT, comunga com a deputada a imagem de “mulher forte”.
Buchaul e Clodomir
Também citado na Prefab de 26 de abril, o odontólogo Alexandre Buchaul (Novo) ficou empatado a prefeito com Jefferson, com os mesmos 0,6% de intenção de voto. Não citado há três meses, o empresário e produtor rural Clodomir Crespo (DC) teve seu nome incluído na pesquisa Real Time Big Data que seria divulgada na quinta. Assim como Wladimir, Madeleine, Thiago, Jefferson e Buchaul. O ex-vereador Jorge Magal (SD) apareceu na Prefab, com 0,5% de intenção de voto a prefeito. Mas, com complicações pela condenação na operação Chequinho, quanto integrava o grupo dos Garotinho, ele agora vai apoiar Madeleine.
Francimara com Yara em SFI
Se dúvida havia sobre a vereadora Yara Cinthia (SD) como pré-candidata governista à sucessão da prefeita de São Francisco de Itabapoana, Francimara Barbosa Lemos (SD), ela parece (confira aqui) ter deixado de existir. Ontem, Francimara e Yara tiraram uma foto juntas, com os dizeres “A luta continua!”, que rapidamente viralizou nas redes sociais. A convenção do SD, mais PDT e Republicanos, que tinha sido marcada para a quinta e adiada, gerando incerteza, foi remarcada para 3 de agosto. Quando serão homologadas 42 candidaturas a vereador, Yara a prefeita e o também vereador Renato Roxinho (Republicanos) como vice na chapa governista.
Placas e obras do PAC Mobilidade esperadas em breve para Campos (Foto: Divulgação)
Campos vai receber R$ 5,6 milhões do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) Mobilidade, do governo Lula3, para projetos de corredores BRS (serviço rápido de ônibus). Que se integrarão ao financiamento da nova frota do transporte público goitacá. O anúncio foi feito hoje. Além de Campos, só a cidade do Rio de Janeiro e Niterói foram contempladas.
— Na verdade, o município enviou ao Governo Federal os projetos, tanto de corredores BRS quanto da execução das suas obras. Só que, no lugar de aprovarem todo o dinheiro para a construção, primeiro liberaram a verba para um projeto mais detalhado. Isso tem a ver com a nova frota para transporte de passageiros, que virá no prolongamento das avenidas Nossa Senhora do Carmo e Winston Churchill, em Guarus, vários outros corredores de transporte para a cidade. Enviamos o projeto do engenheiro Sérgio Mansur, em parceria com o IMTT, com o valor de execução. E eles mandaram o valor do projeto para a gente detalhar melhor. É o primeiro passo — explicou hoje à noite o prefeito Wladimir Garotinho (PP).
Francimara Barbosa Lemos e Yara Cinthia, prefeita e pré-candidata governista a prefeita em SFI (Foto: Instagram)
Se dúvida havia sobre a vereadora Yara Cinthia (SD) como pré-candidata governista à sucessão da prefeita de São Francisco de Itabapoana, Francimara Barbosa Lemos (SD), ela parece ter deixado de existir. Hoje, Francimara e Yara tiraram uma foto juntas, com os dizeres “A luta continua!”, que rapidamente viralizou nas redes sociais.
A convenção do SD, mais PDT e Republicanos, que tinha sido marcado para ontem (25) e adiada, gerando especulações sobre reviravolta, já foi remarcada para 3 de agosto. Está programada para começar às 14h, no Salão de Ana Festas, no Centro de SFI. Onde serão homologadas 42 candidaturas a vereador, Yara Cinthia a prefeita e o também vereador Renato Roxinho (Republicanos) como vice na chapa governista.