Desde que os artistas de Campos se mobilizaram em protesto à denúncia da censura da peça “Bonitinha, mas ordinária”, por supostos motivos religiosos da prefeita Rosinha (PR), segundo denunciaram integrantes do grupo teatral carioca “Oito de Paus”, que encenaria a peça de Nelson Rodrigues no Trianon, um movimento dos aloprados rosáceos foi feito no sentido de se tentar responsabilizar pessoalmente um dos titulares desta coluna, também titular do blog Opiniões, pela reação de toda uma categoria em torno das críticas à política cultural pública do município.
No blog, onde a interatividade do leitor é bem mais direta, rápida e fácil, e onde o comentarista pode usar nome e e-mail falsos para tentar se manter no anonimato, aquele que funciona como cachaça, no sentido de dar coragem a quem não tem, uma sucessão de comentários ofensivos, com ameaças pretensas, do nível mais baixo possível, passou a se suceder quase diariamente. Embora editados ou retidos pela moderação, todos foram devidamente arquivados em sua íntegra, com seus IPs de origem, para a devida investigação policial e as providências jurídicas cabíveis.
Certo que a rica cultura de Campos, que não se restringe ao poder público, é muito, mas muito mais importante que as pessoas nela envolvidas, sejam como artistas, presidentes de fundações municipais, jornalistas ou blogueiros. A polarização pessoal, portanto, só deve ser buscada por quem nada tem, além dela, a oferecer como argumento ao debate. E se tratam de duas certezas historicamente alicerçadas em outra: desde 28 de março de 1835, há mais de 178 anos, quando Campos foi elevada à condição de cidade, que sua cultura não é mais a da vila.
Publicado hoje na coluna Ponto Final, na edição impressa da Folha.
Gostaria de lhe pedir mil desculpas mas escrevi do computador de uma amiga.
Por favor, minha intenção não era ofendê-lo, apenas ouvi ela falar algumas vezes e resolvi lhe contar com certo exagero.
Mil desculpas mas por favor, já que não postou e não se comprometeu em prometo não lhe escrever mais, nunca mais.
Em nome do Sr Seu pai eu lhe imploro que não me prejudique pois escrevi da casa de uma amiga.
Desculpe por favor.
Eu nunca mais entro em seu blog.
Eu exagerei. Juro que não faço mais.
O que lhe falei foi pq ouvi ela falar em um dia no Trianon e o resto inventei fruto de minha imaginação.
por favor, eu escrevi da casa de uma amiga e não posso comprometê-la.
Fui uma idiota pois sei que o sr é muito inteligente.
Desculpe. Mil desculpas.
Nunca mais vou abrir a Folha da Manhã.
Por favor, me desculpe Sr Aluysio pois não posso comprometer minha amiga.
Eu tenho um filho e não posso sofrer na cadeia.
Me desculpe mas não abro mais o computador dos outros, nunca mais
Por favor, eu só escrevi para o sr e não falei com ninguém.
Já que não se comprometeu escrevendo, me perdoa pois senão eles vão me matar.
por favor, por favor Sr Aluysio, em nome de seu pai, me desculpe eu não vou mais pegar computador de ninguém.
Desculpe por favor