Na despedida de 2013, a eternidade achada nos dois lados do Arpoador

Transatlânticos se posicionando para a queima de fogos diante de Copacabana, com o arco-iris desenhado no contraste entre as nuvens de chuva e o sol se pondo, na vista da Praia do Diabo

 

Dos dois lados das pedras do Arpoador de Cazuza, no último pôr do sol de 2013, entre arco-íris e nuvens de chuva, o desejo sincero de que o sol renasça um ano melhor para todos, de dentro do Atlântico, amanhã…

 

Sobre a ponta do Arpoador, com Ipanema e Leblon espraiadas entre as ilhas Cagarras e o Morro do Vidigal, no último pôr do sol de 2013, os versos de Arthur Rimbaud: “Achada, é verdade?/ Quem? A eternidade./ É o mar que se evade/ Com o sol à tarde”

Cultura do governo Rosinha exonera João Vicente Alvarenga

Se o ano começou mal na cultura pública de Campos, conseguiu terminar mal, mesmo antes do réveillon de 2014. Confirmada hoje, amanhã sairá publicada em Diário Oficial a exoneração do superintendente do teatro Trianon, professor João Vicente Alvarenga. Com isso se amplia o processo de fortalecimento da presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro, considerada pessoa de confiança da prefeita Rosinha Matheus (PR), num triunvirato composto ainda pela vereadora Linda Mara (PRTB), e o enfraquecimento de quadros com currículo de serviços prestados à cultura da cidade. Neste último caso, com a saída de João Vicente, cujo motivo oficial ainda é um mistério, ainda “sobrevivem” no governo Rosinha o superintendente de Patrimônio Histórico, Orávio de Campos Soares (rebaixado do cargo de secretário de Cultura na reforma administrativa de junho, que concedeu plenos poderes a Patrícia Cordeiro na cultura pública de Campos) , e Maria Helena Gomes, coordenadora de teatro da FCJOL.

Chuva entre o mar e a serra, por toda a planície

Com as folhas apontadas pelo vento sudoeste em direção contrária à sua “espinha”, determinada pelo sopro solar e dominante em direção nordeste, os coqueiros de Grussaí eram de evidência líquida a quem sabe lê-los

 

Nesta planície formada pelo rio Paraíba, entre o Atlântico e a Serra do Mar, olhando hoje para o oceano, diante da praia de Grussaí, ou em direção ao Imbé, do alto da avenida Alberto Torres, apenas uma certeza: o tempo firmou! E é de chuva!!!… Rs

 

Na vanguarda da Serra do Imbé, o morro do Itaoca, ao fundo, visto de um ponto elevado da área central de Campos, estava hoje quase todo encoberto pelas nuvens de chuva

Cineclube Goitacá planta em 2013 para colher após cinzas de 2014

Como você pode escolher o que semear, mas só colherá o que plantou, o blog divulga a semeadura do Cineclube Goitacá feita desde já num aluvião do Paraíba do Sul, planejando nova colheita em 2014, a partir da quarta-feira seguinte à das cinzas, num renascer cada vez mais coletivo de fênix…

 

 

(Arte de Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

Corrigida a vida

Porque como vaticinou o Beto Angeiras (1968/1994), promissor poeta carioca, morto precocemente aos 25 anos: “Deixa que a poesia,/ ela própria,/ corrige a vida”…

Cineclube Goitacá fecha 2013 hoje com “Crepúsculo dos deuses”

Hoje, quarta-feira, dia 18, a partir das 19h30, na sala 507 do edifício Medical Center, cruzamento da rua Conselheiro Otaviano com av. 13 de Maio, o Cineclube Goitacá abre as portas para sua última sessão de 2013, fechando a mostra “Memória” com a exibição, seguida de debate, do filme “Crepúsculo dos deuses”, obra-prima do mestre Billy Wilder e um dos maiores clássicos da história do cinema. Antes, o incansável produtor cultural Tonico Baldan exibirá o curta “Farol”. Como sempre, a entrada é gratuita e sua participação no debate, inteiramente livre.

Atualização às 2h08 de 18/12/13

Encontro das águas

Que Negro e Solimões, que nada! É o Paraíba do Sul, véio de guerra, no encontro das suas águas barrentas com as salgadas do Atlântico, no último domingo de Atafona. Diante ao espetáculo na natureza, até a chuva resolveu dar uma trégua…

Sua aldeia como presente de Natal

A ideia é do jornalista e contista Vitor Menezes, sugerida aqui, na democracia irrefreável das redes sociais. E como toda boa ideia, merece ser propagada. Tomando também de empréstimo outro escritor, o russo Leo Tolstoy (1828/1910): se quer ser universal, leia o que se escreve na sua aldeia, e presenteie com ela!