Helinho Coelho agrega Garotinho e Marquinho Bacellar

 

(Foto: Divulgação)

Falecido ontem, com o corpo sepultado no final da manhã de hoje, no Cemitério do Caju, o professor e ex-vereador Hélio de Freitas Coelho (confira aqui) foi conhecido em seus 75 anos de vida como um agregador. Mas talvez nem ele pudesse supor o quanto esse seu dom de juntar pessoas por vezes opostas é poderoso. Na manhã de hoje, em seu velório na Câmara Municipal de Campos, Helinho foi capaz de agregar o ex-governador Anthony Garotinho (União) e o presidente do Legislativo goitacá, vereador Marquinho Bacellar (SD). Que é conhecido por ser um inflamado antigarotista. Milagres de Helinho!

 

Morre, aos 75, o professor e ex-vereador Hélio Coelho

 

Professor Hélio Coelho em seu discurso de posse como presidente da Academia Campista de Letras (ACL), em 5 de março de 2013 (Foto: Divulgação)

 

Faleceu nesta manhã, aos 75 anos, o professor Hélio de Freitas Coelho. Ele passou mal em sua casa e veio a óbito. A causa da morte não foi definida, mas ele provavelmente foi vítima de infarto. Helinho, como era conhecido pelos amigos, era advogado, historiador, escritor, violonista, cantor, professor aposentado da UFF-Campos em dezembro, membro e ex-presidente da Academia Campista de Letras (ACL). Foi também político e ex-vereador. Seu corpo será velado a partir das 16h de hoje na Câmara Municipal de Campos. O sepultamento será no Cemitério do Caju, às 11h30 da manhã desta sexta (30).

Hélio deixa quatro filhos, uma enteada, três netos e viúva a sua companheira Rérica Seabra. A eles, aos amigos e ex-alunos do professor, o mais sincero sentimento de solidariedade e pesar.

 

No beijo na testa que o município de Campos deve, o ex-vereador Helinho Coelho velado na Câmara Municipal (Foto: Rodrigo Silveira/Folha da Manhã)

 

Abaixo, algumas manifestações sobre Helinho, sua vida e sua obra:

UFF-Campos — “Em homenagem ao nosso querido Mestre, a comunidade acadêmica do ESR/UFF hoje se entristece profundamente! Pois perde um de seus membros mais queridos, o professor Hélio Coelho. Helinho, como era chamado pelos colegas, alunos e técnicos, deixou entre nós registros incontestáveis de competência, digna postura política, vastíssimo conhecimento, companheirismo e paixão pelo ensino. Todos que com ele conviveram puderam receber as emanações e vibrações saudáveis daquilo que melhor o definia: a humanidade. Hélio Coelho entre nós espalhou, com galhardia e elegância, exemplos de um ‘Homem’! E que privilégio, que prazer foi tê-lo ao nosso lado como professor, colega e, sobretudo, como amigo. Muita saudade sentiremos dele! Mas, em nossa memória, guardaremos o sorriso e o jeito manso de se expressar que, na verdade, era expressão de Vida! Para todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecer e aprender com o professor Hélio de Freitas Coelho, sua memória será eternamente lembrada como uma fonte de inspiração, sabedoria e gentileza. Que seu legado perdure em nossos corações, iluminando nossos caminhos e nos recordando da importância de dedicarmos nossa vida ao conhecimento, à arte e ao amor pelo próximo. Além de seu brilhante trabalho como professor, Helinho também se destacou em diversas outras áreas. Sua habilidade como advogado, historiador, escritor, violonista e cantor encantou a todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Sua mente multifacetada nos mostrava que é possível abraçar diferentes paixões e se dedicar a cada uma delas com maestria. Sua atuação política e seu papel como ex-vereador demonstraram todo seu comprometimento em viver por melhorarias em nossa sociedade. Helinho entendia a importância de lutar por ideais e por princípios, mas especialmente, por pessoas e pelo bem-estar de nossa comunidade. À toda família, a comunidade UFF-Campos deixa seus mais sinceros sentimentos. Que encontrem conforto nas lembranças dos momentos vividos juntos e na certeza de que Helinho deixou uma marca indelével em cada um de nós”.

OAB-Campos — “Com pesar, comunicamos o falecimento do advogado e professor Hélio de Freitas Coelho na manhã do dia 29 de Junho de 2023, aos 75 anos. A 12a. Subseção da OAB lamenta profundamente e se solidariza com a família neste momento difícil. Rogamos a Deus que conforte os corações de todos nesse momento de dor. Seu corpo será velado na Câmara Municipal de Campos”.

Centro Universitário Fluminense (Uniflu) — “Professor Hélio Coelho, Helinho, o Uniflu se solidariza com a família e com todos os colegas, ex-alunos e instituições das quais o colega fazia parte, reconhecendo o importante trabalho por ele legado. E o vazio que deixa no cenário da intelectualidade campista”.

Wladimir Garotinho, prefeito de Campos — “Querido Helinho, cresci vendo sua militância e trabalho por nossa cidade. Hoje, ao saber da sua despedida do plano terrestre, fica ao menos a gratidão pelo último abraço fraterno em evento recente no Teatro Trianon, onde me disse estar feliz e contente pela minha atuação como jovem e promissor político. O professor Hélio Coelho será sempre lembrando, certamente é um homem de história imortal e de uma carreira invejável. Foi vereador, secretário de governo do meu pai em seu primeiro mandato, era advogado, historiador, escritor, violonista, cantor, professor aposentado da UFF/Campos, membro e ex-presidente da Academia Campista de Letras (ACL)”.

Marquinho Bacellar, presidente da Câmara Municipal de Campos — “Helinho sempre teve um papel de destaque em vários cenários da nossa cidade. Política, educação e cultura. Um grande orador, ser humano afetuoso e agregador. Meus sentimentos aos amigos e familiares”.

Auxiliadora Freitas, presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e professora — “Meu primo muito querido. Estou arrasada. Perdemos um ser humano singular, um acadêmico plural, uma enciclopédia. A cultura e a educação de Campos e da região perdem um dos seus mais atuantes e competentes incentivadores”.

Christiano Fagundes, presidente da Academia Campista de Letras, advogado, professor e escritor — “Hélio Coelho foi um grande homem, advogado. um professor querido e respeitado pelos alunos e pelos pares, um poeta e um grande acadêmico. Helinho foi presidente da Academia Campista de Letras e fez uma gestão inesquecível. Foi na presidência dele que nasceu a parceria com o jornal Folha da Manhã, para uma publicação quinzenal, na página da Folha Letras, com texto de membros da ACL. Tinha contato direto com ele, sempre apoiando a minha gestão. Inclusive, tenho o último texto escrito por ele, um acróstico em homenagem aos 84 anos da Academia, festejados no dia 21 deste mês na livraria Ao Livro Verde. Em sua homenagem, esse texto será publicado na Revista da ACL. Fica o legado de um grande intelectual. Nossa Academia decreta luto oficial por sete dias”.

Associação de Imprensa Campista (AIC) — “Hélio Coelho, presente! A Associação de Imprensa Campista manifesta, com profundo pesar, as condolências aos familiares e amigos do professor Hélio de Freitas Coelho, que morreu na manhã de hoje em sua residência, aos 75 anos. Helinho, como é carinhosamente chamado, foi um grande parceiro da AIC, estando na presidência da ACL quando as duas entidades, junto à Prefeitura de Campos, criaram o Festival Doces Palavras (FDP!), realizado pela primeira vez em 2015. Sua partida deixa uma lacuna irreparável no ensino de história, na literatura, na música, na política, na boemia, e em tantas outras áreas em que atuou. Para sempre, presente!”

Fórum Regional de Cultura do Norte Fluminense — Professor Helinho, saudades eternas! O Fórum Regional de Cultura do Norte Fluminense manifesta o enorme pesar de seus membros aos familiares e amigos do amado professor, advogado, poeta e musicista Hélio de Freitas Coelho, um ser humano especial, diante de sua morte tão repentina na manhã desse dia 29 de junho de 2023. Suas contribuições para a educação e a cultura de nossa região ficarão como um legado sem par. Mas sua partida deixará uma lacuna indelével e sentida pelos que tiveram a grata oportunidade de com ele partilhar tantos momentos repletos de generosidade, elegância e sabedoria. A saudade já se faz presente em nossos corações”.

Dom Fernando Rifan, bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney — “Triste notícia. Meus sentimentos à família e nossas orações por ele. Estava fazendo um trabalho com ele em minha casa, estudo sobre o passado campista. Lamentável!”

Graziela Escorcard, diretora do Museu Histórico de Campos e historiadora — “Que tristeza! Fico sem acreditar! O professor Helinho era um grande defensor da cultura. Na pandemia emitiu seu apoio ao Museu Histórico de Campos e aos funcionários. Sempre levou seus alunos da UFF ao Museu. Estávamos agendando a próxima visita. A cidade e a cultura perde um ícone”.

Rafaela Machado, diretora do Arquivo Público Municipal de Campos e historiadora — “Triste partida. Helinho participou de uma mesa que fizemos pelo centenário de Waldir de Carvalho na ACL e falou entusiasmado, cantou e tocou violão. Muito triste, pois Helinho que tanto contribuiu com a nossa cidade, ainda tinha muito mais a dar. Era pura energia e entusiasmo”.

Marcão Gomes, ex-vereador, ex-presidente da Câmara de Campos, ex-deputado federal, servidor do IFF e advogado — “Notícia triste e grande perda pra nossa cidade. Tive a oportunidade de debater diversos temas com o professor , que sempre tinha um olhar diferenciado e algo a contribuir. Deus conforte aos familiares e que o acolha em seu reino”.

Sérgio Cunha, jornalista e secretário de Comunicação de Campos — “Sentimentos a todos de sua família, amigos. Como jornalista acompanhei sua trajetória como professor, com quem tive aulas, na gestão pública, na política, como ator da educação e da cultura. Uma pessoa culta, simples, elegante no trato com o próximo, uma perda”.

Ricardo André Vasconcelos, jornalista, servidor federal e advogado — “Que dia triste. Que fase de perdas. Gigante Helinho Coelho. Homem de sete instrumentos: músico, poeta, político, professor, advogado… e todos com desempenho exemplar e apaixonado. Meu Deus, e como era bom de conversa! São muitas as lembranças sob o impacto da triste notícia, mas é impossível não destacar sua interpretação antológica de ‘Cântigo Negro’, de José Régio, e que suscitava na plateia silêncio absoluto a partir do ‘Vem por aqui — dizem-se alguns com os olhos doces’ até o ápice do ‘Deus e o Diabo é que me guiam’. Outra faceta extraordinária de Helinho era sua ligação umbilical com a Baixada da Égua, com a sua São Martinho, e de onde buscou inspiração para uma canção sua, em que resgata um pássaro de hábitos noturnos que talvez nem exista na nossa Baixada: o bacurau, cujo canto transladou para o refrão: ‘Amanhã eu vou, amanhã eu vou’. Foi um privilégio ter sido aluno, amigo, admirador ou simplesmente contemporâneo de um homem da envergadura moral, política e pessoal de Hélio de Freitas Coelho”.

Inês Ururahy, reitora do Uniflu, advogada e professora — “Grande Mestre. Meu colega de longa jornada acadêmica. Meu amigo, que você encontre a paz nessa outra dimensão da vida”.

Adelfran Lacerda, vice-presidente da Fundação Cultural de Campos (mantenedora do Uniflu) e jornalista — “Consternadamente, a diretoria da Fundação Cultural de Campos  decreta luto oficial de sete dias pela morte do professor e mestre Hélio de Freitas Coelho, um dos mais brilhantes, inteligentes, amantes e oradores da terra campista, em todos os tempos, lamentavelmente ocorrida, em 29 de julho de 2023. Intelectual, professor de História e de Direito, por mais de 40 anos na rede pública e privada de ensino médio e superior e de Direito, até, recentemente no Uniflu. Querido pelos amigos e admirado pelos milhares de alunos que ajudou a formar durante toda a sua vida, também honrou o município como político, na Câmara de Vereadores, tornando-se ícone vibrante e inconteste, para várias gerações, com a sua honradez e na luta pela defesa intransigente da democracia e da liberdade de expressão. Ao professor Helinho, como era também carinhosamente chamado, nossa gratidão e reconhecimento pelo seu gigantismo memorável e inesquecível. Aos familiares, condolências nesse momento de tristeza e de perda irreparável”.

Natália Soares, professora e ex-candidata a prefeita de Campos —  “Que tristeza! Nem consigo acreditar. Helinho era um professor exemplar e uma ótima pessoa. Que dor!”

Carlos Alexandre de Azevedo Campos, advogado, vice-presidente da OAB-Campos e professor — “Não poderia haver uma notícia mais triste. Meu professor no Protécnico da antiga Escola Técnica Federal de Campos (ETFC, hoje, IFF), depois em Eletro, e depois na Faculdade de Direito de Campos (FDC) .Um amigo e incentivador. Nunca lhe chamei de outro nome senão de professor. Que ser humano maravilhoso”.

Ana Raquel Pourbaix, professora, escritora e membro da Academia Campista de Letras — “Hélio Coelho, carinhosamente Helinho, icônico historiador, poeta da cultura da Baixada Campista, sensível e humano. Sua partida roubou-me as palavras e deixou-me seu sorriso, abraço e legado. Professor, amigo Helinho, eternizado na história, em nossos corações”.

Arlete Sendra, professora, escritora e membro da Academia Campista de Letras — “O pesar pela passagem de Helinho nos dá a dimensão do Ser que estava dentro dele e que a todos abrigava. Abraçava”.

Ronaldo Junior, escritor e membro da Academia Campista de Letras — “Perdemos hoje um grande professor, artista e, sobretudo, um profundo defensor das liberdades. Um ser humano que deixou ensinamentos para todos que, em sua convivência, se permitiram aprender. Ensinava dentro e fora da sala de aula com seu falar reflexivo, que, mesmo quando sutil, guardava marcas dos inflamados discursos que fazia enquanto orador nato. Nos deixou hoje uma referência. Fica o inapagável legado humanístico de Hélio de Freitas Coelho. Tive o primeiro encontro com ele em 2013, antes mesmo de ser seu aluno, amigo e confrade na Academia Campista de Letras”.

Felipe Quintanilha, advogado e sociólogo — “Como lembro de suas aulas de ciência política, oratória e artes cênicas. Sou capaz de lembrar com riquezas de detalhes seu inúmeros exemplos práticos e seu vasto conhecimento da ciência política, em especial quando explicando a chamada cláusula de barreira, dava o exemplo do expressivo número de votos alcançados pelo sindicalista Antonio Carlos Rangel pelo PT, que em 2000 teve, cerca de 3 mil votos, mas não se elegeu por falta de quociente eleitoral do PT, enquanto outro saudoso campista, Sergio Diniz, pai do meu amigo Rafael (ex-prefeito de Campos), que com muito menos voto, pouco mais de 800, obteve uma cadeira no Legislativo Municipal pelo PSDB. Como lembro de suas explicações sobre a retomada democrática e as mazelas da ditadura, meu Deus, quanta lembrança boa, quanto conhecimento compartilhado. Ele era fenomenal, um mestre na oratória! Uma perda sem tamanho para nossa cidade”.

Jorginho Virgílio, ex-vereador — “Há pouco mais de um mês, tivemos uma longa conversa na Pelinca… Um sujeito educado e de uma inteligência diferenciada! Teceu alguns elogios ao meu mandato enquanto estive vereador e me deu alguns conselhos que levarei comigo… Descanse em paz!”

Katia Macabu, professora, servidora federal e diretora de teatro — “Um defensor dos direitos humanos. Homem firme em suas convicções e um dos poucos que nunca negou compartilhar seu conhecimento com quem quer que seja. Como professor, era um verdadeiro mestre. Como palestrante, transbordava generosidade em nos contar seus causos. Como poeta, sempre atento à poesia que nossa terra emana. Já sinto saudades de momentos que não viveremos mais. Como sua aprendiz e cidadã campista, estou muito triste”.

Wellington Cordeiro, jornalista e presidente da Academia de Imprensa Campista — “Depois de uma noite com a goleada do Flamengo ontem, que certamente deixou o professor Helinho Gomes feliz, sendo ele um flamenguista convicto, o dia amanhece com a lamentável notícia de seu falecimento. Ele que era uma daquelas pessoas essenciais, por tudo que fez, seja como advogado, historiador, escritor, músico, cantor, professor, ativista, político e flamenguista… Sendo essa pessoa essencial, sua passagem, nos deixam perdidos, pois Helinho era o porto seguro da palavra certeira, na hora certa. Foram muitos encontros, mas lembro aqui, de um que aconteceu em seu apartamento, entre mim, ele e Vitor Menezes. Era noite e o assunto era a gestação do Festival Doces Palavras, nosso querido FDP. Eu e Vitor nos embebedamos com a sabedoria de Helinho, mas também de uma cachacinha especial servida por ele para aquecer as palavras naquela noite fria. Posso afirmar que, se Vitor Menezes é o pai do FDP, Helinho era o avô zeloso, que cuidava com carinho e cuidado. O FDP perde, a Cultura perde, Campos perde. Todos nós perdemos neste dia. Voe Helinho, nas melodias de suas canções!”

Nino Bellieny, jornalista e escritor — “Quando o impacto nos atordoa, as primeiras cenas são as mais recentes. Há menos de um mês, Helinho me ligou pedindo orientação sobre a internação de uma amiga da família dele aqui em Itaperuna. Conversamos bastante e ele obteve os resultados que precisava. Depois liguei para ele, para saber como estava a paciente e com a calma voz de sempre, contou-me que estava bem. Agora a informação, a consternação e outras lembranças de quando participava de meu programa de rádio, com versas, versos antes, durante e depois. Ainda criança, minha irmã falava sobre o excelente professor Helinho, e depois, o vereador, o acadêmico, o escritor, e tantas outras qualificações e dons. Dois mil e vinte e três ainda não terminou, mas vai terminando a gente. Todavia, Helinho Coelho é interminável”.

Guiomar Valdez, historiadora, professora e servidora federal — “De fato, não é um bom dia! A partida do companheiro Helinho nos entristece profundamente. Deixou bom legado para nós que ainda estamos por aqui. Que Paizinho do céu o receba em seus braços”.

Thaís Souza, poeta — “Hoje está sendo um dia muito triste para nós da cultura campista, pois hoje pela manhã, perdemos um grande amigo, o Helinho Coelho. Eu sempre costumava dizer que o Helinho era um pai para todos nós, principalmente para mim, Thaís Souza. Porque ele foi o primeiro da cultura, que me estendeu a mão e me apresentou o mundo da cultura campista. E hoje, ele partiu, deixando uma grande tristeza em nossos corações. Ele partiu, mas nos deixou um bonito legado, nos ensinando a lutar em prol da cultura da nossa cidade e do nosso país. Vá em paz e descanse em paz, meu amigo. E muito obrigada, pela mão amiga e pelo carinho que você sempre teve por mim. Você nos deixará saudades!”

Rider Gonçalves, bancário —  “Estive com ele há cerca de um mês. Além de tudo que já se falou, pra quem não sabe, ele já foi um razoável futebolista, evitando o termo peladeiro, de fins de semana. Joguei muito com ele no Saldanha, na década de 1980. Apesar da baixa estatura, era um zagueiro clássico, que sabia sair jogando.Tinha também o hábito de fazer belos discursos em enterros de amigos, homenageando quem estava partindo. Será um desafio fazer o mesmo por ele”.

Cilênio Tavares, jornalista — “Helinho era a alegria em pessoa. Onde chegava era bem chegado. Fazia festa quando reencontrava seus ex-alunos. Um cara sensacional. As aulas na Fafic eram um alento sobretudo pela forma descontraída com que conduzia suas turmas. Vai fazer falta. Um dia triste, sim. Chegará ao céu cantando, que era uma de suas muitas virtudes. Que siga na paz!”

Matheus Berriel, jornalista e editor da Folha Dois — “Há uma semana, fiz uma matéria sobre a Academia Campista de Letras, que comemorou seus 84 anos com um café da manhã na Ao Livro Verde. Foi uma demonstração de apoio à livraria, que corre sério risco de fechamento, e Hélio Coelho era um dos presentes. Grande incentivador da cultura. Triste perda!”

 

Novo Censo: população do NF cresce e hoje é de 920.815

 

De 2010 a 2022, população do Norte Fluminense cresceu 8,4% e atingu 920.815 habitantes. Em 1º de agosto de 2022, Campos dos Goytacazes tinha 483.551 habitantes, enquanto São João da Barra somava 36.573 moradores. Os dois municípios formam a Concentração Urbana ou Arranjo Populacional de Campos dos Goytacazes, que alcançou 520.124 residentes.

O novo recorte territorial foi criado pelo IBGE em 2015 para representar as unidades geográficas formadas por pessoas que se deslocam constantemente entre dois ou mais municípios, por motivo de trabalho ou estudo. Os números são dos primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022, divulgados hoje (28) pelo IBGE.

No caso da mesorregião Norte Fluminense, formada pelos municípios de Campos, São João da Barra, Macaé, São Francisco de Itabapoana, Cardoso Moreira, São Fidélis, Conceição de Macabu, Carapebus e Quissamã, a população atingiu um crescimento de 8,4% entre os anos 2010 e 2022, alcançando 920.815 habitantes. O crescimento foi superior aos 6,5% da população brasileira, que chegou a 203.062.512 habitantes em 1º de agosto do ano passado, e aos 0,04% de crescimento da população do Estado do Rio de Janeiro, que alcançou 16.054.524 moradores.

Com isso, os totais da população de cada município do Norte Fluminense, de acordo com o Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro (Nuperj/Uenf), coordenado pelo professor Alcimar das Chagas Ribeiro, passaram a ser os seguintes:

Para o analista estatístico do Nuperj/Uenf, o geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IBGE, William Passos, os números da população do Norte Fluminense divulgados pelo Censo Demográfico 2022 precisam ser observados com cautela:

 

(Infográfico: Nuperj/Uenf)

 

William Passos, geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IBGE

— Os números do Norte Fluminense divulgados hoje precisam ser inseridos no contexto do comportamento demográfico do Estado do Rio de Janeiro. Entre 2000 e 2010, importante recordar, fora da Região Metropolitana, a faixa litorânea entre Saquarema e Quissamã concentrava o maior crescimento populacional do Estado. Isso foi comprovado por um trabalho da professora Joseane de Souza, da Uenf. Agora entre 2010 e 2022, Maricá (54,8%) e Rio das Ostras (48,1%) apresentaram os maiores aumentos de população, enquanto São Gonçalo perdeu 10,3% de moradores e a cidade do Rio de Janeiro perdeu mais de 109 mil residentes. Isso significa desaceleração do ritmo de crescimento da Região Metropolitana, de maneira geral, e manutenção de um forte ritmo de evolução da população nos municípios do litoral, acompanhando a produção do petróleo da Bacia de Santos e, em menor intensidade, também da Bacia de Campos. Entretanto, este forte ritmo não chega a Campos e São João da Barra, ficando restrito, no caso do interior fluminense, a faixa entre Saquarema e, agora, Macaé. Em comparação ao período intercensitário anterior, Carapebus e Quissamã desaceleraram demograficamente com muita força. Além disso, os números divulgados hoje também indicam que o Porto do Açu não impacta no crescimento da população e que os orçamentos milionários de Carapebus e Quissamã, e bilionário, no caso de Campos, que deve se aproximar dos R$ 3 bilhões no ano de 2024, têm efeito neutro no crescimento da população — analisou Willam.

 

2012 espelha 2024 a Wladimir e Jefferson, mais Thiago Rangel

 

Wladimir Garotinho, Caio Vianna, Sérgio Mendes, Thiago Rangel, Waguinho, Jefferson Manhães de Azevedo, Makhoul Moussallem, Rosinha Garotinho, Arnaldo Vianna e Lindbergh Farias (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

 

Wladimir no 1º turno?

Na última sexta (23), o ex-deputado federal e estadual Christino Áureo (PP) afirmou no Folha no Ar (confira aqui) o que se comenta abertamente nos bastidores políticos da cidade. “Esse cenário é muito provável”, projetou o experiente político de Macaé (confira aqui) sobre a possibilidade de reeleição de Wladimir Garotinho (PP) como prefeito de Campos ainda no primeiro turno de 6 de outubro de 2024. É daqui a 15 meses. Certeza de candidaturas, só a partir das convenções de julho do ano que vem. Mas Wladimir é candidato natural à reeleição. Assim como a candidatura pelo PT do professor Jefferson Manhães de Azevedo, reitor do IFF, não parece ter volta.

 

A depender

Há outros prefeitáveis, como o deputado federal Caio Vianna (PSD), o estadual Thiago Rangel (sem partido), o ex-prefeito Sérgio Mendes (Cidadania) e o presidente da Câmara Municipal Marquinho Bacellar (SD). Mas, como esta coluna adiantou (confira aqui) desde 3 de junho: “todos dependem da conjuntura”. Marquinho, por exemplo, só seria candidato a prefeito se azedar a pacificação entre Bacellar e Garotinhos. Se esta se mantiver até o pleito, Wladimir amplia seu favoritismo. Que já foi reforçado, em qualquer conta, pelo reajuste salarial de 10% (adiantado, com exclusividade, aqui) dado pelo prefeito aos 14 mil servidores ativos e 5,4 mil aposentados e pensionistas do município.

 

Professor Jefferson

Por seu currículo de realizações no IFF, cuja administração supera em orçamento muitos municípios do Norte e Noroeste Fluminense, além do seu preparo para debates, Jefferson causa preocupação aos Garotinho. Se sempre foi filiado ao PT, ele tem um perfil técnico que foge ao radicalismo por vezes associado ao partido. Sobretudo numa cidade bolsonarista como Campos se revelou nas eleições presidenciais de 2018 e 2022. Muito embora, nesta última, mesmo atrás do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula tenha recebido mais de 100 mil votos dos campistas no segundo turno. Se conseguir estes eleitores, Jefferson entra no jogo.

 

Lições de 2012

O melhor desempenho de um candidato do PT a prefeito de Campos foi em 2012. Com o saudoso médico Makhoul Moussallem. Com perfil semelhante ao de Jefferson no potencial para furar a bolha do partido na cidade, 65.143 campistas (25,52% do eleitorado) votaram 13. Apesar do belo desempenho de Makhoul, sobretudo na chamada “pedra”, a 98ª Zona Eleitoral (ZE), a então prefeita Rosinha Garotinho (hoje, União) teve 167.615 votos (69,96% dos válidos) e se reelegeu em turno único. Repetir desempenho eleitoral próximo ao da mãe, uma dúzia de anos depois, é o objetivo de Wladimir. Como é do PT chegar além da “pedra”.

 

Falta terceiro para brigar

Em 2012, Rosinha foi beneficiada pela falta de outro adversário com densidade eleitoral, além de Makhoul. O ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT) até tentou concorrer, mas teve a candidatura indeferida e seus 31.491 votos anulados. Para 2024, nada mudou: ter outros candidatos com potencial eleitoral, além de Jefferson, é a melhor chance de qualquer um deles para tentar levar a disputa com Wladimir ao segundo turno. Eleito em sua primeira tentativa a vereador e, na sequência, a deputado estadual, Thiago Rangel pode ser esse nome. Diferente do PT, ele tem sua base eleitoral na periferia, onde os Garotinho são tradicionalmente mais fortes.

 

Thiago Rangel e Waguinho

Por isso mesmo causou impacto no tabuleiro político de Campos para 2024 a declaração dada pelo presidente estadual do Republicanos e prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, o Waguinho, ao blog Caminhos (confira aqui), hospedado no Folha1 e do jornalista Rodrigo Gonçalves, editor de política da Folha da Manhã. “Thiago desistiu de disputar a eleição (a prefeito) de Campos”, afirmou Waguinho. O deputado, no entanto, não confirmou a desistência. “Depende da vontade do povo. Estarei à disposição do nosso povo e nossa cidade”, disse Thiago na noite de segunda ao blog Opiniões (confira aqui), também hospedado no Folha1.

 

Com ou sem Republicanos?

Ciente de que Thiago buscava o Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, para dividir ainda mais os votos a prefeito de 2024 na periferia de Campos, Wladimir se movimentou. No dia 5, ele se reuniu com Waguinho (confira aqui) para aumentar seu arco de apoio e tentar fechar a legenda a Thiago. Que, no dia 15, conseguiu uma vitória por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o autorizando a sair do Podemos, pelo qual se elegeu à Alerj. O deputado está certo ao dizer que uma eleição a prefeito depende da vontade do povo. Mas, no Brasil, para ser candidato, é necessário partido. E o de Waguinho piscou a Wladimir.

 

Lindbergh na região

Para reforçar seu trabalho parlamentar no Norte e Noroeste Fluminense, bem como para trabalhar a provável candidatura de Jefferson a prefeito de Campos em 2024, o deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ) vai hoje a Santo Antônio de Pádua e Miracema, onde se encontra com os respectivos prefeitos, Paulo Roberto (PTB) e Clóvis Barros (SD). Também passa por Itaperuna, antes de seguir na quinta (29) a Bom Jesus do Itabapoana, onde estará com o prefeito Paulo Sérgio Cyrillo (Rep), para depois chegar a Campos. Onde, à noite, vai ao Arraiá do PT, no Santa Paciência. E, na manhã de sexta (30), fecha a semana do Folha no Ar.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

Thiago Rangel reage a Waguinho sobre Campos-2024

 

Waguinho e Thiago Rangel (Foto: Reprodução)

“Depende da vontade do povo. Estarei à disposição do nosso povo e nossa cidade”. Foi o que disse o deputado estadual Thiago Rangel, que teve autorização unânime do TRE-RJ para sair do Podemos (confira aqui). E busca no Republicanos, partido da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), vaga para se candidatar a prefeito de Campos em 2024.

O deputado estadual campista reagiu à declaração do presidente estadual do Republicanos e prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro, o Waguinho. Que, ao blog Caminhos, do jornalista Rodrigo Gonçalves, apostou (confira aqui): “Thiago desistiu de disputar a eleição (a prefeito) de Campos”.

— Qualquer discussão sobre candidaturas a prefeito de Campos, neste momento, é prematura. Respeito a todos os políticos e suas opiniões, mas me declaro servidor e escravo das vontades do povo de Campos dos Goytacazes. Este povo decidirá, no momento oportuno, quem dirigirá os destinos da nossa cidade — reafirmou hoje à noite Thiago Rangel.

 

Entre 1º turno e “já ganhou”, Wladimir e seus adversários

 

Christino Áureo, Wladimir Garotinho, Welberth Rezende, Thiago Ferrugem, Jefferson Manhãs de Azevedo, Thiago Rangel, Sérgio Mendes e Caio Vianna (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr)

 

 

Wladimir no primeiro turno?

“Wladimir só perde sua reeleição a prefeito para ele mesmo”. A projeção foi feita à coluna por uma fonte do primeiro escalão do grupo dos Bacellar. Que, dentro dele, está entre os que melhor conhecem o grupo dos Garotinho. Sem pertencer a nenhum dos dois grupos, embora já tenha sido secretário dos governos estaduais de Anthony e Rosinha Garotinho, além de ex-deputado estadual e federal, o macaense Christino Áureo (PP) foi perguntado no Folha no Ar de ontem (confira aqui) se Wladimir poderia repetir em 2024 o que Rosinha fez em 2012, ao se reeleger prefeita de Campos em primeiro turno. “Esse cenário é muito provável”, admitiu Christino.

 

Reajuste do servidor e “já ganhou”

Também ontem, como o blog Opiniões adiantou no Folha1 desde terça (confira aqui), com mais detalhes nesta coluna do dia seguinte, Wladimir marcou (confira aqui) para a próxima terça (27) o anúncio do reajuste salarial de 10% aos 14 mil servidores e 5,4 mil inativos e pensionistas do município. Todos, sem reposição há 7 anos. O que, em qualquer conta, reforça o favoritismo eleitoral do prefeito. “Fiz uma votação em Campos (a deputado federal em 2022) superior a 5 mil votos e andei muito no município. Então vejo esse cenário (da reeleição de Wladimir) bastante provável. Mas não pode ter ‘já ganhou’. E ele sabe muito bem disso”, advertiu Christino.

 

Campos faz mais com menos que Macaé

Apesar de apontar que o prefeito da sua Macaé, Welberth Rezende (Cidadania) também como “franco favorito à reeleição” em 2024, no contraste entre o orçamento e a população dos dois municípios, Christino acredita que o prefeito de Campos fez mais com menos: “O mérito da gestão do prefeito Wladimir é muito maior (do que de Welberth), porque lida com o orçamento proporcionalmente menor (que o de Macaé). Mas demonstra uma capacidade de gestão, uma capacidade de entrega e uma capacidade política que, no meu ponto de vista, é um destaque na região; é um destaque no Estado do Rio”, avaliou o político experiente.

 

Pacificação é o mapa da mina

Sobre outros prefeitáveis de Campos para 2024, Christino ressaltou: “Tenho muito respeito ao Thiago Rangel (sem partido), ao Jefferson (Manhães de Azevedo, PT), inclusive o Marquinho Bacellar (SD), presidente da Câmara”. Mas emendou: “a manutenção dessa relação (do governo Wladimir) com a Câmara, o equilíbrio entre esses dois núcleos (Garotinhos e Bacellar) é muito decisivo”, apostou Christino no Folha no Ar de ontem. Na terça, o programa tinha entrevistado o chefe de gabinete de Wladimir, Thiago Ferrugem (União). Que fez críticas (confira aqui) aos possíveis adversários do prefeito em 2024. E, na quarta (21), foi rebatido (confira aqui) por quatro deles.

 

Professor Jefferson

“O PT entregou muito a Campos nos governos Lula e Dilma. Na educação, foi implantado no IFF o campus Guarus; ampliou-se o campus Campos Centro, criou-se mais de 80% dos seus cursos superiores. Na ação social, foram 7,7 mil casas no Minha Casa Minha Vida; 3,9 mil idosos e 4,3 mil pessoas com deficiência beneficiadas no BPC; 30,2 mil famílias no Bolsa Família. Na saúde, foram 92,4 mil beneficiados com remédio gratuito para hipertensão, diabetes e asma. Em 2024, teremos um conjunto ainda mais amplo de ações para o futuro de Campos”, disse o professor Jefferson, reitor do IFF e provável candidato do PT a prefeito.

 

Thiago Rangel

“Tenho amizade pelo Thiago Ferrugem, mas ele precisa sair da bolha. Falam tanto em olhar para frente e ficam lembrando de gestão passada. Será que Ferrugem lembra do desperdício de bilhões e da farra da gestão Rosinha? Um governo que construiu um Cepop por R$ 100 milhões e deixou hospitais caindo aos pedaços. O debate sobre Campos tem que ser em alto nível. Temos que falar sobre toda a população. Atrás da maquiagem, o povo sofre na periferia, com transporte caótico e péssimo atendimento de saúde”, alfinetou o deputado estadual Thiago Rangel. Que saiu do Podemos e busca o Republicanos para disputar a Prefeitura.

 

Sérgio Mendes

“Como foi dito por Ferrugem, ele era muito novo no meu governo (1993/1996). Não acompanhou as obras que fiz em Campos. Sugiro que acesse minha página no Facebook e pesquise ‘A história que não foi contada’. Lá tem entregas como a desapropriação de 500 mil metros quadrados para o governo Brizola implantar a Uenf. Lá está como cobramos da Petrobras e trouxemos o Heliporto e o gasoduto. Como asfaltamos mais de 500 ruas. Demos reposição salarial aos servidores municipais anualmente, criamos o auxílio alimentação”, lembrou o ex-prefeito Sérgio Mendes (Cidadania). Que quer concorrer novamente ao cargo.

 

Caio Vianna

“Estou muito empenhado no debate em prol de desenvolvimento do Brasil, do estado do Rio de Janeiro e, em especial, de Campos, na Câmara dos Deputados. Não dá para entrar em um debate com um porta voz do governo que não teve condições nem de concluir um mandato. Em Campos, há muitos problemas para serem resolvidos. É triste e vergonhoso que o governo, em um veículo relevante da cidade, fique disseminando inverdades”, acusou o deputado federal Caio Vianna (PSD). Que disputou um segundo turno duríssimo a prefeito de Campos em 2020, vencido por Wladimir.

 

Confira abaixo o vídeo com o terceiro bloco da entrevista do ex-deputado Christino Áureo ao Folha no Ar de ontem, onde ele projetou as eleições a prefeito de Macaé e Campos, analisando seus prováveis atores:

 

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

Macaé de Welberth e Campos de Wladimir no Folha no Ar desta 6ª

 

(Arte: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

A partir das 7h desta sexta (23), ao vivo na Folha FM 98,3, o convidado para encerrar a semana do Folha no Ar é o médico veterinário e administrador Christino Áureo (PP), ex-deputado federal, ex-deputado estadual e ex-secretário do Estado do Rio nas pastas da Agricultura e da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico. Ele falará sobre o empoderamento do Poder Legislativo no Brasil dos presidentes Lula (PT) e Arthur Lira (PP/AL).

Christino também analisará o governo Cláudio Castro (PL) e a ascensão do deputado estadual campista Rodrigo Bacellar (PL) à presidência da Alerj. Por fim, analisará os governos Welberth Rezende (Cidadania) em Macaé e Wladimir Garotinho (PP), em Campos, tentando projetar as eleições de 6 de outubro de 2024 nestes dois municípios.

Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta sexta poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.

 

Livro, Uenf, Arquivo, eleições a reitor e prefeito no Folha no Ar desta 5ª

 

(Arte: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Professor de Letras da Uenf e escritor, Sérgio Arruda é o convidado para o Folha no Ar desta quinta, ao vivo, a partir das 7h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele falará do lançamento do seu novo livro, “Caderneta de Campo”, assim como da literatura de Campos. Também analisará a Uenf dentro e fora do campus, a eleição a reitor deste ano e a polêmica do atraso na reforma do Arquivo Público Municipal (confira aqui), com R$ 20 milhões liberados à universidade para este fim desde outubro de 2021 (confira aqui).

Por fim, como cidadão para além do literato, Sérgio analisará os governos Lula (PT), Cláudio Castro (PL) e Wladimir Garotinho (PP), tentando projetar a eleição a prefeito de Campos em 2024. Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta quinta poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, na página da Folha FM 98,3 no Facebook.