No próximo sábado, 25 de julho, a partir das 17h, perto do pôr do sol, o Pontal de Atafona será palco para uma homenagem ao comerciante Neivaldo Paes Soares, o “Bambu”, de 54 anos, desaparecido desde o último dia 21 de junho. Amanhã (21/07) fará um mês que ele foi visto pela última vez, no início da noite de um domingo frio, após iniciar a travessia da foz do rio Paraíba do Sul, sozinho em sua canoa a motor, entre Atafona e a ilha do Peçanha, onde residia. Até agora sem corpo, rito fúnebre, ou nenhuma novidade nos inquéritos da 145ª Delegacia de Polícia (DP) e da Marinha do Brasil, abertos para investigar seu desaparecimento, amigos e parentes de Neivaldo acharam necessário prestar essa homenagem, até para que o caso não caia no esquecimento.
O palco do encontro, como não poderia deixar de ser, será no Pontal, perto das ruínas do bar que Neivaldo conjugou com casa durante anos, recebendo amigos e clientes, antes que o avanço do mar destruísse o local, em julho de 2012, mudando seu dono para a ilha do Peçanha.Como informações úteis, no sábado, a maré atingirá seu ponto mais baixo poucos minutos antes das 17h, com previsão de alta logo após às 22h. Na maré baixa, o acesso ao local é possível caminhando pela praia. Com a maré alta, as vias de acesso são as duas ruas projetadas da comunidade de pescadores do Pontal. Um ao final de cada rua, já na faixa de areia à beira da foz, os bares do Júnior (antigo bar da Renata, em frente ao antigo Elvis) e do Santana (antigo Almir Largado) servem como referência.
Na programação tão anárquica quanto o homenageado, a ideia é reunir pessoas num luau, relembrar histórias e cantar canções naquele encontro entre o Paraíba e o Atlântico, o céu e o mar, o mangue e a praia, que Neivaldo não apenas amou, mas tomou para si como lar e destino. Pede-se que cada um leve uma flor para atirar nas águas, mas a saudade já basta.
Saiba mais sobre o desaparecimento de Neivaldo aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e amanhã (21/07), na edição impressa da Folha
Eu estou acompanhando pelos jornais. Esta “busca”, que dia após dia vai minando as esperanças!
Prefiro pensar que ele achou um ‘buraco de minhoca’, um ‘portal, e se “transludiu”, virou Luz, foi pro tal “Universo Paralelo”, quem sabe, a tal “Terra”, que acharam agora num “Sistema Solar” igual ao nosso, com Sol igualzinho, planetas semelhantes e na mesma distância que estão os (planetas) do nosso Sistema!
Vai ver, ele já está por lá, no tal Sistema, morando no “LATNOP”, na praia de “ANOFATA”! Quem sabe, é pra lá que vão os sonhadores como ele, os que se preocupam com a Natureza, que acham bonito virar a noite vendo a Lua pintar de branco e prata a aba que circunda o vestido rendado do Mar?
Talvez não o encontremos mais no PONTAL, nem mais saboreando o “caju amigo” na orla de ATAFONA, mas, de uma coisa eu sei:
__Na areia, no ar, no céu, no som das ondas, nas ondas, nas Luas Nascentes, das Auroras a cada Anoitecer com direito ao espetáculo antecedente onde cada Por-do-Sol é uma obra-prima; nestes lugares, o encontraremos no silêncio de cada saudade no coração de cada um de seus amigos.
Esta idéia é fantástica.
Estarei aí em pensamento.
Não venham me dizer que o Pontal acabou .Isto é mentira.O encontro das águas do Rio com o mar estará lá SEMPRE ,mesmo que submerso.
Amigo…
Saudades que o tempo não apaga…
Momentos inesqueciveis que o tempo não distrói..
Amigo…
De sorriso inigualável
De humor incomparável
De coração puro e insubstituível.
Bambu…presente em todas as estaçoes do ano…
agora nos deixa saudades!!!
De aparência frágil, o bambu não se deixa dominar pela força do vento. Vai e volta numa dança constante e desafiadora. Permanece de pé. Por que não foi assim com ele? Onde está? No mar? Numa estrela? Numa nuvem? Se encantou?
Muito estranho o desaparecimento!!!!!
ELE JA ERA UMA ESTRELA,,,MAS ALGUEM ANTECIPOU SUA IDA PARA O CÉU,,,SINTO ISSO! AMIGO QUE ESTARÁ SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES! UM ATÉ BREVE NEY