Das reações, seus filtros e suas revelações

melancia na cabeça

 

 

A partir do advento da democracia irrefreável das redes socias, a própria mídia virtual passou a ter mais filtros. No cruzamento entre as interações com você, leitor, entre as manifestações no blog e no link das suas postagens no Facebook, algumas coisas interessantes se revelam.

A postagem, por exemplo, que no último sábado anunciou (aqui) a advogada Mariana Lontra Costa na superitendência de Justiça no governo Rafael Diniz (PPS), mesmo sem nenhum aditivo pago no Facebook, teve lá 882 curtidas e 13 compartilhamentos, enquanto recebeu 31 comentários no blog — destes, 16 críticos.

Apesar das regras da Folha Online, que vedam o anonimato nos comentários, seus filtros são menores do que no Facebook, onde os perfis fakes se revelam muito mais facilmente. E, nos links da postagem do blog no Face, tanto (aqui) na linha do tempo pessoal do blogueiro, quanto (aqui) na página do “Opiniões”, nenhum comentário foi feito.

Para um observador medianamente atento, fica evidente que a indicação de Mariana sofreu um ataque encomendado nos comentários do blog, onde o anonimato, mesmo vedado, é mais fácil de ser mantido. Na exposição maior do autor no Facebook, nenhum comentarista deu as caras.

De autor bem conhecido foi o comentário (aqui) no blog feito pelo advogado Filipe Estefan, ex-presidente da OAB-Campos e futuro procurador geral do governo Carla Machado (PP) em São João da Barra, à indicação da jovem colega à próxima administração de Campos:

— Dra. Mariana Oliveira Lontra Costa está qualificada pra assumir a referida pasta. Competente, dinâmica, inteligente e profunda conhecedora do direito de Família e Cível, é a pessoa certa pra desenvolver um trabalho profícuo em defesa dos cidadãos hipossuficientes de Campos dos Goytacazes. Parabéns Dra. Mariana!

Entre esses filtros cruzados da mídia virtual, acaba se encontrando de tudo. Há até quem se disponha a não enxergar as mazelas da sua própria geração, que desaguaram em desastres como o garotismo e o lulopetismo, enquanto questiona as mudanças provocadas no mundo pela chamada “geração Y”, nascida entre os anos 1980 e 90.

Talvez fosse ridículo questionar isso no Facebook, criação de Mark Zuckerberg, o maior expoente, aos 32 anos, da tal geração Y e suas revoluções de ordem global. Mas ser do contra, por sê-lo, ainda que anacrônico, pode ser mais divertido. Mesmo que do outro lado esteja a lógica. E que existam maneiras mais inteligentes de envelhecer.

 

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Este post tem 4 comentários

  1. Fernando Borges

    Ui!!! Doeu!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  2. Nanda

    Anotaram a placa?? Oi??

  3. ana silvia

    parece que a melancia serviu como carapuça na cabeça de muita gente … kkkk

  4. antonio roberto

    ah se falassem as coxias do TB antes da ocupação… Jisus!!!…

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