Renda do petróleo vai cair com problemas em plataformas e Trump

 

Interdição das plataformas P-53, na sexta, e PCH-1, hoje, junto ao tarifaço de Trump, trarão problemas de caixa para Campos e demais municípios produtores de petróleo a partir de junho (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

“Teremos problemas de fluxo de caixa nos próximos meses”. É o que projeta para Campos o prefeito Wladimir Garotinho (PP). Ele deu as causas do tempo de vacas magras que avizinha. Que, segundo o secretário executivo da Ompetro, Marcelo Neves, deve começar a ser sentido em junho.

— A principal plataforma de produção (a P-53, primeira no Campo de Martim Leste) da nossa Bacia foi interditada pela ANP (confira aqui) na sexta (18). E hoje tivemos um acidente (confira aqui) em outra plataforma (a PCH-1 ou Cherne 1). Isso, somado ao tarifaço de Trump, fez o preço do barril Brent (petróleo cru) despencar abaixo dos US$ 60 dólares — disse Wladimir.

— Dos dois incidentes, Martim Leste interditada pela ANP na sexta e a explosão hoje na Cherne, a que mais nos impacta é primeira. Que, se ficar paralisada por 1 mês, pode impactar nossos royalties em cerca de 15%. Cherne tem uma produção muito pequena, inferior a 1% se ficar paralisada o mês inteiro — contabilizou Marcelo Neves, secretário executivo Ompetro.

— A produção é apenas um dos itens no cálculo dos royalties, como a cotação do Brent e a cotação do dólar, entre outras variáveis de cálculo. O Brent já vem caindo nas últimas semanas, em decorrência do tarifaço de Donald Trump. O impacto financeiro dessas ocorrências se dará a partir de junho, pois os repasses ocorrem 2 meses após a produção — projetou o secretário executivo da Ompetro.

 

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