Palpites sobre os playoffs do melhor basquete do mundo

 

Este blog tem um grupo de WhatsApp, que divide com o programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3. Que, embora dê algum trabalho, é considerado entre os mais conceituados de Campos.

Hoje, nele, me pediram opinião sobre os playoffs da NBA, Sinai sincretista do basquete. Que, sem obrigação com confirmação, republico aqui:

 

 

Na noite de ontem, assisti ao Knicks e Celtics até quase o fim do último quarto, mas sucumbi minutos antes ao sono de uma sexta sempre longa de trabalho. Campeão de 2024 com integral merecimento, o Boston perdeu suas duas melhores armas na série com o New York: a bola de 3 pontos, que pouco caiu, e Jayson Tatum, em infeliz e grave contusão.

Por outro lado, os Knicks tem um big three que vem atuando bem no pega-pra-capar dos playoffs. Mas, pessoalmente, como disse há poucos dias ao meu irmão, torcedor do New York desde os tempos do jamaicano/estadunidense Patrick Ewing, considero Jalen Brunson um jogador técnico, mas vagalume, que acende e apaga. Como o alemão Mesut Özil ou os brasileiros Djair e Paulo Henrique Ganso no futebol.

Lógico que Brunson pode continuar sendo decisivo e calar a minha boca. E, se for o caso, abaixarei a cabeça e aplaudirei. Ademais, seja por meu irmão e a torcida fanática do New York, que farão a primeira final da Conferência Leste em um quarto de século, a festa é linda de se ver. Mas não creio que terão vida fácil contra o Indiana Pacers de Tyrese Haliburton. Que, pela juventude e fisicalidade, me parece um Oklahoma City Thunder do Leste.

Quem quer que passe do Leste, creio, terá como favorito na finalíssima o campeão da Conferência mais forte do Oeste. Quem vencer o sétimo e último jogo da única semifinal ainda em aberto, entre o OKC e o Denver Nuggets, será, na minha irrelevante opinião, o favorito a campeão da NBA. Ainda que, quem quer que seja, também não terá vida fácil na final do Oeste, diante do Minnesota Timberwolves do jovem craque Anthony Edwards.

Isso posto, creio que o Denver tem um quinteto já campeão em 2023 e mais experiente, enquanto o OKC tem melhor rotação de banco. Postas as questões da coletividade, que sempre pesarão mais no basquete, há ainda o detalhe individual: o sérvio Nikola Jokić, do Denver; o canadense Shai Gilgeous-Alexander, do OKC; e Edwards são, a meu ver, jogadores superiores aos excelentes Brunson e Haliburton.

Shai e Edwards ao estilo, nunca no nível, de Michael Jordan. Enquanto Jokić me lembra muito o lituano Arvydas Sabonis e a “great white hope” estadunidense da NBA dos anos 1980, Larry Bird. A ver.

 

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