Debate PT x imprensa

Não é de hoje que os comentários do blog têm gerado discussões interessantes, muitas vezes merecedoras de destaque maior, na forma de post. Não por outro motivo, segue abaixo a transcrição do debate estabelecido entre o comentarista George A. F. Gessário e o blogueiro, a partir da postagem (aqui) sobre as opiniões emitidas pelo candidato verde a deputado federal Alfredo Sirkis, em visita a Campos, como reflexo de um tema que tem dominado muitas rodas de discussão Brasil afora, sobretudo após o presidente Lula ter afirmado, num rompante de Luís XIV, que: “A opinião pública somos nós!” (refrindo-se apenas aos eleitores de Dilma)…

 

GEORGE A. F. GESSÁRIO
(Enviado às 14h38 de 25/09/10)

SAindo do ambito eleitoral, as críticas à GRANDE MÍDIA são devidas, e com a popularização da internet e dos meios independentes de informação, tendem a ser cada vez mais contudentes, não dá mais pra tolerar o cinismo, que se esconde utilizando o SACRO DIREITO à liberdade de expressão, e o direito à informação, tão essenciais ao regime democrático, pra mostrar fatos incompletos para atender aos interesses de determinado grupo, AGINDO SIM, A IMPRENSA COMO UM GRANDE PARTIDO, se essa se propõe a emitir sua opinião que a faça de forma clara, assumindo o que pensa, e não se escondendo numa falsa imparcialidade(Que deve reger a atividade de informar, não a de opinar) pra manipular seus leitores, se a imprensa compra o Serra como candidato que assuma, e faça um jornalismo ético e profissional, e não a VERGONHA que se tem visto, cada hora é um factóide novo, em fase de investigação, apresentado como verdade absoluta.

 

ALUYSIO

(Enviado às 23h07 de 26/09/10)

Em primeiro lugar, questionar aquele que critica, ou os motivos pelo qual critica, no lugar de se discutir a crítica, embora muito em voga no presente do Brasil, é um dos sofismas mais antigos da humanidade. Se fossem factóides as denúncias que a imprensa trouxe contra o governo federal, cuja origem o Sirkis revelou estarem no próprio PT, elas não teriam gerado a queda de Erenice Guerra. Aliás, entre os três ministros da Casa Civil que Lula teve em quase oito anos de governo, a única que não caiu em meio a escândalos de corrupção, é aquela que hoje lidera as pesquisas à presidência da República.

Ao fim e ao cabo, quanto ao papel da imprensa, no Brasil, na Argentina, na Venezuela, no Irã, ou em qualquer outro canto do mundo, necessário espargir as sombras “fascistóides” (outra boa definição do Sirkis) de hoje com a luz do grande Millôr Fernandes: “Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”.

Abraço e grato pela colaboração!

Aluysio

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Este post tem um comentário

  1. newton guimaraes de almeida

    A VEJA definiu o assunto muito bem,mas “blindaram” Dilma de tal forma (E usaram a mídia e nunca antes ,neste país,um presidente violou tanto a LEI e ÉTICA do cargo que ocupa,fazendo campanha acintosa para sua candidata no estilo” LUIZ XV,” O REI SOU EU”)e “jogou dinheiro nas campanhas publicitárias do governo(milionárias nas TVs) com Dilma em primeiro plano.E fala de CENSURA? Quem inventa “factóides” são os políticos,que procuram jornalistas,colunistas,etc…para “plantar notas” erradas e denúncias para “tombar” adversários e até aliados.O PT está cheio de gente boa que está odiando a postura de LUlA,Dirceu ainda manda muito,e se o povo elege Dilma,vamos ver….Breve vai ter Exército nas ruas como em 64.Com o povo junto.O namoro pós eleição vai durar pouco!LEIA A VEJA DE DOMINGO PASSADO!!!!

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