Coordenador político da administração Rosinha, seu secretário de governo, Geraldo Pudim, conversou no início da tarde com o blogueiro, para analisar os recentes movimentos da Frente Democrática de Oposição em busca de apoio de lideranças estaduais como o vice-governador Luiz Fernando Pezão (aqui), o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (aqui e aqui), e, ontem, com o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani (aqui e aqui).
Além do contexto político, no qual analisou partidos, lideranças e discursos entre oposição e situação, Pudim respondeu também três denúncias recentes contra a administração Rosinha: 1) atraso nas obras públicas do município por falta de repasse; 2) mandado de busca e apreensão cumprido ontem, no setor de transportes, para averiguar utilização indevida de combustível pela empresa que terceirizou o serviço de ambulâncias; e 3) as investigações da revista Época sobre o carro de uma prestadora de serviços municipais, guiado por Wladimir num acidente, além da participação de artistas contratados sem licitação pela Prefeitura, que fizeram participações no CD gravado pela prefeita Rosinha.
Frente de Oposição de Campos no Rio — Até aí, nenhuma novidade. Eles buscam abrir espaços de apoio externo, no que demonstram até um certo desespero da oposição. Isso se dá pela falta de capacidade para aglutinar membros da sociedade civil em torno dos chamados partidos de oposição, ou mesmo de ampliar o leque destes próprios partidos. Muito pelo contrário, a Frente está perdendo partidos.
Situação tira o DEM da oposição — Perderam o DEM e vão continuar perdendo partidos que eles dizem estarem na oposição. Estamos tentando tratar essa questão de forma programática, reunindo para discutir um grupo de partidos que, hoje, já tem DEM, PR, PSB, PP, PTB, PTdoB, PHS, PRB, PRTB e PTC. E há ainda a possibilidade do PSC e do PSDC também caminharem conosco.
Definição do PSC — Na última quinta-feira, eu e Wladimir (Garotinho, presidente do PR) tivemos um encontro com o deputado federal Hugo Leal, que recebeu a incumbência do PSC de coordenar seu partido nas campanhas municipais de 2012 dos municípios das regiões Serrana, Norte e Noroeste Fluminense. Nessa reunião, quem o acompanhou o deputado foi o presidente municipal do PSC, Gilson de Souza Gomes, responsável pelo processo de conversação à nível local. Hugo Leal vai apresentar, ao diretório estadual do PSC, seu relatório da situação nos municípios das três regiões, para que a decisão seja tomada em cada um deles. Em resumo, o PSC não está no governo, nem na oposição. Enquanto a situação do partido não se define, as conversas de um lado e do outro fazem parte.
Presidente estadual do PSC, Ronald Ázaro, é secretário do Trabalho de Cabral — Há deliberação dos diretórios regionais de se respeitar as tendências municipais. Além do mais, como você mesmo colocou em seu blog (aqui), o PSB também é presidido por um secretário de Cabral (deputado federal Alexandre Cardoso, secretário de Ciência e Tecnologia), o que não impede o partido de compor a base do governo Rosinha na Câmara Municipal.
Limite de Picciani em três candidaturas da Frente — Esse é o grande problema deles, quem seria, ou seriam os cabeças-de-chapas deles? O PT já manifestou seu interesse em lançar candidato próprio. O PCdoB, idem. O PDT tem Arnaldo. O PMDB não tem ninguém, mas é o partido majoritário. Essa aliança é eleitoral e natimorta. No final, vai prevalecer o interesse individual. Até porque, não há projeto que possa uní-los.
Odisséia pelo PT e Odete pelo PCdoB? — Sim, parecem ser os nomes, mas a professora Odete, por exemplo, quando foi candidata à Prefeitura, em 2008, foi uma das maiores críticas da gestões municipais de Arnaldo Vianna. Como será que a população a vê agora, ao lado de Arnaldo, em busca de apoios no Rio de Janeiro? O que, aos olhos do eleitor, pode unir esses dois candidatos?
E Odisséia? — A mesma coisa, ou será que o eleitor já se esqueceu que o PT deu o vice na chapa de Arnaldo (Hélio Anonal), que só não foi a própria Odisséia, porque ela perdeu a indicação na convenção? Além do mais, bom lembrar que Odisséia só tem um mandato na Câmara Municipal pela falalidade da morte do vereador Renato Barbosa, eleito com votos pessoais dele, não do PT.
PV de Andral — Na minha opinião, ele e seu partido não se definiram ainda. Pelo que tenho visto, Andral não tem frequentado as últimas reuniões da Frente. Ele não foi, por exemplo, a esse último encontro no Rio, com Picciani. Já há contatos inciais para abrir conversações entre PV e PR.
Roberto Henriques — A primeira coisa que ele precisa fazer, é se definir. Quando não concordei mais com os destinos do PMDB, eu entrei na Justiça e saí. Acho que tem que ser assim. Ele não pode ficar no PR e criticar as políticas administrativas do governo Rosinha, que tem sua base de sustentação no PR, mesmo que a prefeita ainda esteja momentâneamente sem partido.
Carla Machado — Ela está querendo desviar a atenção aos problemas que tem enfrentado em São João da Barra, para entrar na discussão de Campos, seguindo uma orientação do Palácio Guanabara. Mas, se a situação dela hoje é complicada lá, imagine aqui. Na verdade, o que se pode reputar a ela é uma grande ingratidão com Garotinho. Foi Garotinho que, na primeira eleição dela (em 2004), peitou e convenceu Moreira (Franco) e Picciani a tirarem o PMDB de Betinho, que tinha seu pai (Alberto Dauaire) como quadro histórico do partido, para entregarem o partido a ela. Garotinho a apoiou incondicionalmente, assim como em sua reeleição.
Ex-aliado de Garotinho, assusta Eduardo Cunha na reunião de Picciani com a Frente? — Tanto o (deputado estadual Edson) Albertassi, quanto o (deputado federal) Eduardo Cunha, quanto o (também deputado federal) Adrian (Mussi) foram eleitos com votos em Campos. Na medida que eles não têm espaço para trabalhar por suas reeleições, junto ao grupo de Garotinho, natural que eles busquem espaços na oposição.
PPS de Sérgio Mendes e Rogério Matoso — O que Sérgio Mendes pode acrescentar a essa Frente, um ex-prefeito que saiu da sua administração devendo ao funcionalismo? Já Rogério Matoso, como todo o respeito que se deve dar às questões pessoais de família, teve sua mãe (Ana Regina Fernandes) citada na Operação Telhado de Vidro, por sua atuação como secretária de Assistência Social. Esse é o problema geral dessa Frente, que à exceção de um ou dois, participaram das famigeradas administrações de Arnaldo e Alexandre Mocaiber, que culminaram na Operação Telhado de Vidro. Qual seria a moral, não digo pessoal, mas política dos integrantes da Frente, para criticar uma adminitração como a de Rosinha, que colocou Campos em 7º lugar nacional na geração de empregos formais?
“Telhadeiros” aliados de Rosinha — Existem, e são a melhor prova das diferenças da atual administração para as anteriores. Pergunte a eles, se quando saem às ruas, no contato direto com a população, qual governo eles têm mais facilidade e elementos concretos para defender seu apoio: o de Rosinha, ou os que vieram antes? Hoje, qual governo do Brasil, seja municipal, estadual ou federal, que investe 34% do seu orçamento em obras?
Obras paradas por falta de pagamento geram duas mil demissões — Queria saber quais dados concretos o (José Carlos) Eulálio (presidente do sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil) tem para atribuir essas demissões à falta de pagamento da Prefeitura (denúncia feita na edição impressa da Folha do último sábado, dia 23). As obras têm um ciclo. Quando acabam, é normal que haja demissões, assim como ocorre, por exemplo, na entressafra da cana de açúcar. E concluímos e estamos chegando à fase final de muitas obras. O Cepop (Sambódromo) já está em fase final. As primeiras etapas do Bairro Legal em Donana, em Ururaí e no Eldorado já foram entregues. Mais de mil casas do Morar Feliz já foram concluídas e entregues. O que a Prefeitura vem fazendo, ao término de todas essas obras, é investir na requalificação desses trabalhadores, para que possam ser reabsorvidos em outras funções. Se existem obras públicas paradas, isso é de única responsabilidade da construtora. E medidas estão sendo tomadas para coibir isso, que vão desde a notificação da empresa, até torná-la não idônea para voltar a participar de obras públicas.
Rosinha diz não querer antecipar 2012 e PR divulga pesquisa — Nosso grupo político tem como praxe acompanhar o desempenho de nossas administrações mediante pesquisa permanente. Diante da indústria de boatos que se criou, dando conta de que o governo Rosinha ia mal, resolvemos divulgar essa pesquisa (aqui) de orientação interna, para se contrapor tecnicamente à essa indústria de boatos. Mas a nós, realmente não interessa antecipar esse debate, que terá seu tempo certo.
Garotinho antecipa no dia 16, pela rádio, pesquisa divulgada no dia 21 — Ele não antecipou. Como eu já disse, nós temos um acompanhamento permanente de governo a partir de pesquisas. Como não houve nenhum fato relevante que pudesse modificar a tendência registrada pelas pesquisa anteriores, ele relevou essa tendência; e acertou! Isso é um dom que ele tem.
Mandado de busca e apreensão no setor de Transporte da Prefeitura — O juiz (Wladimir Hungria, da 4ª Vara Cível) foi induzido a erro pelo promotor (estadual Êvanes Amaro Soares) ao deferir essa liminar de busca e apreensão de documentos, para apurar o fornecimento de combustível às ambulâncias, conforme prevê o objeto do contrato estabelecido. O contrato entre a prefeitura e a empresa especializada na locação de ambulâncias está perfeitamente legal e prevê a obrigação da Prefeitura de fornecer o combustível. Cabe à empresa a cessão e manutenção dos veículos, e a contratação de motoristas. A Procuradoria Geral do Município está tomando todas as providências para reverter os efeitos da liminar. Na verdade, a Prefeitura economizou combustível com as medidas saneadoras adotadas no início deste mandato, em 2009. O governo da prefeita Rosinha desmontou a máfia dos combustíveis, uma máfia que hoje se revolta contra o fim dos desmandos. Quando assumimos não havia controle de combustível, eles gastavam no governo anterior um absurdo diário de 8 mil litros de gasolina e 6 mil litros de diesel. Hoje economizamos por ano mais de R$ 4 milhões, gastando apenas 3 mil litros de gasolina e 2 mil litros de diesel por dia e, o que é mais importante, com um maior número de veículos atendendo à prefeitura e à população.
Revista Época investiga carro de empresa com Wladimir e artistas contratados sem licitação em CD de Rosinha — Com relação a Wladimir, acho que é ele quem deveria falar (versão aqui, junto com a de Rosinha). Quanto à gravação do CD, isso é um projeto pessoal de Rosinha, que não tem nada a ver com a Prefeitura. Ela foi governadora do Estado do Rio, se relacionou e fez amizade com vários artistas de renome nacional. Não há nada de anormal que alguns deles agora participem de um projeto pessoal dela, que terá, inclusive, a venda dos CDs revertida para obras sociais. Se alguns desses artistas foram contratados pela Prefeitura de Campos sem licitação, não pode haver nada de ilícito, na medida que não há licitação para contratação de artistas. Licitação, de acordo com a lei 8.666, você abre para a infra-estrutura do show, para contratar som, luz, palco, mas não o artista. O princípio da lei é até lógico, pois se eu quiser contratar, por exemplo, um show do Cauby Peixoto, como fazer concorrência de preço, se só há um Cauby Peixoto no mundo?
quem é esse sujeito pra falar das pessoas de bem ! ele quando era deputado federal acusou policiais de goiania de exterminio e foi desmascarado pela policia de goiânia , e o apresentador JOSÉ LUIZ DATENA , esculachou , nunca vi um deputado com nome de pudim . pra falar dos outros é fácil , quero ver vc falar da sua . nem DEUS , aguenta tanta mentira e fofoca .
__Simplesmente…RIDÍCULO! Como sempre.
pudim…bolo…pastel…sei la oq,pau mandado da familia garotinho,vc como sempre não sabe de nada,assim como eles né….fala sério,vc só esta pq é puxa saco né….administração zero dessa rosinha.
Esse Pudim é realmente diferente. É o único Pudim que fala. Talvez por ser Pudim é que ele fala tanta bobagem. Por isso, o que ele fala, não se escreve, porque não tem credibilidade.
Doravante, sugiro que ele seja rebatizado de “Pudim Falante”.
Ele fala o que não pensa, ou seja, ele não pensa o que fala, não mede as consequências do que diz. Sua missão é defender os indefensáveis e confundir a opinião pública.
Também poderíamos chamá-lo de “Pudim Puxa Saco” ou “Pudim Sem Cérebro”.
Mas o melhor mesmo, é a gente não comê-lo.
Pudim demais enjoa, doce e a coisa que garoto quer para satisfazer a sua gulodice, mas quando cresce, deixa guardado no armario porque faz mal a saude. O garoto pequeno ja tirou a sua candidatura a Deputado Federal, pois se ele fosse candidato a Deputado Federal e nao estadual teria sido eleito. Sabe de uma coisa? Eu era eleitor dele, mas enjoei porque nunca vi alguem Tao subserviente. Nao gosto de politicos fracos e agora o vejo falar dos outros.Isso e ridiculo ! Trate de cumprir as suas promessas !
A bela resposta da professora Odete e do Andral servem como modelo e mostram o comprometimento destes com o coletivo. Ao contrário de Pudim.
EU QUERÍA SABER PORQUE ESSE APELIDO , PUDIM DE (…) ???