Entre PMDB e PT, Makhoul decide até 30 de setembro se vem a prefeito, vereador ou nada

Se for candidato à Prefeitura de Campos em 2012, o médico Makhoul Moussalém irá optar mesmo pelo PMDB ou PT. Embora tenha confirmado convite nos mesmos moldes também por parte do PRP, ele considera que os outros dois partidos oferecem mais condições estruturais de enfrentamento ao favoritismo da prefeita Rosinha (ainda no PMDB) numa esperada candidatura à reeleição pelo PR.

Para Makhoul, difícil também seria a disputa de uma cadeira na Câmara de Campos, que ele não descarta como opção, tanto pelo PMDB, quanto pelo PT. Em sua visão, a campanha pelo Legislativo, além de facilitada pela perspectiva do aumento de cadeiras de 17 para 25, poderia ser mais viável para se tocar paralelamente a um ambicioso projeto na área hospitalar de Campos, no qual ele também se encontra em fase de entendimentos para assumir. De qualquer maneira, se vai ser candidato a prefeito, a vereador, ou a nada, Makhoul ressalva que tem até 30 de setembro para decidir.

 

(Foto: Folha da Manhã)
(Foto: Folha da Manhã)

 

 

PMDB ou PT — Como já disse antes a você, recebi o convite do PMDB, por parte de Carla Machado, e do PT, num primeiro contato do Edinho Rangel, depois confirmado por Odisséia e Eduardo numa reunião. Acho que esses são os dois partidos de oposição, em Campos e no Estado, que reúnem condições estruturais e de tempo de propaganda para se enfrentar o inegável favoritismo que Rosinha teria numa candidatura à reeleição.

PRP — Depois dos contatos do PMDB e do PT, recebi o convite do PRP, por parte do seu presidente, Fabrício Lírio, para também me candidatar a prefeito. Agradeço e não descarto a aliança, mas acredito que o PMDB e o PT, partidos maiores e que estão no poder, respectivamente, no Estado e na União, reúnam mais condições para esse tipo de enfrentamento.

Candidatura a vereador — Não deixa de ser uma possibilidade. Acredito que meu perfil pessoal e político seja mais talhado ao Executivo, mas não descarto à candidatura ao Legislativo, tanto à Câmara Municipal (em 2012), como a deputado estadual ou federal (em 2014).

Projeto hospitalar — Estou estudando o convite de um grande hospital de Campos, estudando a proposta. Estamos conversando, ainda em fase de “namoro”, mas a coisa está bem encaminhada. Acredito que, à frente de uma insituição de saúde importante, possamos fazer tanto pela comunidade quanto um prefeito ou um vereador; às vezes até mais. Muito embora, no caso de mandato Legislativo, seja perfeitamente possível exercer função também na área de Saúde, como é o caso de tantos vereadores de Campos.

Nomes da oposição com residual eleitoral — Li (aqui) sua observação neste sentido, e concordo: Arnaldo, Odete e eu somos os únicos nomes que partem de uma lembrança já consolidada na mente do eleitor, pelas eleições majoritárias que disputamos no passado recente. Acho que a diferença tem que ser feita a partir das possibilidades de crescimento desses nomes, determinada a partir da rejeição de cada um.

Repetição da dobradinha Makhoul/Odete —  Depende do interesse dela, do partido dela (o PCdoB) e do meu partido, se é que eu me filiarei ou candidaterei por algum. Pessoalmente, veria com bons olhos, pois tenho Odete em alta conta, tanto que, depois dela ser minha vice (na eleição suplementar de 2006), eu a apoiei publicamente quando ela foi cabeça de chapa em 2008.

Chances contra Rosinha — Ninguém em sã consciência pode achar que é fácil, mas acho que tudo depende de como você vai trabalhar essa candidatura, essa campanha de oposição, dos apoios que ela agregar. O impossível não existe, mas que é difícil, é.

Chances à Câmara — Também é muito difícil, mas menos se forem aprovados 25 vereadores na próxima Legislatura. Seriam  mais oito vagas, gerando a demanda de 11 mil votos para um partido fazer um vereador. É menos difícil para qualquer legenda do que fazer os 17 mil votos antes necessários para se garantir uma das 17 cadeiras que temos hoje. 

Chances no geral — Acho que qualquer candidato a cargo público eletivo tem que partir de três bases: serviços prestados à população no geral; ter um nicho territorial, como é o caso do pessoal da Baixada Canpista; ou de um nicho setorial, quando se pertence a uma categoria profissional cujos pares votam em você, na esperança de ter uma representação. Eu estou em dois destes viés: tenho serviços prestados e tenho um nicho profissional, composto não só de médicos, mas de auxiliares de enfermagem e outras categorias ligadas à Saúde. Isso, somado às duas eleições majoritárias que disputei (2004 e 2006), são um bom ponto de partida.

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Este post tem 11 comentários

  1. Peixe

    Dr. Makhoul, venha como vereador, vai ser o mais votado. O partido? que faça coligação com o PR.

  2. CINTIA VEIGA HEYNER

    Essa é mesmo uma cidade do futuro, sul real, estranha, enfim, absurda! A política do nosso município é digna de um roteiro do programa de tv: “Os Trapalhões”. Uma verdadeira piada.
    Vamos lá, estamos entregue a um casal que sugam nossa cidade para sustentar o seus jogos de vaidadedes, (…) entre outras (…). Campos é o cofre do casal para alimentar o seu joguinho sujo. Enquanto isso a oposição, na figura de Sr. Roberto Henriques, Arnaldo & CIA, reivindicam o (…) no qual se fartaram na ausência do casal que estavam se fartando em outras bandas em épocas atrás. Daí vem esse (…), o Sr. Makhoul para brincar de Arauto da Terra Goytacá. Sinceramente não sei onde essa cidade vai parar.
    Me admiro o PT & o PMDB, na sua importância histórica, aceitar uma pessoa como essa com status de Opção Municipal. O Sr. Makhoul Não gosta de povo, mal administrador, (…), enfim, uma péssima opção. Desta forma entendo que O Partido dos Trabalhadores e o PMDB da nossa região sejam tão fracos e incompetentes. Tratando essas figuras como opção para o povo. Tanto professor, sindicalistas, radialistas, jornalistas, advogados, sem interesse nesse jogo sujo, afim de tornar essa cidade mais limpa, optando por sujeira.

  3. Roberto do Amaral Pereira

    Tá mais pra nada…hahahahahaha

  4. Vilma Campos

    Um discurso desse falando de um homem digno que reergueu o falecido Hospital Álvaro Alvim, deve ser de um provável candidato ao cargo. Aliás, se eu estivesse no lugar dele, nem perderia meu precioso tempo com esse povo que só que viver mamando nas tetas do dinheiro público.

    Outro aviso:

    Para quem não sabe, ontem, foi rejeitada a votação, o Projeto de Lei FICHA LIMPA, que impede a candidatura a qualquer cargo eletivo, de pessoas condenadas em primeira ou única instância ou por meio de denúncia recebida em tribunal em virtude de crimes graves, como: racismo, homicídio, estupro, homofobia, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas.

    A IMPRENSA FOI CENSURADA E ESTÁ IMPEDIDA DE DIVULGAR! PORTANTO, VAMOS USAR A INTERNET,PARA DAR CONHECIMENTO AOS OUTROS 198 MILHÕES

  5. Ebenezer

    “Um médico é sempre muito bom até se tornar prefeito!”

  6. Denise Mota

    O Makhoul pode ser um ótimo médico e entendedor do assunto, mas para governar uma cidade é preciso muito mais. Não é só de saúde que vive a população. E a SEGURANÇA? OBRAS? EDUCAÇÃO? EMPREENDIMENTOS? Não é tão fácil assim senhor Makhoul, e o senhor bem sabe disso.

  7. Lud Rangel

    Makhoul não entende nada de política!

  8. Aluysio

    Cara “carla machado 171”, comentarista das 5h39, IP: 189.119.73.81,

    Nenhum dos blogs hospedados na Folha Online pode publicar comentários anônimos. Se quiser repetir o seu, bem como fazer quaisquer outros, sobre este ou qualquer outro post, solicitamos que o faça com seu nome verdadeiro.
    Liberdade, pelo menos nos blogs da Folha, tem que rimar com responsabilidade.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

  9. marcelo silva

    você que se arrisca a fazer comentário desrespeitoso a respeito do DR.MAKHOUL,certamente não o conhece,caso contrário,saberia que habita neste homem:humildade,carinho,respeito e acima de tudo;amor ao próximo por isso merece todo respeito da população Campista;Makhoul tira Anomal,Eduardo Peixoto e Odisséia das negociações vc sabe que os mesmos são traidores.

  10. Andre Gonçalves

    Dr. Makhoul não soube nem administrar o Hospital Alvaro Alvim, quanto mais uma cidade do porte de Campos, temos que dar um basta em pessoas que querem satisfazer seus caprichos e votar em bons administradores, se é que existem!

  11. mauricio

    Dr Makhoul é um possivel nome p prefeito, se ele não se juntar á este casal, terá meu vóto.

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