Três posts abaixo, o leitor Marcelo Abreu Gomes fez alguns questionamentos sobre a solidez dos registros de movimentações políticas recentes, quase todas reveladas ou repercutidas neste blog. A ele e aos outros que buscam aqui algum Norte em meio ao turbilhão político de Campos, cabe ressaltar que nenhuma informação é divulgada por este blogueiro sem ter origem em fonte fidedigna, na maioria das vezes nominada, mas algumas não, sigilo garantido pela Constituição (§ XIV do seu Art. 5º), desde que não confundido com anonimato (vedado no § IV do mesmo Art. 5º).
De qualquer maneira, num espaço democrático como este se pretende, nada mais razoável que os questionamentos do Marcelo, até por representarem considerável parcela da população reunida em contraditório, mereçam a evidência mais relevante de post. E se ele e você, também leitor, me permitem, apenas uma correção: a campanha, ou (ainda) pré-campanha, visa outubro de 2012, não este agosto de 2011. Com mais de um ano a nos separar da consumação do pleito, como o Paraíba sob as seis pontes que em Campos o atravessam, muita água ainda há de rolar…
Pelo amor de Deus… O que mais o Roberto poderia querer? Além de rios de dinheiro para seguir com sua odisséia (?) contra Garotinho? É realmente mais um disparate dessa onda de boatos, tipo aquele que já gerou a informação de uma prefeita de outro município vizinho candidata em Campos, e que depois virou mera “articuladora” de um candidato médico que disse que, na verdade, não sabe se é prefeitável ou “vereável” em Campos… Aff… Se vê que não se discutem projetos públicos, mas pessoais: é mais uma nota do mesmo tom “de todos da oposição contra Rosinha”, que segue imbatível para a campanha de 2011…
Atualização às 20h50 para complementar o post com outro estimulante debate gerado a partir dos leitores…
Apesar de toda credibilidade que um blog possa ter, o conceito jornalístico de “imparcialidade” passa a não contar em um blog, já que em um blog posta-se, sobretudo, opiniões pessoais (não estou dizendo que é o caso do blogueiro).
Agora, fica a cargo de quem lê, saber distinguir se há indução ou não em determinado tema.
Em certo ponto concordo com o Marcelo, em relação a boatos, mas não culpo o blogueiro, pois neste meio político realmente deve haver muitos boatos. O problema é saber se vale a pena divulgá-los, podendo confundir o leitor, já que tantas informações são ventiladas, e poucas concretas.
De qualquer forma não podemos ignorar o Marcelo, pois sim: Carla em Campos, Makhoul como nome forte…tudo virou pó!
Ah propósito, “que segue imbatível para a campanha de 2011…” deve ter sido um ato falho. Acredito que o colega aí quis dizer 2012, portanto não vi necessidade do blogueiro expor tal falta de atenção.
Aluysio
Caro Rodrigo,
O conceito jornalístico de imparcialidade (sem aspas) é tão abstrato quanto o de independência com que alguns blogs buscam distinção onde só pode existir complementação. E o caso da nota dos contatos de Roberto Henriques com PMDB estadual, Ricardo Teixeira e Eike Batista, é um exemplo perfeito disso, na medida em que o blog obteve e publicou a informação, cabendo ao jornal aprofundar sua apuração, que por sua vez serviu para atualizar o post.
No caso, para o Alexandre Bastos — atuando como repórter da Folha, não como blogueiro —, o deputado admitiu ter conversado recentemente com o governador Sérgio Cabral e o presidente da CBF, mas não sobre eleição, negando ainda o contato com Eike. Ou seja: o blog gerou a notícia e a apuração do jornal com a maior profundidade que serviu para complementá-la.
Quanto a este blog especificamente, embora batizado de “Opiniões”, há tempos tem baseado sua atuação mais no noticiário. Neste caso, creio que tanto para um blog, quanto para um jornal, vale sim publicar a informação de uma prefeita de São João da Barra que se coloca como opção à eleição de Campos, assim como quando ela abre depois uma outra alternativa, confirmada por esta própria, como foi o caso de Makhoul, cujo convites também pelo PT e PRP foram igualmente confirmados por suas lideranças, a partir da apuração do blog, sempre aprofundada e complementada pelo jornal.
Pemita-me, pois, discordar tanto de vc, quanto do Marcelo, ao afirmar que nenhuma dessas possibilidades “virou pó”. Caso isso se confirme no futuro, continuará valendo tanto para o blog, quanto para o jornal, sobretudo quando complementares, o noticiário de todas as opções que não vingaram, com os respectivos motivos para tanto.
Mas, até lá, só podem ser ignoradas por quem prefere não conhecer a movimentação dos bastidores que definirão quatros anos da vida de uma cidade.
A propósito, lógico que o “segue imbatível para a campanha de 2011” foi um ato falho, cometido pelo Marcelo e ao qual estão passíveis o Rodrigo, o Aluysio, ou qualquer outro. A intenção no destaque foi unicamente aproveitá-lo como deixa à infinidade de fatos que certamente acontecerão no tempo que ainda nos separa do pleito de 2012. Todos noticiáveis, desde que sabidos a partir de fontes seguras e aprofundados na apuração de blogs, jornais, rádios, TVs, até que se esgotem (ou não).
Por fim, voltando ao começo, lógico que a isenção, repaginada ou não como independência, é uma quimera. Todavia, em se tratanto de apuração e divulgação de informação, erra de fato quem não a busca.
Abraço e grato pela oportunidade do debate!
Aluysio
Apesar de toda credibilidade que um blog possa ter, o conceito jornalístico de “imparcialidade” passa a não contar em um blog, já que em um blog posta-se, sobretudo, opiniões pessoais (não estou dizendo que é o caso do blogueiro).
Agora, fica a cargo de quem lê, saber distinguir se há indução ou não em determinado tema.
Em certo ponto concordo com o Marcelo, em relação a boatos, mas não culpo o blogueiro, pois neste meio político realmente deve haver muitos boatos. O problema é saber se vale a pena divulgá-los, podendo confundir o leitor, já que tantas informações são ventiladas, e poucas concretas.
De qualquer forma não podemos ignorar o Marcelo, pois sim: Carla em Campos, Makhoul como nome forte…tudo virou pó!
Ah propósito, “que segue imbatível para a campanha de 2011…” deve ter sido um ato falho. Acredito que o colega aí quis dizer 2012, portanto não vi necessidade do blogueiro expor tal falta de atenção.
Caro Rodrigo,
O conceito jornalístico de imparcialidade (sem aspas) é tão abstrato quanto o de independência com que alguns blogs buscam distinção onde só pode existir complementação. E o caso da nota dos contatos de Roberto Henriques com PMDB estadual, Ricardo Teixeira e Eike Batista, é um exemplo perfeito disso, na medida em que o blog obteve e publicou a informação, cabendo ao jornal aprofundar sua apuração, que por sua vez serviu para atualizar o post.
No caso, para o Alexandre Bastos — atuando como repórter da Folha, não como blogueiro —, o deputado admitiu ter conversado recentemente com o governador Sérgio Cabral e o presidente da CBF, mas não sobre eleição, negando ainda o contato com Eike. Ou seja: o blog gerou a notícia e a apuração do jornal com a maior profundidade que serviu para complementá-la.
Quanto a este blog especificamente, embora batizado de “Opiniões”, há tempos tem baseado sua atuação mais no noticiário. Neste caso, creio que tanto para um blog, quanto para um jornal, vale sim publicar a informação de uma prefeita de São João da Barra que se coloca como opção à eleição de Campos, assim como quando ela abre depois uma outra alternativa, confirmada por esta própria, como foi o caso de Makhoul, cujo convites também pelo PT e PRP foram igualmente confirmados por suas lideranças, a partir da apuração do blog, sempre aprofundada e complementada pelo jornal.
Pemita-me, pois, discordar tanto de vc, quanto do Marcelo, ao afirmar que nenhuma dessas possibilidades “virou pó”. Caso isso se confirme no futuro, continuará valendo tanto para o blog, quanto para o jornal, sobretudo quando complementares, o noticiário de todas as opções que não vingaram, com os respectivos motivos para tanto.
Mas, até lá, só podem ser ignoradas por quem prefere não conhecer a movimentação dos bastidores que definirão quatros anos da vida de uma cidade.
A propósito, lógico que o “segue imbatível para a campanha de 2011” foi um ato falho, cometido pelo Marcelo e ao qual estão passíveis o Rodrigo, o Aluysio, ou qualquer outro. A intenção no destaque foi unicamente aproveitá-lo como deixa à infinidade de fatos que certamente acontecerão no tempo que ainda nos separa do pleito de 2012. Todos noticiáveis, desde que sabidos a partir de fontes seguras e aprofundados na apuração de blogs, jornais, rádios, TVs, até que se esgotem (ou não).
Por fim, voltando ao começo, lógico que a isenção, repaginada ou não como independência, é uma quimera. Todavia, em se tratanto de apuração e divulgação de informação, erra de fato quem não a busca.
Abraço e grato pela oportunidade do debate!
Aluysio
pra mim é muito blablabla…
vcs falam muito bonito, mas nao falam nada
nao so jornalista, mas coloca ai
prefeita rosinha e reeleita em campos
hehehehe
Cara Carla Rosa,
Vc não falou bonito, mas falou o que, em visão pragmática, é a realidade de hoje. E em que pesem as excelentes chances de continuar a ser até outubro de 2012, isso só saberemos quando a eleição chegar.
Abraço e grato pela colaboração!
Aluysio