Oposto ao fisiologismo e aos Garotinho, Diniz vai buscar cadeira na Câmara

Quem contabilizava Sérgio Diniz (PPS) como pré-candidato a prefeito, pode passar a somá-lo com mais segurança entre os postulantes à Câmara Municipal em 2012, à qual se elegeu em 2000, segundo se comenta nos bastidores políticos da cidade, no último mandato conquistado por um político em Campos sem apelar ao fisiologismo. Apesar de ter perdido a reeleição daquele mandato por apenas dois  votos, em outro fato até hoje lembrado, ele diz que não se arrependeu da opção ética, que encontrou eco na recente condenação pública ao fisiologismo praticado na política do município, feita aqui pelo novo bispo católico Dom Roberto Ferrería Paz. Crítico renhido do grupo do deputado federal Anthony Garotinho (PR), a ponto de não enxergar nenhum aspecto positivo no governo Rosinha (PMDB), ele encontra um tom bem mais suave quando forçado a analisar o passado de ligações dos correligionários Sérgio Mendes e Rogério Matoso (outros pré-candidatos do PPS à Prefeitura) com o governo Alexandre Mocaiber.   

 
 
 
 
Folha da Manhã — Dizem que você foi o último político de Campos a conquistar um mandato (de vereador, em 2000) sem apelar ao fisiologismo. É fato?

Sérgio Diniz — Tenho a absoluta certeza, por muitos e incontestes argumentos e situações, de que o fisiologismo impera na vida pública brasileira, não só no terreno da política, e que se torna um caminho muito “fácil” para a corrupção. Portanto, desempenhar uma função pública, comprometido com o fisiologismo, torna-se um desrespeito total à sociedade e aos seus fundamentais interesses. Não pratiquei e nem pratico fisiologismo. Não sou o único a agir assim. Há outros, infelizmente somos poucos.

 

Folha — Falando da maneira mais sincera possível, após perder a reeleição em 2004 por apenas dois votos, não chegou a se arrepender da opção em nenhum momento?

Diniz — Não. Quando implantei a Candido Mendes em Campos, as barreiras foram inúmeras, nem por isso desisti e, hoje, milhares de jovens conquistaram seu espaço profissional. Na vida pública, o ideal tem que ser maior e mais forte. Por isso, não desisti.

 

Folha — A partir do posicionamento público do bispo Dom Roberto Ferrería Paz, condenando o fisiologismo na política de Campos e prometendo o enfrentamento à prática por parte da Igreja Católica, acha que podemos ter um quadro diferente nas eleições de 2012?

 Diniz Sim, podemos. E torcemos para que o tenhamos. Quando Dom Roberto Francisco fala do fisiologismo emCampos, óbvio, que ele já tem informações suficientes sobre o nosso município e, o Brasil não é diferente de Campos, e ele conhece bem o nosso país. Todos sabemos da forte influência que as religiões exercem nas pessoas. A Igreja Católica mais ainda. Neste sentido, defendo a tese de que os padres, em seus ensinamentos e pregações, deveriam enfatizar a nítida opção de Cristo pelos pobres, excluídos, marginalizados e injustiçados. Desta forma, seria mais que teologicamente coerente que eles dissessem que vender voto, procurar e aceitar o fisiologismo e a corrupção, sobretudo nas eleições, é tão pecado quanto roubar, matar, estuprar etc. Quem negocia o voto não tem condições morais e cristãs de reivindicar educação melhor, saúde digna, harmonia social e muitas outras coisas importantes que atingem a dignidade do ser humano. Sem consciência cristã não há boas obras, nem terreno propício para a oração e para a fé.

 
 
Folha  Não deixa de ser curioso, na repercussão das declarações do bispo, que os políticos fora do poder, como você, endossaram a identificação e a condenação do fisiologismo, enquanto aqueles com mandato fizeram algumas restrições. A diferença e só de quem está fora e quer entrar para aqueles que estão dentro e querem se manter? Se não, qual mais?

Diniz  Em se tratando de um candidato sério (e os temos em Campos e no Brasil), mais importante do que ganhar a eleição é, pela suas palavras e conduta, levar a sociedade a uma profunda reflexão sobre a importância e a dignidade do voto. Nós só podemos transformar se nos transformamos. Por conseguinte, a obtenção do poder é a grande oportunidade de caracterizar essas transformações.

 

Folha  A vereadora petista Odisséia Carvalho e o médico Makhoul Moussallém, que estuda convites do PT e PMDB para se candidatar, admitiram a alternativa de concorrer à Câmara Municipal, além do pleito majoritário. E você, como pré-candidato a prefeito pelo PPS, também trabalha com essa possibilidade? Ela pareceria mais atraente caso fossem aprovadas as 25 cadeiras à próxima Legislatura?

Diniz  Sou pré-candidato a vereador, prioritariamente. Posso vir a analisar a hipótese de minha candidatura a prefeito, caso o meu partido (PPS) assim o entenda e, sobretudo, se a chama acendida pelo bispo Dom Roberto Francisco se transformar em uma fogueira de consciência, de esperança e de ostensivo apoio.

 

Folha  A opção pelo teto de 25 vereadores surge como a mais provável na medida em que parece ser a vontade de Garotinho. Como você, que já foi vereador, vê essa ligação direta entre a vontade do deputado federal e as decisões do legislativo municipal, a partir do controle de 13 dos 17 vereadores, materializada, por exemplo, na negação de todos os pedidos de informação feitos pela oposição?

Diniz  Precisamos, urgentemente, cumprir uma tarefa muito difícil: acabar com o caciquismo em Campos e no Brasil. A deliberação quanto a quantidade de cadeiras no legislativo de Campos deveria depender, única e exclusivamente dos vereadores, em consonância com o que determina a lei. Infelizmente, o Poder Legislativo brasileiro é, secularmente, subserviente às imposições e determinações do Poder Executivo. Na minha experiência, como deputado e vereador, pude experimentar, horrorizado, quanto o inescrupuloso rolo compressor do Executivo debocha dos fundamentos da democracia e da importância de uma ala oposicionista no Legislativo. Assim, lamentável, constatarmos como prefeitos, governadores e presidentes da República põem e dispõem na formação das mesas diretoras dos seus respectivos legislativos. Coisa absurda, própria de mentalidade subdesenvolvida.

 

Folha  Entre esses 13 parlamentares da situação, está sua correligonária Dona Penha. Por que o PPS até hoje não impôs sobre a vereadora as orientações do partido, a partir da decisão do Supremo pela fidelidade partidária?

Diniz  Primeiramente, não faço parte da executiva municipal do PPS. Sou um simples soldado. Todavia, tive a oportunidade, informalmente, de manifestar minha posição plenamente favorável ao PPS como consciente e agressiva oposição, politicamente falando, ao atual governo municipal. Os desmandos são inúmeros e o nosso partido não pode ficar conivente com isto.

 

Folha  No PPS, além de você, o vereador Rogério Matoso e o ex-prefeito Sérgio Mendes são pré-candidatos à eleição majoritária de 2012. O que deve definir a escolha do partido?

Diniz  Como já disse anteriormente, não sou pré-candidato a prefeito. E quanto a eleição majoritária do ano que vem, o PPS há de deliberar democraticamente.

 

Folha  Entre os três, é correta a análise que vê em você o melhor quadro e em Matoso a melhor opção eleitoral, com a lembrança de Sérgio devida apenas à condição dele de ex-prefeito e atual presidente municipal da legenda?

Diniz  Respeito as diferentes opiniões e as acho até engraçadas. Minha vida pública foi e continua sendo construída pela coerência e pela experiência legislativa, executiva e administrativa.

 

Folha  Até quando as ligações com Mocaiber de Sérgio, que presidiu a Codemca, e de Rogério, cuja mãe foi secretária de Promoção Social, podem ser benéficas à sua pré-candidatura, no sentido de se buscar total independência das últimas administrações municipais?

Diniz  A maioria do eleitorado pode, até, pensar nisso, mas não vota sob esta ótica. Há muitos outros fatores que, infelizmente, pesam muito mais no momento do voto, do que essa sua idealista conjectura. Muitos em Campos conhecem bem a minha postura, as minhas posições e divergências políticas.

 

Folha  Em contrapartida, até onde o fato de ser genro do ex-prefeito Zezé Babosa, que o ajudou em sua eleição a deputado estadual em 1986, pode ainda prejudicá-lo?

Diniz A inconteste liderança, no município de Campos, de Zezé Barbosa, elegeu-me deputado estadual em 1986. Democratica e respeitosamente soubemos e sabemos conviver com as nossas divergências políticas. Aliás, a democracia só o é, por causa das divergências. Filosofando um pouco, conhecer pressupõe comparar. Quando vemos, hoje, os bilhões de reais do orçamento de Campos em comparação com as migalhas orçamentárias de 20 anos atrás, temos certeza de que Zezé Barbosa fez milagres. Ou seja, administrou com seriedade e competência. Com ironia constatamos que a máxima ontem de “o milhão contra o tostão”, na rima pobre, trocou de mão. A propósito, pra onde está indo o dinheiro do rico orçamento de Campos?

 

Folha — Entre os políticos de oposição, você foi um dos menos vistos nas reuniões da Frente Democrática. Acredita na proposta do movimento, de fechar uma agenda comum, sair com até três candidaturas e centrar todas as forças num eventual segundo turno, com aquele que conseguir chegar lá contra Rosinha? O apoio do governador Sérgio Cabral pode ser mesmo um diferencial em Campos?

Diniz  Não faço parte da Frente Democrática, porque pretendo ser candidato nas eleições do ano que vem e, com certeza essa condição poderia prejudicar a minha isenção sobre as considerações dessa Frente, sobre a péssima situação política e administrativa em que se encontra o município de Campos. Não sei porque motivo e lamento muito que o governador Sérgio Cabral ainda não tenha se posicionado politicamente sobre Campos. Admito que como, presidente da Alerj, durante coincidentes oito anos, o governador possa se lembrar de alguns compromissos e acordos, dos quais certamente o outro lado deve se lembrar também.

 

Folha  Diante do inegável favoritismo da prefeita numa campanha à reeleição, qual a tática mais eficiente para enfrentá-la? Quais são, em seu entender, os pontos positivos e os negativos do atual governo?

Diniz  Continuo na esperança de que a “fogueira” de que acima falamos, possa iluminar os eleitores da nossa cidade. Se isso, realmente, acontecer, o enfretamento político e democrático poderá se dar positivamente favorável aos interesses maiores de Campos. Para reforçar a coerência das minhas respostas, não vejo nenhum aspecto positivo na atual administração de Campos. Todos são negativos, pois as causas explicam as consequências.

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Este post tem 39 comentários

  1. AFONSO

    SERGIO DINIZ, NAQUELA ELEIÇÃO PERDIDA POR DOIS VOTOS, MESMO TENDO TRABALHADO OSTENSIVAMENTE POR SUA CANDIDATURA, EMBORA VC NÃO ME CONHEÇA, ME EMPENHEI AO MÁXIMO PEDINDO AOS MEUS FAMILIARES, NO DIA DA ELEIÇÃO NOS REUNIMOS CHEGANDO A UM ACORDO, DOS 17 VOTOS QUE SERIAM CERTOS, UM ME SOLICITOU PARA VOTAR JUSTAMENTE NO SEU COLEGA DE PARTIDO ELEITO, NO MOMENTO ACHEI JUSTO QUE ELE VOTASSE NO SEU AMIGO, UM VOTO NÃO TRARIA NENHUM PREJUIZO AO SERGIO , EU NÃO PROCUREI SABER EM CASO DE EMPATE QUAL SERIA O VENCEDOR PARA NÃO AUMENTAR A MINHA DECEPÇÃO, TODA VEZ QUE TE VEJO NA APRESENTAÇÃO DAS MISSAS NO CONVENTO, ME RECORDO COM DEVER DE CULPA. ELEITOR COMPARESSA AS URNAS O SEU VOTO DECIDE SIM UMA ELEIÇÃO.

  2. Rodrigo Araujo de Souza

    Caro Aluysio, você é um renomado e respeitado jornalista em Campos, mas você vir com essas perguntinhas óbvias é querer fazer o leitor de bobo. Como diz o personagem do Zorra Total, “Tá de Deboche?”. Você queria que ele respondesse o quê?

    “Dizem que você foi o último político de Campos a conquistar um mandato (de vereador, em 2000) sem apelar ao fisiologismo. É fato?”

    – Não, não, eu usei muito do Fisiologismo sim, usei e abusei, diga-se de passagem meu caro –

    “Falando da maneira mais sincera possível, após perder a reeleição em 2004 por apenas dois votos, não chegou a se arrepender da opção em nenhum momento?”

    – A me arrependi sim, porque só foram dois votinhos…poderia ter usado um fisiologismosinho que eu levava –

    “Não deixa de ser curioso, na repercussão das declarações do bispo, que os políticos fora do poder, como você, endossaram a identificação e a condenação do fisiologismo, enquanto aqueles com mandato fizeram algumas restrições. A diferença e só de quem está fora e quer entrar para aqueles que estão dentro e querem se manter? Se não, qual mais?”

    – Bom, eu acho que eles estão errados em defender o deles e eu estou certo em defender o meu. É simples assim. Não é curioso não –

    Aí não, aí é querer fazer o sujeito de bobo demais, aí não dá.

  3. cpaes

    Digno,coerente, correto,é este nível de candidato que nós campistas merecemos na Câmara dos vereadores.Avante Diniz!!!!!

  4. Savio

    Pelo menos temos o conforto de saber que o Dr Sérgio Diniz estará presente no próximo governo municipal, seja como vereador, seja como Prefeito.
    Também deixa-nos dormir um pouco mais tranquilos, saber que o Dr Makhoul tem a mesma possibilidade. Desse modo, já contabilizo pelo menos 4 possíveis candidatos respeitáveis para concorrer nas próximas eleições:
    Sérgio Diniz, Makhoul Moussalem, Andral Tavares, Sérgio Mendes.
    Se ainda não dá pra enxergar a “luz do fim do túnel”, ao menos o “túnel” já começa a se vislumbrar na paisagem, o que já é um alento!

  5. domingos vianna

    sergio diniz vc e um bom politico serio mais te dou um aviso saia de sergio mendes vc ate hj se manteve neutro so se envolveu com um corrupto zeze barbosa mais foi pq vc e genrro entendo mais sergio mendes e pesado

  6. Sergio Mendes

    Primeiro, quero parabenizar o companheiro Sérgio Diniz, pela entrevista equilibrada e lúcida. Depois, gostaria de narrar algumas coisas que aconteceram há quase trinta anos atrás. Que, espero eu, sirvam para clarear as nossas reflexões.

    Em 1982, quando Brizola foi candidato a governador, eu já era militante do PDT, dei meu voto para ele, e também votei em Fábio Ferraz de Oliveira, que se elegeu vereador em Campos. Neste mesmo período, Anthony Mateus, foi candidato a vereador pelo PT, e perdeu as eleições.

    Alguns anos depois, em 1985 , Anthony Mateus veio para o PDT – me desculpem se está faltando preciosismo nos anos -, e se juntou a nós na Juventude Socialista do partido. A partir daí, começamos a militar juntos. Pois bem, em 1986, participamos de sua campanha a Deputado Estadual, venceu a eleição, e em 1988 veio a eleição de Prefeito, ganhou novamente.

    Já em 1982, eu fui candidato a prefeito e me elegi com 69% dos votos validos na época. Só que, a partir daí, percebi claramente, que o Sr. Mateus, estava muito mais preocupado com o controle e/ou sua obsessão pelo poder, do que em obter avanços concretos nas políticas públicas, para que o nosso município avançasse.

    Em 1996, na minha sucessão – não havia ainda o instituto da reeleição -, eu não fiz a campanha de Anthony. Naquele ano, havia dito para ele internamente, nas reuniões partidárias, que não acreditava mais na sua condição de líder, pelo seu comportamento divisionista, belicoso, sobretudo voltado para seus interesses pessoais. Anulei meu voto.

    Se fizermos uma conta rápida, militamos juntos de 1985 até 1995, portanto 10 anos. De lá, até hoje, já se passaram 15 anos que eu sou oposição a este grupo político. Sem capitular. Talvez, um dos poucos, que rachou no auge da carreira meteórica deste cidadão.

    Quanto a posição dos vereadores do PPS, na relação com o governo atual, o nosso partido, que num passado recente adotava a postura do centralismo democrático, onde os alinhamentos eram definidos pela cúpula. Hoje, adota a democracia radical interna, para suas decisões. Ou seja, não concordamos com a imposição da fidelidade partidária, para enquadrar os companheiros. Acreditamos no poder do diálogo, do convencimento, e esgotaremos esta possibilidade, até as últimas consequências. O que não transigimos, é que os nossos quadros se envolvam com falcatruas, com atitudes que denigram a atividade pública.

    Quanto a ter participado do governo Mocaiber, devo afiançar, que já participei de vários governos, ora como secretario, ora como governante. Sofri duas CPIs políticas – sempre sou a favor de que se apure rigorosamente qualquer ilícito -, mas, até hoje, entrei e saí com as mãos limpas.

    Finalizando, afirmo, que prefiro me arrepender pelo que fiz, do que pelo que deixei de fazer. Só erra, ou acerta, quem tem a coragem de tentar fazer. Obrigado!

    Sergio Mendes

  7. Jose Claudio Ferreira Jabor

    Meu caro Afonso, voce nao me conhece, mas posso responder a esta sua pergunta, pois eu perguntei a Dr Daciones Nunes Juiz de direito, meu vizinho, a esta mesma duvida sua, isto porque meu amigo Celmo Francisco tambem vizinho pediu para votar em Renato Barbosa e eu achei que um voto nao faria diferença, mas para a minha decepçao se tivesse empatado o Vereador Sergio Diniz e Otavio Cabral a vaga iria para Diniz pela questao da idade. Mas eu queria ressaltar a importancia deste nome no cenario municipal, significa companheiro Afonso que Campos dos Goytacazes ainda tem jeito, e so esperar que tem mais nomes vindo por ai, pode nao ter a competencia do Sergio Diniz, mas sem duvida tambem ira nos felicitar com honradez, dignidade e honestidade.

  8. ADEMIR ALVES(BX.GRANDE)

    O SÉRGIO DINIZ,É UM POLÍTICO DOS MAIS CORRETO DESTE PAÍS.MERECE TODO MEU RESPEITO E ADMIRAÇÃO.

  9. Ruy

    Os “Garotinho” so conseguem algo nessa regiao por conta do bando de idiotas que votam nesse tipo de gente.

  10. Sergio Mendes

    Favor reconsiderar meu erro. A minha eleição se deu no ano de 1992. Grato.
    Sergio Mendes

  11. Aluysio

    Caro Rodrigo Araujo de Souza,

    As duas primeira perguntas, embora aparentemete óbvias, trazem embutida de maneira aparentemente não tão óbvia assim, até porque não foi para você, a necessidade de reação coletiva, quando se traz ao conhecimento público uma informação muito comentada nos bastidores políticos: Sérgio Diniz foi (ou teria sido) o último político de Campos a conquistar um mandato sem apelar ao fisiologismo. E como isso foi em 2000, mais de uma década atrás, se trata de óbvio grave, que precisa ser lembrado, diante da igualmente óbvia necessidade coletiva de reação, que passa solemente ao largo da maioria. E com a declaração recente do bispo Dom Roberto Ferrería Paz, condenando o fisiologismo político em Campos e prometendo o enfrentamento da Igreja Católica, que ensejo melhor do que levantar o assunto agora, com o testemunho do último não fisiologista que se elegeu e perdeu a reeleição exatamente por isso?
    Quanto à terceira pergunta, embora sobre o mesmo tema, discordo da “obviedade”, uma vez que ela é fruto da observação crítica dos seis políticos ouvidos pelo blog, e dos outros tantos entrevistados pelos jornalistas Alexandre Bastos e Thiago Andrade, na repercussão às declarações do bispo católico e do cientista político Hugo Borsani, ambos identificando o fisiologismo em Campos e condenando a prática. E, entre todos os políticos ouvidos, é um dado bastante relevante constatar que o fisiologimo é condenado pelos que estão fora do poder e relativizado pelos que estão dentro.
    Ademais, vc há de me desculpar, mas muito mais do que qualquer pergunta que eu tenho feito, de uma obviedade ímpar foi a pretensa ironia das suas propostas de respostas. Felizmente, Diniz teve mais imaginação não só para responder, como para para desvelar as indagações no que elas tinham (e têm) de não tão óbvio assim.

    Abraço e grato pela chance do debate!

    Aluysio

  12. sandra

    tomara mesmo que toda esta pouca vergonha que acontece nesta cidade,ainda nao tenha contaminado a todos que tenham vontade de administrar cidade que se diz ser tao rica mais onde eu vejo tanta miseria gente que fica dias sem comer, a grande parte desta riqueza deve ta toda na lapa

  13. LUCIANO

    NÃO VOTEI NO SÉRGIO DINIZ, VOTAVA NO RENATO BARBOSA, AINDA QUE, VOTANDO EM UM OU NO OUTRO, O VOTO ESTAVA BEM ENTREGUE, HOMENS DE VALORES, O SÉRGIO DINIZ É UM BOM NOME, POSSIVELMENTE VOTAREI NELE.

  14. claudio

    O POVO CAMPISTA JÁ SE ACUSTOMOU A SER ENGANADO. O SÉRGIO NÃO VAI TER VEZ,POIS O POVO ACOSTOMOU O DESMANDO EM CAMPOS. E ACABA VENDENDO O SEU VOTO PRÁ ESTA (trecho extraído pela moderação) QUE ESTÁ NO PODER.

  15. eugileia

    Politica se faz com trasnparencia e seriedade!
    Campos é uma das cidas mais ricas do estado do rio de janeiro, as pesquizas apontão como tal, a pergunta é ra onde vai o dinheiro?
    por que a prefeita nunca responde a oposição?
    Por que tudo é sempre escondido?
    estão investindo onde os milhoes do petroleo?
    tanto se falou da gestão anterior, não vi ate agora, quase 3 anos de governo rosinha garotinho, nenhuma mudança significatuva no municipio, mais vi, que esta entrando mais dinheiro !!
    a saúde est´PRECARIA, a educação faltam professores, escolas em pessimas condições, e o que se ouve da prefeita?
    não temos verbas, então pra onde estão indo as v erbas?
    nas eleições, agente ver onde estão empregados os milhoes de petroleos,, nos desivos, carros de som, pessoas na rua trabalhando na campanha eleitoral, e a compra de voto..
    ai esta o orçamento publico de campos dos goytacazes

  16. Fabricio Lirio

    O Cancer Da Corrupção
    Autor Fabricio Lirio // Category: Política .

    Você sabia que somente no período de 1 a 19 de agosto (19 dias) 1081 notícias de corrupção foram noticiadas pelos jornais Brasileiros? É de assustar!!!!

    Corrupção é palavra de ordem nas notícias atualmente, porém esta história é antiga e infelizmente cheia de exemplos. A vantagem é que agora podemos falar abertamente sobre a questão, pois em muitos períodos, foi proibido falar e apurar a corrupção. A palavra corrupção expressa a oposição, a negação daqueles valores que consideramos, ou pelo menos deveríamos considerar como sustentáculos do bom andamento das relações intrapessoais e sociais, que são necessárias para a realização humana. O que leva a corrupção? Bem, as causas são praticamente inesgotáveis, pois envolvem problemas estruturais, sociais e pessoais.
    No Brasil, é comum ver as pessoas atribuírem o problema da corrupção à “má índole do povo brasileiro” ou até mesmo à famosa “lei de Gerson”, segundo a qual deve-se sempre “levar vantagem em tudo”. O estudo “Corrupção na Política: Eleitor Vítima ou Cúmplice”, apresentado pelo Ibope em março deste ano, fez descobertas interessantes em relação a isso. A pesquisa, que ouviu mais de 2 mil eleitores em diversas regiões do país, mostrou que dois terços dos entrevistados já cometeram ou cometeriam atos ilícitos, como comprar produtos piratas ou subornar um guarda para livrar-se de uma multa. Outro dado alarmante: a maioria das pessoas disse aceitar que seus representantes cometam algum tipo de irregularidade, como contratar familiares e transformar viagens de negócio em lazer. Estamos caminhando a passos largos para chegar ao nível de corrupção vivida pelos INDIANOS. Como poderemos cobrar honestidade de nossos politícos se cada um não faz a sua parte, o exemplo tem que começar em cada um de nós.

    A corrupção política deteriora as próprias estruturas da sociedade, uma vez que a política é a busca de soluções para os problemas sociais. A corrupção na política é aproveitar-se, apropriar-se do que é coletivo, em benefício próprio. A questão da corrupção pelo funcionalismo páblico é tratada pelo Código Penal Brasileiro.
    O crime de corrupção passiva praticado por funcionário público:
    Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
    § 1º – A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    Ao crime de corrupção passiva, corresponde o crime de corrupção ativa, praticado pelo particular que oferece vantagem ao funcionário público para que atenda ao seu interesse pessoal. A Corrupção Ativa também esta definida pelo Constituição Brasileira.
    Art. 333 – Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
    Pena – reclusão de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
    Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
    No Brasil, corrupção está espalhada pelos diferentes setores e níveis da atividade política: no executivo, no legislativo e no judiciário, do nível federal ao nível municipal. Seus efeitos são altamente lesivos ao país, porque as somas desviadas para a corrupção deveriam ser empregadas em benefício do progresso e da melhoria de vida do povo brasileiro.
    Nas últimas semanas temos acompanhado denúncias e mais denúncias contra o governo, mistérios de TURISMO, de TRANSPORTE, de AGRICULTURA (….). Ver tantos casos de desvios de conduta por parte dos políticos chega a dar a impressão de que vivemos no único ou no mais corrupto país do mundo. Mas estudos e pesquisas demonstram que o Brasil não é o único e muito menos o país mais corrupto que existe.
    Infelizmente, embora a Imprensa não se omita em denunciar a corrupção, esse aspecto lamentável da vida de uma nação não despertou, ainda, a suficiente revolta dos cidadãos que obrigue a uma ação efetiva contra os corruptos.
    Todo ano, a organização não–governamental Transparência Internacional divulga seu “ranking da corrupção”. A lista, que é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra o Brasil na 62.ª posição entre aproximadamente 150 países.
    A sociedade clama justiça, onde a maioria dos casos a impunidade torna-se aliada das empresas, das gangs, autoridades e maus funcionários, há quem diga que um terço do que se gasta nos governos se esvai pelos ralos da corrupção. Isto tudo é dinheiro coletivo que se perde, deixando de atender, com ele, uma grande quantidade de necessidades sociais.

    Qual o tamanho do rombo?

    5% do PIB global são desviados por ano, isto é: 1,5 trilhão de dólares caem em mãos erradas.
    No Brasil, essa proporção é de 0,5%: um montante de 10 bilhões de reais, mais que todo o orçamento previsto para a educação. Fontes: Bird e Economia Política da Corrupção, livro de Marcos Fernandes Gonçalves da Silva (Editora Senac, 2002)
    Vale ressaltar que estes dados são somente uma projeção em 2002, ou seja, o rombo pode ser ainda maior. Para mudar este quadro, em primeiro lugar é preciso que cada um de nós, na sua vida cotidiana, atue de forma limpa, pensando nos outros, alertando todos que pudermos para os males da corrupção e a verdadeira função do político, trabalhando para que sejam eleitas pessoas dignas de exercer mandatos políticos, tornando-se um agente de mudança pelo fim da corrupção , esta semana a discussão na imprensa se deu ao fato da participação da igreja católica no pleito de 2012 , o bispo diocesano Dom Roberto Ferrería Paz , o novo bispo de Campos dos Goytacazes trouxe em tela o “fisiologismo” na política Campista .

    Fisiologismo

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores[1], favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos, mas também no poder executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apoiam qualquer governo independente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos.
    A Transparência Brasil, organização associada à Transparência Internacional, mantém um projeto chamado “Deu no Jornal”, que consiste em um banco de dados de notícias sobre corrupção e seu diretor executivo Cláudio Weber Abramo, explica que foram recolhidos noticiários sobre corrupção de 63 veículos diariamente, e o número de casos novos que aparece na imprensa é de 4,3 por dia”.
    Isso quer dizer que a corrupção aumentou no Brasil? Eu não acredito que haja mais corrupção atualmente que tinha antes, o que esta acontecendo é que a corrupção esta mais visível. Os Brasileiro não podem continuar a aceitar tantos escândalos. Uma coisa é certa e todos concordam que a receita da corrupção no Brasil tem como ingrediente básico um Estado mal estruturado, emperrado pelo excesso de burocracia, cheio de falhas de gestão e brechas legais, que favorecem a prática do do “jeitinho”. Em suma: AO MEU VER A CORRUPÇÃO É O CÂNCER DA SOCIEDADE BRASILEIRA!!!!!!!

    Uma Abraço ao DINIZ ele merece todo carinho e respeito do povo de Campos do Goytacazes .

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  17. LUIZ SIRI

    “Não cometerás falso testemunho “.
    Bíblia, 9o Mandamento

    “A verdade transforma as palavras em facas” – EURÍPEDES – Iphigenia

    “Não importam os fatos e sim as versões” – Getúlio Vargas

    É difícil dizer quem consegue viver sem ter faltado com a verdade, pelo menos uma vez na vida. Pode ser até por erro. Por exemplo, quem descreve alguma coisa para alguém está passando algo que viu ou presenciou. Mas está passando uma visão própria. Tente interrogar uma pessoa logo após uma experiência dramática. Tente a mesma coisa, horas depois. Ou algum tempo, uns meses. Trata-se de outra visão da mesma situação.

    Falso testemunho ou engano? Se colocarmos o assunto na boca de um advogado criminalista (o tipo de advogado com menor duração de vida aqui no Brasil) ou qualquer pessoa bastante escolada na retórica, o que para alguns passa como mentira adquire outro significado. Na Bíblia, a mentira é um dos dez pecados capitais (vale lembrar que não existe uma gradação de qual pecado é o maior, matar alguém ou invejar a mulher do próximo é tão pecado quanto mentir, aos olhos de Deus).

    Clinton cometeu o perjúrio ao dizer que manteve relações incompletas com Mônica Lewinski? Ele não podia negar o exame de DNA no vestido da estagiária (que cuspiu do lado esquerdo, parece que fez questão de guardar o vestido).

    Isso leva a outra questão: Será possível pegar um mentiroso e demonstrar que ele está mentindo? Depende muito.

    A mentira pode ser descrita como uma verdade que deixou de acontecer. Em se tratando de falso testemunho, a falha está no fato de que o sistema de comunicação é algo imperfeito. Por exemplo, nós brasileiros falamos a língua portuguesa ou a língua brasileira? Depende de quem esteja perguntando. Será que dois brasileiros falam a mesma língua? Alguém conhece aquela piada do engenheiro e caipira numa aposta de rinha de galo?

    Vou lembrar:

    O sujeito foi com toda aquela panca fazer uma obra numa cidadezinha do interior. De acordo com o capataz da obra, não havia nenhuma diversão no local, exceto briga de galo (coisa proibida, inclusive). E o cara foi lá, ver como é que era a coisa. Chegou e viu um monte de gente apostando dinheiro. Perguntou para o capataz, qual galo que era o bom:
    – O bom é aquele galo amarelo, ali.
    O engenheiro apostou firme no tal galo. Que perdeu, levou uma surra bonita do oponente. O engenheiro foi reclamar com o capataz:
    – Você não me disse que aquele galo é que era o bom?
    – E num tava certo? O ruinzão é o outro, você viu como que bateu sem dó?

  18. Rafael

    Quando Sergio Diniz perdeu a eleição por 2 votos me lembro que estava sem canditado a vereador e um assessor do Sergio Dinis(Alexandre Deufur) me deu alguns santinhos para distribuir, isso foi no comite do Dep. Paulo Feijo, porem na saida do mesmo me encontrei com Otavio Cabral que me chamou e me pediu o meu voto e me deu alguns santinhos como fez Alexandre. Por educação guardei os santinhos que Otavio me dera com muita educação junto as do Sergio. Nas vesperas da eleição encontro com os dois numa caminha: Otavio me deu um abraço e aperto de mão e me disse?: conto com sua ajuda! e Sergio nem olhou para mim. cheguei em casa e peguei os santinhos que Otavio me dera e fui pedir aos meu amigos e familiares um voto de confiança para Dr. Otavio. vejam com um aperto de mão e um abraço tem valor, votei no Otavio e Sergio perdeu meu voto. só lamento por Dr Otavio ter permetido a entrada de SERGIO MENDES no PPS, destrui ele, é politca amigos. Um dia estamos por cima e outro em baixo. vote com coinciencia amigos.

  19. Rafael

    Sergio Mendes só não levou o nome de Dona Penha para comissão de etica para expulsa-la do PPS pois a vaga vai para Otavio Cabral. quer falar de democracia radical interna! não tem bagagem para isso. Quero ver se ganha eleição para vereador! Garotinho é lider, ele não precisa implorar é só pedir. Olha o Feijo ae eleito dep. Federal com apoio dos Garotinhos. Sergio coloca a viola no saco ou vai fiscalizar as obras da beira valão que quando vc foi Prefeito não fez, alias não fez nada!

  20. Antonio Nego

    A conta de que trocar Penha por Cabral é certa . Agora manter a vereadora que trabalha veladamente para o Garotinho é no mínimo intrigante. O Sérgio Mendes tem com certeza algum interesses em ajustar alguma coisa como o grupo de que ele diz ser oposição através de Dona Penha. Chapeuzinho doido pra ter dois bicos, esses do do ex prefeito, ex futuro amigo.

  21. Antonio

    Rafael, quem é vc pra falar do ex. prefeito ou de qq outra pessoa, te conheço como papagaio de pirata. vc esta na politica praticando essa politicagem provinciana, vc não tem bagagem, não é inteligente, sua profissão é “puxa saco” vai se aposentar nela, não seguiu os conselhos de sua mãe, parou de estudar.
    PS.: Não sou eleitor do sr Sergio, nem dessa oposição e muito menos da situação. Que Deus mande para Campos bons candidatos ou eu vou perpetuar meu voto nulo. Acho que a praga dos cem anos de Macaé veio pra Campos…Só pode ser castigo.

  22. AFONSO

    O GOVERNO SERGIO MENDES ME FEZ LEMBRAR OS QUATRO ANOS DO GENERAL EURICO GASPAR DUTRA NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, AMBOS GOVERNARAM COM MUITA TRANQUILIDADE E TRANSPARÊNCIA INCOMUM, O PRIMEIRO ME SURPREENDEU, POIS, EU PENSAVA SE TRATAR DE UM POLÍTICO SEGUIDOR DA CARTILHA DO TITIO, PURO ENGANO ELE FEZ UM GOVÊRNO MARAVILHOSO, CONSTRUIU O TEATRO TRIANOM QUE NA VERDADE ESTAVA NO ESQUELETO, A CONCLUSÃO DO PREDIO FOI ELABORADA POR ELE, SENDO ESSA A PARTE MAIS DISPENDIOSA DA OBRA. ME LEMBRO TBM DO PACOTE DE OBRAS DE REESTRUTURA DO ASFALTO DA CIDADE, CONSTAVA DA RELAÇÃO MAIS DE 50 RUAS ESBURACADAS E NESSA RELAÇÃO NÃO CONSTAVA NENHUMA RUA DO PQ SANTO AMARO. EU HUMILDAMENTE COMO CANDIDATO DERROTADO A VEREADORNA CAMPANHA DELE, PEDÍ QUE FOSSE INCLUIDO O MEU BAIRRO, PARA A MINHA SURPRESA, NOMESMO MES ELE MANDOU NÃO RESTAURAR, MAS, RECAPEAR TODAS AS RUAS DO PQ. DAÍ PRA FRENTE ELE, POR CIUMES DO TITIO, PASSOU A SER PERSEGUIDO, MAS VC DEVERIA ESTAR PREOCUPADO SE FOSSE AO CONTRARIO. OBS: AS CARTILHAS DOS SERGIOS SÃO PARA SER LIDAS E SEGUIDAS POR TODOS OS POLÍTICOS DE BEM. AMEM.

  23. Sergio Mendes

    Repeito a opinião de Rafael e Antonio Nego, porém, devo lhes dizer, uma frase que aprendi com a minha experiente mãe: “As palavras convencem, mas só os exemplos é que arrastam”. Dito isto, quero lembrar aos ilustres comentaristas, que em toda minha trajetória de militância na política, sempre primei pela coerência. Quando não acreditava mais, no Sr. Mateus, como liderança política que representava o grupo, do qual eu fazia parte , rompi. Para nunca mais voltar.

    Quanto a chances de um mandato eletivo, como o Dep. Paulo Feijó. Respeito sua decisão de caminhar com o grupo do PR – apesar de enxergar incoerência, entre o que dizia a respeito do seu novo líder -. Mas, a minha preocupação central, no momento histórico que estamos vivendo , é sobretudo de contribuir com o debate para a discussão de políticas públicas, de novos rumos, que podemos coletivamente, dar para os destinos da nossa cidade. Com a “permissão” de vocês é claro.

    Quanto ao nosso governo, se vocês não sabem, vou tentar reavivar as sua memórias: Arrecadamos nestes quatro anos – 1993 a 1996 – em torno de $350.000.000,00 ( trezentos e cinquenta milhões de reais ). Com estes recursos, calçamos e asfaltamos mais de 500 ruas no município de Campos.Fizemos mais de 40.000 mil metro de galerias de águas pluviais. Estrada de S. Bento, Estrada de Xexé no Farol, Estrada de S. Martinho – sonho de quase cinquenta anos -, todas foram asfaltadas no nosso mandato.

    Construímos, em parceria com a iniciativa privada, o Shopping Estrada, dotando a nossa cidade de uma nova rodoviária. Construímos a rodoviária do Farol de S. Tomé e mais 92 duas casas para os pescadores daquela praia, que se chama Vila dos Pescadores. Construímos a agrovila, na Vila Manhães. Trouxemos o heliporto para Campos, pois os nossos petroleiros, via de regra, para embarcarem para as plataformas, tinham que ir para Macaé.

    Lideramos um grande movimento, com a participação efetiva do Sr.José Mauricio Linhares, Secretário de Minas e Energia, na época, e trouxemos o gás da Petrobrás para abastecer as nossas industrias, e também as nossas residências.

    O funcionalismo municipal tinha um canal permanente de diálogo, com o nosso governo. Tiveram aumentos anuais, de acordo com a inflação. Tiveram a assistência médica-hospitalar, no antigo Hospital S. João, para os servidores e seus familiares, concedidos pelo nosso governo. Tem mais, tiveram também o cartão boa compra, para comprar gêneros no comércio local. E finalmente,também passaram a ter o vale alimentação.

    Poderia enumerar para vocês, tantas outras realizações. Mas, tomaria muito este precioso espaço, que é um canal aberto para discussões altivas e inteligentes.
    Finalizando, devo lhes dizer que estou e estarei sempre a disposição para qualquer dúvida e/ou diálogo democrático.

  24. JOÃO LUIS PEREIRA

    ESSE CARA É BOM,SÉRIO E HONESTO E QUANDO LI UM COMENTÁRIO FALANDO DO ETERNO RENATO BARBOSA,DIGO O MESMO AO SÉRGIO,SÓ NÃO VOTEI NELE,POIS,ESTAVA APOIANDO UM GAROTO SÉRIO E REALIZOU VÁRIOS TRABALHOS COERENTES EM CAMPOS,QUE FOI O TATO,MESMO TENDO SIDO CANDIDATO COM ESSE GAROTINHO AUTORITÁRIO,ACREDITO NO TATO E SEI QUE NÃO É MAIS DESES QUE ABAIXAM A CABEÇA PARA O GAROTO,SE TATO NÃO FOR CANDIDATO MEU VOTO SERÁ SEU,EM 2008 ELE NÃO FOI E VOTEI NO RENATO.
    TATO ESTÁ FILIADO EM QUE PARTIDO ALGUÉM PODERIA ME FALAR?
    VALE A PENA SER HONESTO…PARABÉNS SÉRGIO DINIZ E ZEZÉ FEZ MILAGRE EM CAMPOS SIM,NADA FOI PROVADO CONTRA ELE E OLHA QUE SOU ELEITOR DELE E NEM O ADMIRAVA,GOVERNOU SEM GRANA QUE JORRA HOJE EM CAMPOS E SÓ TEMOS OBRAS PARADAS.

  25. Alexandre Lourenço

    Por razões ideológicas nunca votei no professor Sérgio Diniz, mas torci muito para ele se eleger, acho um bom nome para as eleições de 2012..também como ele acredito muito e tento pautar minha vida na ética, na ideologia, na honestidade, no compromisso com os amigos, familiares e alunos..espero que o Sérgio Diniz tenha sucesso nos seus projetos, e confesso que seria um enorme prazer colaborar com a minha cidade ao lado de políticos sérios, honestos e principalmente competentes..

  26. Julio Prates de Almeida

    estava percorrendo o blogs da Folha e o tal do Mosca Azul me chamou a atenção por causa da mosquinha voando. Fui ler o blog e encontrei uma entrevista com Garotinho: http://amoscaazul.blogspot.com/2011/07/o-blog-entrevista-o-ex-governador-e_07.html
    Nele, ele fala que “hoje os maiores veículos de comunicação em Campos são os Blogs alternativos, quem lê a Folha da Manhã em Campos já sabe: “Muda o verbo conforme a verba”. Não que isso seja verdade, porque eu não sei se isso realmente acontece, ninguém sabe, mas se, volto a ressaltar, SE fosse verdade, isso seria “Fisiologismo”? Palavra que eu mais ouvi falar nessa semana em Campos?

  27. Getulio Santos

    Longe de querer nivelar por baixo, o que seria uma incoerência imperdoável, diria que se o Mestre Diniz fosse o pior político da Planície Goytacá, ainda assim seria melhor do que todos os outros juntos………Povo da querida cidade energia, nunca esqueçam que o PODER DO VOTO está em suas mãos. Vote com responsabilidade……

  28. jocimar

    É verdade que o fisiologismo é um prática daninha a política brasileira e precisa ser combatida seriamente.Entretanto,tão daninho quanto o fisiologismo é o oportunismo,ou seja,pessoas que se aproveitam de um determinado momento,ou de sua posição na sociedade,como artistas,jogador de futebol,estilistas,etc.Aliás temos até o caso de um pipoqueiro de São Fidelis se não me engano!alguem se lembra dele?por acaso sabem por onde ele anda?fazendo o que? São pessoas que se candidatam,se elegem,vão “passear” no legislativo e apenas “passear”,pois nada fazem.E quando termina o “passeio” voltam pra casa com a sua situação bem melhor e nada mais.Somem da vida pública até que os ventos do oportunismo voltem a soprar novamente.Não tenho nada contra o Sérgio Diniz,que já foi deputado e vereador,mas uma coisa eu não sei e gostaria de saber:como foi a sua atuação no legislativo? projeto de leis,obras realizadas.O que há de concreto na sua vida política que possa credenciá-lo a prefeito de Campos?

  29. Aluysio

    Caro Julio Prates de Almeida,

    Sim, se fosse verdade, isso seria, sim, fisiologismo. Afinal o “verbo ela verba” é tão danoso quanto o “voto pela verba”.

    Slogans à parte, o fato é: como evidenciá-los? O segundo poderia encontrar confirmação, por exemplo, pela apreensão de R$ 318,2 mil destinados à compra de voto (a R$ 50 por eleitor) na sede municipal do PMDB, com Garotinho lá dentro e tudo, na ante-véspera da eleição municipal de 2004; ou pelo esquema de compra de voto para Rosinha (pelos mesmos R$ 50 por eleitor) descoberto pela Operação Cinquentinha, da Polícia Federal, no distrito de Santo Eduardo, no pleito de 2008.

    Quanto ao primeiro slogan, criado por Garotinho e repetido até por alguns de seus supostos opositores, mas que repetem suas práticas (ainda que sem o mesmo talento) sempre que têm algum interesse escuso desmascarado pela Folha, creio que a própria edição impressa do jornal de hoje é a melhor resposta. Senão, vejamos:

    1) na página 7 do primeiro caderno, o governo do estado traz anúncio de meia página;
    2) na página seguinte, a Prefeitura de Campos faz propaganda de igual tamanho;
    3)na página 9, a veiculação publicitária de 1/4 de página cabe à Câmara Municipal de Campos;
    4) na página 2 da Folha Dois, quem anuncia, novamente em meia página, é a Petrobras e o governo federal do Brasil.

    Ou seja, ainda que o ex-governador estivesse certo, e a Folha mercadejasse sua linha editorial de acordo com suas veiculações publicitárias, aquela permaneceria isenta pelo pelo simples equilíbrio destas, em anúncios exatamente do mesmo tamanho e na mesma edição, feitos pelos executivos municipal de Rosinha, estadual de Sérgio Cabral e federal de Dilma Rousseff — o segundo, transformado em opositor figadal por Garotinho; e o terceiro abandonado pelo PR do deputado, após seu partido ser defenestrado do ministério dos Transportes em meio a todo tipo de denúncias de corrupção.

    Todavia, creio que o melhor raciocínio para endossar de que este também não é o caso, fica por conta do leitor Igor Crespin, em comentário feito três posts acima:

    “Propaganda oficial é uma coisa, linha editorial é outra.
    Não importando se é municipal, estadual ou federal.
    Pois se assim não fosse o jornal perderia a confiança dos leitores e como empresa que é necessita também da propaganda para sobrevivência.”

    Ou seja, um jornal, como qualquer outro veículo de mídia que abra seu espaço para veiculações publicitárias (como é cada vez mais comum na blogosfera local), só conquista e fideliza seus leitores a partir da isenção da sua linha editorial. E os anunciantes, quer sejam públicos ou privados, por demanda óbvia de retorno, só buscam aqueles com maior número de leitores e maior credibilidade entre estes, como é o caso ininterrupto da Folha, em Campos e na região, há mais de 33 anos.

    Em outras palavras, além de condenável do ponto de vista jornalístico, a promiscuidade da linha editorial, comercialmente falando, é também um péssimo negócio. Embora óbvia, é uma lógica que muitas vezes passa ao largo de veículos chapa-branca, montados unicamente para atender aos interesses de um determinado grupo político. Pode ser o caso de um jornal, assim como é, por exemplo, de muitos blogs locais encoleirados ao serviço canino de claros projetos políticos e de poder (ainda que alguns natimortos), enquanto bravateiam uma “independência” desprovida de qualquer senso de ridículo.

    De qualquer maneira, caro Julio, até para não me alongar mais, nunca é demais ressalatar que o próprio blog “A Mosca Azul”, do qual vc fez link livremente em seu comentário neste “Opiniões”, muito embora mantenha sua linha editorial muito simpática a Garotinho (com todo direito de fazê-lo) e seja hospedado editorialmente na versão online de O Diário, para ter mais repercussão, fez a mesma opção dos governos Rosinha, Cabral e Dilma, e veio anunciar na Folha.

    Abraço e grato pela chance deste debate dominical!

    Aluysio

  30. Julio Prates de Almeida

    obrigado pelo esclarecimento aluysio…
    mas será que quando ele diz “o verbo muda conforme a verba” ele se refere a propaganda oficial?
    fica essa duvida…

  31. HENRIQUE

    GAROTINHO É O POLÍTICO MAIS INTELIGENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE,SABE FAZER POLITICA,LUTA PELOS POBRES,NÃO TEM MEDO DE EMPRESARIOS E PODEROSOS.GAROTINHO VAI TER SEMPRE MEU VOTO,SABE PORQUE,POR QUE FAZ PELOS MAIS HUMILDES,QUERAM OU NÃO É O ÚNICO POLITICO DOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS QUE SOBREVIVE ATÉ HOJE,E SEMPRE BOM DE VOTO.

  32. Aluysio

    Caro Julio,

    Da minha parte, creio já ter externado todos os argumentos necessários para saná-la. Poderia dar outros, como o fato de que a Folha nunca publicou cadernos especiais de desenvolvimento integralmente desenvolvidos a partir de anúncios de empreiteiras que prestam serviço à Prefeitura, assim como nunca contratou nenhum jornalista após este ter acertado confissão de uma questionável dívida do poder público municipal com o jornal.
    De qualquer maneira, se vc continua mesmo em dúvida, o que é seu direito (e, em muitos casos, um dever), sugiro que pergunte ao próprio Garotinho, em seu blog. Vc poderia aproveitar e indagar também para que eram, afinal, os R$ 318,2 mil apreendidos com ele, na sede do seu partido de então, na ante-véspera da eleição à Prefeitura de 2004.
    Afinal, além de bastante razoável diante das evidências encontradas à época pelo GAP e pela Polícia Federal, vc há de convir que “o voto que muda de acordo com a verba” é uma dúvida igualmente preocupante.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

  33. Aluysio

    Caro Henrique,

    Como escrevi no post acima, não há como não se reconhecer que Garotinho é o político de maior expressão produzido por Campos desde o ex-presidente Nilo Peçanha. E, por óbvio, ninguém galga tal condição sem talento, que, em meu modesto entender, ele possui em doses bem mais generosas que qualquer adversário e/ou aliado em Campos e região, embora, em termos de Brasil, esteja oitavas abaixo dos também ex-presidentes FHC e Lula, independente do gosto que se tenha por qualquer um dos três.
    Quanto a ser bom de urna, por certo sua votação para deputado federal, maior entre os candidatos fluminenses de 2010, evidencia a condição no conjunto do Estado, sobretudo na Baixada Fluminense. Todavia, em Campos, diferente do que já foi no passado, a realidade hoje é oposta, marcada por espantosos índices de rejeição pessoal. Não fosse assim, a então candidata a prefeita Rosinha, em 2008, não teria processado a Folha (e perdido) para não ser identificada pelo jornal durante a campanha com o nome do seu marido.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aulysio

  34. Julio Prates de Almeida

    Concordo caro Aluysio, é preocupante mesmo “o voto mudar de acordo com a verba”, o “verbo mudar de acordo com a verba”, mas sejamos práticos. O “mundo muda de acordo com a verba”, infelizmente.
    Podemos usar inúmeras palavras:
    “o voto muda de acordo com a verba”
    “o verbo muda de acordo com a verba”
    “princípios mudam de acordo com a verba”
    “valores mudam de acordo com a verba”
    “personalidade muda de acordo com a verba”
    Enfim, “o mundo muda de acordo com a verba”.
    É uma pena, mas é a triste realidade.

    Abraço e grato pelo bom debate

  35. Aluysio

    Caro Julio,

    Recuso-me a acreditar que a prevalência do capitalismo, em que pesem suas crises recentes e presentes, tenha reduzido o mundo ao interesse por verbas. Eu, pelo menos, não levo minha vida, a direção de jornalismo da Folha, este blog, nem crio meu filho pensando assim. Tampouco creio ser exceção em tal postura.
    Em todo caso, se vc estiver certo (e eu espero, sinceramente, que não), resta a torcida para que este nosso debate, que creio ter sido travado com base em argumentos, não no interesse por verbas de quem quer que seja, se torne uma exceção, quem sabe até um exemplo.
    Na pior das hipóteses, ele serviu para exemplificar que a repercussão dos assuntos gerados por este espaço virtual são sempre mais proveitosos quando debatidos com quem, como vc, entre tantos outros leitores, o faz sem o maniqueísmo que costuma isolar as discussões no limbo estéril da autofagia.
    Afinal, escolher seus interlocutores é um privilégio. E, pelo menos por aqui, é privilégio restrito aos comentaristas que demonstram a coragem de se assumirem como tais.

    Abraço, obrigado a vc e a todos!

    Aluysio

  36. Jane Ribeiro

    A´política em Campos está ótima.

  37. luiz guilherne

    sergio mendes vc deve se aposentado de algum orgao pq ninguem te ve trabalhando como se sustenta póde informar a populaçao de campos e se puder ma ensina o, caminho das pedras

  38. guilherme

    A política de campos , está exemplifcada nos comentários de vocês , a minória séria a maioria eschachada.Cada um de vocês tem o poder de melhorar um hospital,de melhorar escolas, de melhorar estradas, de combater a desigualdade, de fazer mais pessoas ter sensação de se sentir valorizado, nao apenas em épocas eleitorais.

    Um voto,uma mudança para bem ou para mal.
    Seu carater é o seu destino!

  39. Weverson

    Sérgio Diniz…

    Infelizmente a Cidade de Campos ainda sofre com esta doença crônica chamada “Garotinhos” . Mas não desista…. político sério são poucos.

    Abs,

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