Ontem à noite, ao contrário da ex-reitora do IFF, que não compareceu para cumprir o rito democrático da passagem do cargo, este blogueiro atendeu ao convite da mais importante instituição de ensino de Campos e região para acompanhar a posse do professor Luiz Augusto Caldas na reitoria da escola, assim como do professor Jefferson Azevedo, reeleito à direção geral do campus Campos-Centro.
Tudo que vi e ouvi enquanto estive lá, por parte dos seus professores, servidores e alunos, só reforçou o desejo de que, polêmicas vencidas pelo voto, o IFF reencontre seus melhores dias, dentro da vocação democrática que sempre marcou a centenária história da escola. Neste sentido, os primeiros passos, alguns muito difíceis, foram dados. Sem esperar facilidades, que venham agora todos os demais…
Prezado Aloysio,
Primeiro quero te parabenizar pelo Blog. Muito bom.
No mais, quero dizer que fiquei estarrecido com o que vi ontem no IFF. Estava la e vi um jeito personalistico, o reitor eleito em segundo plano e uma forma raivosa de fazer política. Não sei se isso é caminho para uma Universidade. A apresentação de uns alunos foi de doer, nociva a vida academica, não respeitando em nada a democracia. Chamar quem vota no contrário de IMBECIL é algo que nunca vi na minha vida. E a cara do Reitor eleito, coitado, se não tomar prumo vai virar refem do outro. Que pena ver isso numa Universidade.
Caro Rodrigo,
Grato pela parabenização quanto ao blog.
Sobre o evento de ontem no IFF, como disse no post, eu também estava presente, muito embora não tenha ficado até o fim. Também senti, em conversas pessoais, a maioria com professores, servidores e estudantes que até então sequer conhecia, um certo clima de revanchismo.
Embora concorde não ser um sentimento saudável, acho que ele merece que ser relativizado como um desafogo até certo ponto natural, diante das várias ações de caráter autocrático promovidas pelo grupo da ex-reitoria, repetidas com desavexada arrogância desde que o Cefet ascendeu à condição de IFF, em 28 de dezembro de 2008, até a apuração da eleição geral da escola, a 15 de dezembro de 2011. Ou seja, pelo que pude perceber (e ouvir) durante o evento, era muita coisa engasgada…
De qualquer maneira, frisando novamente não ter ficado até o final, não ouvi ninguém ser chamado de “imbecil”, nem nas várias conversas pessoais que mantive, nem nos discursos proferidos no palanque de posse. Nestes, a única reação que não pude deixar de notar foi que os aplausos entusiasmados que se seguiram a todas as falas ao microfone, foram substituídos por um silêncio sepulcral, depois de lida a carta da ex-reitora ausente.
Mas, também aí, acredito que a coisa deve ser relativizada, diante da dispensável pequenez demonstrada por quem perdeu o poder no voto e se negou a cumprir o rito democrático da passagem do cargo, tão importante institucionalmente, inclusive no sentido de serenar os ânimos.
Abraço e grato pela colaboração!
Aluysio