Valor da dívida com vigilantes é de meio milhão

No final da noite de ontem, por meio da sua secretaria de Comunicação (Secom), o governo Rosinha garantiu estar em dia com a empresa Dinâmica Segurança Patrimonial, responsável pela vigilância do Hospital Ferreira Machado (HFM), do Hospital Geral de Guarus (HGG), do Hospital São José (HJS) e dos 105 Postos de Urgência (PU’s) do município. No manhã de hoje, através do seu secretário de Governo, Suledil Bernardino, em meio ao protesto dos vigilantes da Dinâmica diante à sede da Prefeitura, o governo Rosinha informou que não pagou à empresa, alegando que esta não estava em dia com certidões da Receita Federal.

Enquanto nem o governo Rosinha, nem a Dinâmica, revelam o montante da dívida, dá para se ter uma ideia a partir daquilo que a Prefeitura pagou, em 21 de janeiro, por salários relativos a dezembro, no valor de R$ 497.210,21 dos cofres públicos de Campos, depositados na conta da empresa com sede no Rio. Isso sem contar com o pagamento paralelo ao INSS, no total de R$ 67.970,44. Somado tudo, chega-se à despesa de R$ 565.180,65, para bancar a vigilância em todas as unidades da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que desde quinta-feira está suspensa pela falta do pagamento do mês de janeiro àqueles que de fato trabalharam e até agora não receberam.

Abaixo, a publicação em Diário Oficial com os grifos do blog…

Clique na imagem para ampliar

Obs: Post reescrito para correção de informações.

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Este post tem 3 comentários

  1. Savio

    Credo!!! trambique até nos vigilantes? Ninguém merece!

  2. Edi Cardoso

    credo!!!!!!!!!!!!!!!
    Quem paga o INSS dos funcionarios da empresa contratada é prefeitura?

  3. Savio

    Aliás, acrescente-se, a PMCG se coloca acima da Lei e do Direito dos trabalhadores!
    Por exemplo, a questão dos depósitos dos FGTS, inclusive de servidores concursados. A pendência é antiga, se repete por tempo indeterminado, há “acordos” de legalidade duvidosa – ou pelo menos questionável, e tudo às mil maravilhas, como se tais direitos fossem “opcionais”.

    __Não existe, por parte das instituições, fiscalização e auditoria fiscal que possa atuar no nosso Município? Se direitos trabalhistas são uma conquista do trabalhador, os mesmos não deveriam ser considerados sagrados?

    Tais aberrações, não teriam que ser alcançadas pelo Ministério Público? Ou, sendo aqui o “Reino do Chuvisco”, não se aplica a Lei brasileira?

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