Ao amigo Gustavo Matheus

Há cerca de um ano, num embate virtual, conheci de fato o Gustavo Matheus. Em meio à refrega da peleja, propus um chope, ele aceitou e a partir dali demos início ao que penso ser uma sólida amizade, baseada em respeito mútuo, sobreposto às nossas naturais diferenças. Percebido seu talento para escrever, convidei-lhe para fazer um teste na Folha, como jornalista, função na qual ele evoluiu rapidamente nesse mesmo período de um ano, mas que ora se encerra, por decisão e vontade dele. Mesmo que só na quimera, como ensinou Aluysio Barbosa, o Bom, jornalista tem que se ater a ser narrador. E Gustavo tem fome de personagem, não de si, da sua vaidade, mas deste palco plano cortado pelo Paraíba do Sul, no qual todos desempenhamos nossos papeis. Gustavo sai da redação, que deixa com as portas abertas, mantendo sua colaboração como opinador da Folha, em seu blog, batizado com seu nome.

“Do coração do meu coração”, como diria o príncipe Hamlet, desejo a ele todo o sucesso do mundo em seus novos projetos. Com quase 20 anos a mais do que esse amigo que pretendo conservar enquanto durar esta nossa breve aventura de existência, deixo ao Gustavo as palavras com as quais o poeta irlandês William Butler Yeats (1865/1939) de nós se despediu: “Passe os olhos friamente/ Pela vida, pela morte,/ Cavalheiro, para frente”.

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Este post tem 4 comentários

  1. Carlos Heitor

    Parabens aos dois, ao Gustavo pelo elogios recebidos e ao autor, também, pelo texto.

  2. Edi Cardoso

    VOltou para os braços … da família?

  3. maria

    Parabéns Gustavo Mateus .Neste pouco tempo realizastes muito,tempo suficiente para que percebessemos o teu grande talento.Parabéns a Folha pela descoberta.

  4. maria

    Parabens Aluysio Filho pelas palavras belas e sinceras, proferidas.

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