Um dia depois, resposta à denúncia de censura a Nelson por religião de Rosinha

(Arte de Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
(Arte de Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

“A Prefeitura de Campos não vai se pronunciar, porque desconhece oficialmente o assunto”. Foi com essa evasiva que a secretaria municipal de Comunicação Social de Campos respondeu por telefone, às 17h34, ao pedido de esclarecimento feito pelo repórter da Folha Celso Cordeiro, em relação à grave denúncia de que a encenação da peça “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues (1912/80), maior autor da dramaturgia brasileira, que seria apresentada no Trianon pelo grupo carioca de teatro “Oito de Paus”, como chegou a ser programado para 10 de agosto, foi cancelada com a justificativa de que o texto seria “imoral”, teria “muitos palavrões”, o que “poderia ofender a prefeita Rosinha, por ela ser evangélica”.

Segundo divulgou inicialmente aqui o blogueiro Cláudio Andrade, em e-mail enviado pelo diretor do grupo “Oito de Paus”, Luís Felipe Perinei, a versão ao cancelamento da peça lhe teria sido repassada pelo ex-diretor da Fundação Trianon, hoje superintendente do teatro, após a reforma administrativa de Rosinha, João Vicente Alvarenga. Este, de acordo com Luís Felipe, teria se mostrado “indignado” com a decisão, que teria sido tomada pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, nova toda-poderosa da cultura de Campos, presidida pela Patrícia Cordeiro, esposa do cantor baiano Lucas “Cebola” e considerada pessoa do círculo de confiança pessoal da prefeita Rosinha.

“Bonitinha, mas ordinária”, em uma de suas versões para o cinema, de 1981, estrelado por Lucélia Santos
“Bonitinha, mas ordinária”, em uma de suas versões para o cinema, de 1981, estrelado por Lucélia Santos

Não por outro motivo, João Vicente e Patrícia também foram procurados pela reportagem da Folha. No relato criterioso do seu jornalista Celso Cordeiro:

— João Vicente foi procurado, por telefone, às 14h30, mas não se encontrava na presidência do Teatro Trianon. Sua secretária Vânia atendeu e prometeu localizá-lo, tendo o cuidado de saber antes qual era o assunto. Informada, pediu para que entrasse em contato daqui a uma hora. Às 15h35m, durante novo contato disse que ele não se encontrava e que não tinha hora para chegar, mas que o recado foi passado. Quanto a Patrícia Cordeiro, ao ser contactada, às 14h51, também não foi localizada, mas no seu gabinete, a secretária Carla Rocha pediu o telefone do repórter e disse que retornaria. Nesta verdadeira via-crucis telefônica, às 15h10m, o assessor de imprensa da Fundação Oswaldo Lima, Ruan Gomes Barros, ligou à redação da Folha. Pediu que o assunto a ser tratado com Patrícia fosse formalizado através de e-mail e, que logo em seguida, daria a resposta também por e-mail. Às 16h, após o envio do e-mail solicitado, Ruan foi procurado novamente, mas argumentou que Patrícia não havia chegado e que tão logo tivesse a resposta, a enviaria. Diante da observação que a matéria teria horário para ser fechada, disse lamentar mas que nada poderia fazer.

Também integrante do grupo “Oito de paus”, Rodrigo Vahia se manifestou aqui, sendo replicado aqui no blog da editora da Folha Dois, Lívia Nunes, sobre o cancelamento da peça no Trianon, e seus supostos motivos de ordem pessoal e religiosa da prefeita de Campos:

— O fato que vou relatar aqui é GRAVE. Não pelo aspecto financeiro ou pelo descomprometimento. Mas pelo coronelismo e pelo cerceamento ao direito individual de liberdade. Além de, grosseiramente falando, ainda termos pessoas despreparadas e imbecis opinando e interferindo sobre políticas culturais, quando na verdade não deveriam nem estar varrendo rua, que é para não ofender os garis. Mas o fato é que o meu grupo de teatro teve a peça “Bonitinha, mas Ordinária” CENSURADA em Campos, pela Fundação Trianon, após a troca da sua presidência que resolveu rever os projetos já contratados. Simplesmente porque a peça de Nelson Rodrigues poderia ofender a prefeita Rosinha Garotinho, que é evangélica. Em pleno século XXI? Roubo, corrupção, lavagem de dinheiro através de ONGs, isso não ofende a atual prefeita, não é… Coitada, ela não deve saber dessas coisas… Ou deve rezar bastante e seu Deus a perdoa. Afinal, dinheiro não falta para pagar a própria redenção. Mas aí já não cabe a ninguém… Já que trata da individualidade dela. A questão é quando a individualidade de um governante interfere nas escolhas referentes ao coletivo. E é na minha opinião, a menos que eu esteja realmente ficando louco, INADMISSÍVEL, uma peça ser censurada porque pode desagradar esse ou aquele político!!! SE ALGUÉM CONCORDA COMIGO, POR FAVOR, COMPARTILHE ESSA MENSAGEM ATÉ QUE ELA CHEGUE À FUNDAÇÃO TRIANON EM CAMPOS. Não porque eu queira fazer a peça lá agora, porque sinceramente perdi a vontade. Mas porque acho digno mostrar também a essas pessoas que não vivemos mais em um regime absolutista e que não se faz política, nem muito menos arte, com a opinião ou aprovação de quem quer que seja. Nem de Deus. Quiçá de uma rosa.

Atualização às 19h50 para correção de datas.

Atualização às 12h30 de 10/07 para reproduzir a resposta dada só hoje por João Vicente Alvarenga, em nome do Teatro Trianon, publicada aquiaqui, aquiaqui, respectivamente, nos blogs do Ralfe Reis, do Gustavo Matheus, do Alexandre Bastos e da Suzy Monteiro, mas sonegada durante todo o dia de ontem à reportagem da Folha. Apesar de genérica, sem tratar especificamente da versão apresentada publicamente à denúncia de censura da peça, confira abaixo a nota da superintendência do Trianon:

“Cumpre-nos informar que não há nenhuma verdade nas alegações do grupo teatral 8 de Paus. O fato é que em reunião de rotina com diretores e a presidente da FCJOL observei que a peça “Bonitinha, mas ordinária” apresentava inconsistência na documentação apresentada, sugerindo sua análise posterior para aproveitamento no cronograma do Departamento de Literatura da Fundação Cultural, na medida em que não havia compromisso consolidado em contrato.

A prefeita Rosinha não teve acesso à agenda de agosto do Teatro Trianon, que não se encontrava fechada, e, portanto, não se posicionou a respeito de seu conteúdo. Cabe ressaltar que a administração pública é laica e que o fato da Prefeita ser evangélica não nos impediu de pontuar os atos culturais de forma múltipla, diversa, e respeitosa, apoiando realizações como a do Carnaval, grupos de Jongos e Mana Chica (manifestações afro-religiosas), festas tradicionais da Igreja Católica ou eventos por esta religião promovidos, como a da Jornada Mundial da Juventude, entre tantas outras.

Para nós, tanto Nelson Rodrigues, como qualquer outra expressão do teatro, da literatura, das artes em geral, tem sua importância. Entendemos que a palavra ganha no teatro conotações múltiplas através do jogo metafórico que se instaura em cena.

Recebemos no Trianon a comédia “Hermanoteu na terra de Godah”, que conta a história de Hermanoteu, típico hebreu do ano zero, companheiro, bom pastor e obediente. Ele recebe a missão divina de guiar seu povo à terra de Godah, numa sátira à história bíblica de Moisés. A pré estreia de “Maria do Caritó”, protagonizada pela atriz Lilia Cabral e tantas outras obras importantes e consagradas, independente de referências religiosas, ganharam espaço. Tal fato nos conduz a seguinte reflexão: o verdadeiro preconceito e a intolerância podem estar se apresentando de forma invertida.

Atenciosamente,

João Vicente Alvarenga
Superintendente do Teatro Municipal Trianon/FCJOL – Prefeitura de Campos”

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Este post tem 32 comentários

  1. Adelia Melo

    Corrigindo a data não seria 10 de julho ?

  2. carlinhos j.carioca

    Infelizmente mais uma demonstração de falta de respeito com a população a cultura e empresários.Ora,se a gente como cidadão temos que ouvir e ver coisas absurdas como nossos hospitais sem médicos e sem remédios,obras mal acabadas ou inacabadas com muitos ADITIVO$$$…agora,suspender uma apresentação teatral devido a “supostas imoralidades”.So numa cidade como Campos onde o comando é feito com pessoas que so pensam em si querem o poder a qualquer custo.Ridiculo,irresponsavel e uma atitude covarde e irresponsavel!

  3. Diony

    Não sou nenhuma jornalista, sequer comentarista, apenas uma leitora assídua. Achei o texto plausível, quase perfeito, não fosse o infeliz comentario no final: “nã o precisa da aprovação nem de Deus, quiçá de uma rosa”. É isso mesmo? Creio que até mesmo para estarmos vivos é pela aprovação de Deus.

  4. Claudio

    A CARAPUÇA SERVIU, SIMPLES ASSIM!

  5. Aluysio

    Cara Adelia Melo,

    Não, a data correta é 10 de agosto mesmo, não de julho. A correção já foi feita. Agradeço pelo toque.

    Abç e grato pela colaboração!

    Aluysio

  6. José Felício

    A unanimidade em torno de Nelson Rodriguez é burra, na conclusão do próprio autor. Nem tudo que se é contra deve ser definido como censura. Boa parte de suas obras são ofensivas a família e aos conceitos de moralidade. Será que isso virou crime? Concordo (como muitos silenciosos) que o município barre o que considera agressivo e imoral. (ESPERO QUE O COMENTÁRIO NÃO SEJA CENSURADO)
    OBRIGADO

    José Felício

  7. Fabiano

    Contra esse fundamentalismo religioso que muitas pessoas foram às ruas nas manifestações do mês passado. Querem transformar o Brasil numa Teocracia Pentecostal! O Estado é LAICO! A religião deve ser questão de fundo individual, nunca permear os interesses e os espaços públicos, até porque a sociedade é composta por indivíduos ateus, budistas, católicos, islâmicos, umbandistas, e, todos merecem respeito. Porque todos pagamos os impostos que mantém o Estado, independente da crença.

  8. HUGO MESTALA

    É HILARIANTE A RESPOSTA DA, DOS SENHORES QUE SE ACHAM TODO PODEROSO, SÓ UMA PERGUNTA É PARA PUXAR O SACO DA PREFEITA, OU VOCÊS TEM AUTONOMEIA PARA , CANCELAR UMA PEÇA TEATRAL, SE VOCÊS TEM AUTONOMIA ENTÃO ME RESPONDA: COMO QUE A FIRMA DE CONSULTORIA CHAMADA P.C.E. É CONTRATADA DA PREFEITURA SEM LICITAÇÃO E NOS DIAS CONCORRÊNCIA PÚBLICA 0003/09, D.O DO DIA 26/7/20010 E HOUVE UM ADITIVO NO DIA 22/7/2011,QUE PARTICIPAM DESTE DESGOVERNO, SABE RESPONDER. VOCÊS ESTÃO BRINCANDO COM A INTELIGENCIA DO POVO, JÁ DIZIA MINHA AVÓ, ESTÃO FUTUCANDO A ONÇA COM VARA CURTA. O QUE VOCÊS DIZEM DO FUNDEB, QUE QUE RETIRADO DE NÓS EDUCADORES, PORQUE SE VOCÊS ESTÃO AÍ, FOI POR ENSINAMOS O BEABÁ, MAIS NÃO ENSINAMOS A SUPERFATURAR, NEGAR LEITE A CRIANÇAS ESPECIAIS, REMÉDIOS A QUEM NÃO PODE COMPRAR.
    ATENCIOSAMENTE,
    HUGO MESTALA

  9. Cleide

    Que absurdo!! Quer dizer q aqui só podemos assistir as peças que a sra. Rosinha permitir? Arte é livre, e imoral é o que ela faz com povo campista. Essa notícia deveria estar na imprensa nacional. Onde estão os sindicados dos artistas? Isso tem q ser divulgado. Eu, particularmente, gostaria mto de assistir essa peça, até pq cultura aqui em Campos está pobre demais, e é o que eu sinto mais falta neste 1 ano q estou morando aqui.

  10. Claudio

    Campos está atrasada na educação, transporte, saúde, educação, cultura, política, políticos, nossa!!! quando a população campista vai dar um basta a esta mediocridade. Acorda CAMPOS!!!!!

  11. Genildo

    Parabens a quem de direito, se querem ouvir baixaria e assistirem pornogragia, que nao seja em espaco construido com dinheiro publico, comprem videos a nivel desta peca, e sentem em uma sala ampla, convidem seus filhos e filhas, genros, netos e outors familiares e assistam um prive, ora bolas, ate que em fim, alguem esta tendo coragem para rejeitar esse lixo que chamam de cultura.
    A essa altura do campeonato Nelson e Derci devem estar…

  12. Savio

    Ignorância! Só pode ser isto! Despreparo. Não sei e nem quero saber quem vetou a peça, seja quem for, tem todo o meu desprezo.
    Eu só tenho um preconceito: Rejeito completamente a burrice, a ignorância. Posso compreender a ignorância daqueles que não tiveram oportunidade, ou que foram mal atendidos de alguma forma, mas acho intolerável a ignorância de quem quer que seja que ocupa cargo público, em qualquer nível, seja por mandato, seja por proteção de quem o detém.
    NOTA ZERO PARA QUEM IMPEDE QUALQUER PROCESSO OU ATIVIDADE CULTURAL, SOBRETUDO, PORQUE O ESTADO É LAICO!

  13. Rogério

    Enqto Campos ñ si libertar desse governo populista d 1 real vai ser sempre assim e ainda tem os sugadores d DAS q vem p cá defender…Pergunta a Patricia Cordeiro si ela sabe quem é Nelson Gonçalves?Ela conhece BANDA A MASSA,fala serio kd o MP?

  14. Marcos

    Vamos conversar com o antigo secretário de segurança Álvaro Lins sobre a pureza da cidadã……ele sabe de muitos detalhes calientes que deixa qualquer ordinária de cara vermelha….

  15. Gustavo

    Bom dia a todos,
    REalmente é uma obra imoral e que agride a todas os ensinamentos religiosos. Assim como essas novelas de horario nobre. Mas se o assunto aqui é Teatro sob censura, o que o Leitor Hugo Mestala está falando ?????kkkkkk

  16. Cláudio

    A falsa moralidade e a hipocrisia vivem de braços no nosso rico mas pobre município. O que é moral, afinal de contas? O que tem a ver ser evangélico, muçulmano, católico ou ateu? O Estado é laico e assim deve permanecer, mas os nossos prefeitos – porque temos dois, não é? – parece que querem impor uma teocracia na cidade.

  17. Quiteria Maria

    Foi um equívoco, não pode baseada em religião proibir obras que é consagrada pelo meio teatral.Não gosto de ouvir palavrão mas, moro em frente à prefeitura e isto é inevitável.

  18. Quiteria Maria

    digo obra.

  19. IVAN ALVES

    TODOS PELO IMPEACHMENT DO GOVERNO ROSADO E SUA CORJA!

  20. Rodrigo

    Não acredito que Rosinha tenha censurado peça alguma. Isso é coisa de assessor. Rosinha é uma prefeita, que já foi governadora e não tem essa mente tacanha que estão dizendo. Apesar de terem autoridade para falar em nome da prefeita, o certo já que estão acusando a pessoa, seria ouví-la!

  21. Elço Ribeiro Caldas

    Super faturar, pode. Demagogia, pode. Faltar remédio, pode. Assistir uma peça do quilate de “Bonitinha, mas ordinária”, NÃO PODE. Há muito tempo Nelson Rodrigues deixou de ser obsceno, imoral. IMORAL, É O ATUAL GOVERNO DE CAMPOS.

  22. Silvio Paes

    A arrogância dessa Patrícia é demais. Ela se acha!!
    Primeiro que ela só tem o segundo grau e depois que conhecimento ela tem para vetar Nelson Rodrigues.
    Acredito que seja bitolada e só entenda de Banda Massa.

  23. Thiago

    Então quer dizer que por está um caos , vamos continua afundando cada vez mais ? Não tenho partido político , mais não vejo dessa forma , não é assim que iremos mudar o Brasil.

  24. Bellhara

    Caro Genildo,

    Como você mesmo escreveu, o espaço foi feito com dinheiro público. Inclusive com dinheiro daqueles que não se importam com baixaria e pornografia.

    Ali não tem só dinheiro dos puritanos e religiosos.

  25. MARCIA

    Não podemos crer que pessoas com o mínimo bom senso tome uma atitude digna de um asno .
    Para provar que não são contra a arte, que façam vir esta e quaisquer outras peças de mestres consagrados do teatro brasileiro e mundial .
    Nelson Rodrigues soube, como poucos, adentrar e traduzir para a linguagem teatral o intrincado e fascinante universo interior humano.
    Não podemos crer que em nome de religiões, dogmas aos quais cada um tem o direito de professar o seu,sejamos privados de espetáculos do nível de um Nelson Rodrigues e fiquemos submetidos tão somente a gospels, massas e afins. Não podemos crer que outrora atores, hoje agentes públicos, percam de vista sua coerencia passada em nome da banalização e de um pragmatismo imediatista que em nada acrescenta ao cidadão campista de modo geral e nada favorece à construção do município sonhado por nós!

  26. manuel carlos

    Patrícia ligou para João Vicente e exigiu que ele se pronunciasse à imprensa, desmentindo o fato.
    A prefeita deu poder a quem não faz jus.
    Como pode uma gestora ser sonsa, agressiva, antipática e não atender ninguém?
    Se levamos um projeto ela dá um sorriso amarelo e coloca do lado da mesa. Dias depois voltamos e o projeto está intacto, quando não está no lixo.
    Ela não tem estudo e nem sensibilidade para entender os artistas.
    Garotinho precisa saber que em ano eleitoral essa senhora destrata as pessoas na FCJOL. Somos tratados como cachorros lá.
    A classe artística deseja PATRÍCIA CORDEIRO FORA DA CULTURA!!!!!!!

  27. Adelia Melo

    Que tal trocar para a peça dona flor e seu dois maridos , muito interessante! Hahahaha
    Espero que a censura não vá ate os cinemas, porque mandam em tudo e em todos!
    Aos diretores da peça não fiquem chateados não porque trazer mulheres semi nuas para o Cepop para carnaval fora de época podeeeeeee isso podeeeee e CASH milionários issooo pode!
    Abs

  28. Sueli Azevedo

    Devia ser proibido ser laranja e superfaturar os shows em Campos.
    Qual a cultura em Campos?
    Cultura da Banda Massa que por sinal é do marido de Patrícia Cordeiro e os GAROTINHOS, concordam que ele tire a vez dos outros ao participar de todas as inaugurações?
    E uma vergonha.
    FORA PATRÍCIA CORDEIRO E SEU MARIDO!!!!!
    Chega de mama na teta da PREFEITA!!!!

  29. Roberto

    Deveria ser apresentado no Trianom bonitinha ordinária e casada com um (trecho excluído pela moderação) da lapa…

  30. Roberto

    Deveria apresentar no Tianom, boninitinha,pecadora,ordinária e casada com o (trecho excluído pela moderação) da lapa…

  31. Gildo

    Bonitinha, Ordinária e faz tudo para conseguir seus objetivos.
    Parabéns para a dupla que tudo faz para ficar no poder.
    Lucas Cebolinha tadinho…….segura a onda que a cabeça vai bater no teto…
    Mas eles não se importam com nada, o interessante é fazer aparecer a grana…

  32. Leniéverson Azeredo

    “A religião deve ser questão de fundo individual, nunca permear os interesses e os espaços públicos, até porque a sociedade é composta por indivíduos ateus, budistas, católicos, islâmicos, umbandistas, e, todos merecem respeito”

    Vou aproveitar esse comentário para dizer uma coisa interessante, muitos estão aproveitando o fato, que eu concordo ser um absurdo, para criar uma campanha contra pessoas que tem fé e evangelizam nas ruas, nas praças, nos estádios, etc. Religião não é algo de foro individual,é de foro coletivo, onde as pessoas, através do artigo 5º da Constituição Federal tem o direito inalienável de externar. Muitos aqui estão confundindo estado laico, com estado ateu. O Brasil foi fundado por cristãos portugueses, Campos dos Goytacazes teve sua estória fortemente ligada a religiosidade, e mais, tanto Campos, quanto o resto do Brasil é, formada por cristãos. Bom, como eu disse, a censura é equivocada, a Fundação Teatro Trianon é gerida por alguém sem perfil técnico e, acho que tinha de ser trocada. Creio que isso deve ser feito, mas, como eu disse acima, tem de ser tomar cuidado para que a discussão não culmine num debate anticristão.

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