Novo filme da oposição: “A guerra dos candidatos”
Por Gustavo Matheus, em 07-08-2013 – 0h40
Chega a ser cômica! A oposição em Campos é algo muito próximo de um devaneio pertencente a um bêbado em coma. A falta de estratégia, organização e, principalmente, bom senso, fortalece o discurso de membros do governo que apontam para os oposicionistas com certo desdém.
Orgulhosos e incapazes, alguns grupos da segregada oposição campista utilizam de um lema geralmente aplicado aos adversários, mas que a mesma se auto inflige: “Dividir e conquistar”. Ou seja, eles se dividem para que os rosáceos possam colher os louros.
O PT desta planície é um exemplo clássico desse despreparo e falta de comando. Por aqui, com a exceção da pré-candidatura do ex-candidato a prefeito Makhoul Moussalem, a única para a Câmara Federal, nada faz sentido. São três pré-candidaturas buscando o mesmo objetivo, todas com poucas chances de abraçar o objetivo juntas, separadas então…
Os pré-candidatos, Marcão, Odisséia e Professor Alexandre Lourenço, já deixaram claro que não irão compor. Todos garantem que serão candidatos.
Para piorar o cenário oposicionista, as candidaturas de Makhoul e Nelson Nahim (PPL) para a Câmara Federal ganharam companhia. O ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT) e o vereador Nildo Cardoso (PMDB) acabam de entrar na briga para em bolar esse meio de campo. Pezão decidiu dar uma de Garotinho, pensando na majoritária, e começa a lançar à mesa seus peões. Trata-se daquela velha tática de ser ajudado fingindo ajudar. Vários se levantam, mas poucos se mantêm de pé.
Podem esperar, mais candidatos irão surgir. Em breve teremos a guerra dos candidatos.
Vaidades pessoais.Oposição dividida,tudo o que a situação almeja.