Rombo auditado por Rosinha: diante da prova, e a lei?

Ponto final

 

 

Sem prova

Quando foi divulgado pela revista Veja, na antevéspera do segundo turno da eleição presidencial, que o doleiro Alberto Youssef disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que Dilma Rousseff (PT) sabia de tudo do escândalo do Petrolão, isso quase custou a reeleição da presidente, vencida dois dias depois pela menor margem da história da República. Bem, mas como a própria reportagem da Veja ressalvou, para além do seu testemunho, Youssef não apresentou nenhuma prova.

 

Dilma e Rosinha em comum

Inegável que muitas são as similaridades entre a presidente Dilma e prefeita Rosinha Garotinho (PT). As políticas populistas, a incompetência administrativa, a promiscuidade entre público e privado, o descontrole nos gastos, o arrogância no trato, as ameaças constantes à liberdade da imprensa, a política praticada com aparente ojeriza à prática política, além da submissão passiva à liderança masculina superior, certamente são algumas delas. Outra, por exemplo, poderia ser o momento delicado que os dois governos, mesmos reeleitos, atravessam.

 

Dilma e Rosinha: a diferença

Mas uma diferença substantiva pode ter passado a existir entre a presidente do Brasil e a prefeita de Campos. Para tanto, basta que seja verdadeira a farta documentação a partir da qual o vereador Marcão (PT) denunciou que Rosinha determinou em 2013 uma auditoria interna em seus anos administrativos de 2009 a 2012, onde “ficaram evidenciados os indícios da não existência física, nos cofres do Tesouro municipal (…), do valor apurado pela comparação dos registros Contábeis com os fatos reais (documentos legais) no total de R$ 109.819.539,37”.

 

Diante da prova, e a lei?

Se isso corresponder à verdade, mais do que um simples testemunho, como o de Youssef contra Dilma, trata-se de uma prova documental de que Rosinha sabia e nada fez. Diante disto e do que determina a lei, veremos o que fazem agora a PF, a sua Superintendência no RJ, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público Estadual (MPE), a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU), destinatários da denúncia documentada do vereador Marcão.

 

 

Publicado hoje na Folha

 

fb-share-icon0
Tweet 20
Pin Share20

Este post tem 3 comentários

  1. Leniéverson

    É a velha questão, Rosinha e Garotinho, “Contra Fatos, não há argumentos”.

  2. sandra.maria

    Estão com uma batata quente na mão.E daí…..

  3. Alexsandro

    E A LEI ?

    E SIMPLES…. COMPRA UM, COMPRA OUTRO E NADA ACONTECE !!!

    E ENQUANTO ISSO A DEMAGOGIA E HIPOCRISIA REINAM….

Deixe um comentário para Alexsandro Cancelar resposta