Gustavo Alejandro Oviedo em texto e traço, toda segunda na Folha

Cresce o número de colaboradores da Folha da Manhã, ecoados diariamente na sua página de opinião. Após a estreia do advogado José Pessanha da Silva e dos cientistas sociais Brand Arenari e George Gomes Coutinho, aqui e aqui, em julho, eles passarão a ter companhia, neste mês de agosto, do advogado, publicitário Gustavo Alejandro Oviedo, argentino caído em Campos.

Oviedo, que já foi colaborador da Folha como crítico de cinema, voltará a sê-lo no misto de articulista e desenhista, todas as segundas-feiras, quando a opinião do jornal, excepcionalmente, vem publicada em sua página 2. Abaixo, em palavras próprias, o que esse hermano naturalizado brasileiro pretende trazer a você, leitor, a partir do próximo dia 22:

 

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Gustavo Alejandro Oviedo

 

Sou Gustavo Alejandro Oviedo, um argentino que há 15 anos veio morar em Campos. Estudei cinema na Universidad del Cine de Buenos Aires, e me formei em Direito na FDC de Campos.

Tenho 45 anos e ganho a vida como advogado e publicitário, mas vivo a vida como cinéfilo e desenhista.

Já fui: dono de agência de publicidade; diretor de canal de TV a cabo; co-criador e participante do programa Mercearia Campista. Dirigi alguns curtas e editei uma revista que teve apenas dois números e cujo único mérito foi o de ter iniciado a carreira jornalística de Alexandre Bastos. Também escrevi crítica cinematográfica para a Folha da Manhã.

A Folha da Manhã, através do seu diretor Aluysio Abreu Barbosa, me oferece generosamente um espaço semanal onde poderei manifestar algumas coisas que passam por minha cabeça. Às vezes serão desenhos acompanhados de um texto, e outras textos acompanhados de ilustração.

Desenho de forma ininterrupta desde criança, mas com a exceção de algumas esporádicas ocasiões, nunca publiquei. Apenas desenho porque preciso fazê-lo; por uma necessidade, diria, higiênica.

Faço caricaturas, uma das disciplinas da ilustração mais fascinantes e complexas. Uma boa caricatura é, para mim, muito mais difícil de lograr do que um retrato, dado que a caricatura destaca aquilo que é essencial numa pessoa, tanto no aspecto físico quanto no psicológico.

Um retrato apenas tenta ser uma cópia do original — embora existam retratistas talentosíssimos, é claro. Para fazer um paralelo jornalístico, diria que um retrato é a reportagem de um rosto, mas a caricatura o seu editorial.

Aceito e agradeço o convite do jornal, sem saber se estou à altura do desafio, mas com a convicção de que, enquanto a carreta anda, os cocos se ajeitam.

 

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Este post tem um comentário

  1. Sandra Machado

    Grande aquisição,Aluysio Filho.Gustavo é 1000

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