“Um café da tarde de quem quer olhar pra frente e fazer Campos continuar a evoluir. Mesmo em meio aos embates do passado, eu e Dr. Arnaldo Viana sempre mantivemos respeito e afeto. O momento é de paz e união”. Foi o que o prefeito Wladimir Garotinho (PP) escreveu esta tarde em seu perfil no Instagram (confira aqui), para ilustrar uma foto sua abraçado com o ex-prefeito Arnaldo Vianna.
O encontro foi claramente consequência da aliança (confira aqui) de Wladimir com Caio, filho de Arnaldo e fonte considerável dos seus votos. Não há pesquisa recente para aferir, mas não é arriscado dizer que, como prefeito e médico, Arnaldo é uma figura querida da maioria da população de Campos.
Ao se encontrar e abraçar o ex-aliado convertido em desafeto figadal do ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos), Wladimir pode marcar mais uma diferença em relação ao seu pai positiva aos olhos do eleitor. A ver.
Marquinho Bacellar, Oziel Batista Crespo Filho, Igor Pereira e Gilberto Pereira
O martelo ainda não está batido. Mas a possibilidade do ceramista Oziel Batista Crespo Filho ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pela delegada de Polícia Civil Madeleine Dykeman (União), como foi adiantado aqui no sábado (30), é bem sólida. Para tanto, ele se filiaria ao PSD. Cujo prefeito carioca, Eduardo Paes, fechou aliança (confira aqui) com o presidente campista da Alerj, Rodrigo Bacellar (União).
Ex-presidente do Sindicato dos Ceramistas de Campos, Oziel poderia levar o apoio da categoria e da 75ª Zona Eleitoral (ZE) de Campos — da Penha ao Farol, passando por toda a Baixada Campista, e maior do município, com 114.444 eleitores — à principal pré-candidatura dos Bacellar contra a reeleição do prefeito Wladimir Garotinho (PP). A ideia foi de outro político com reduto na 75ª ZE, o vereador e pré-candidato à reeleição Igor Pereira (SD).
Para discutir a ida de Oziel à chapa de Madeleine, ele se reuniu há cerca de duas semanas com Igor, o pai deste, o empreiteiro Gilberto Pereira, e o presidente da Câmara Municipal de Campos e também pré-candidato à reeleição como vereador, Marquinho Bacellar (SD). O maior porém de Oziel na oposição a Wladimir é o vice-prefeito deste, o engenheiro agrônomo e presidente da Coagro Frederico Paes (MDB), de quem o ceramista é amigo. A ver.
Jornalista e pré-candidata a vereadora Cláudia Eleonora (União) é a convidada do Folha no Ar nesta quinta (4), ao vivo, a partir das 7h da manhã. Ela falará da sua passagem do jornalismo profissional, muitas vezes com a política como pauta, à política partidária.
Cláudia também falará do papel da mulher preta na democracia representativa em Campos, com uma Câmara Municipal composta só de 25 homens, e no Brasil. Por fim, tentará projetar as eleições a prefeito e vereador de Campos em 6 de outubro, daqui a exatos 6 meses e 3 dias.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta quinta poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook, no Instagram e no YouTube.
Rodrigo Bacellar e Thiago Rangel, Aspásia Camargo, Lesley Beethoven, Caio Vianna e Wladimir Garotinho (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
Thiago lançado e deslançado a prefeito de Campos
Roberto Carlos diria: “São muitas emoções”. E, ao que se saiba, ele nunca cobriu jornalisticamente uma eleição. Que, na planície goitacá, ainda é melhor definida nas palavras do experiente ex-deputado federal Paulo Feijó: “Na política de Campos, só falta boi voar”. Deputado estadual, Thiago Rangel (sem partido) foi lançado e deslançado (confira aqui) na noite de ontem (2) pré-candidato a prefeito de Campos pelo PSDB. Possibilidade que, após ser negada ainda na noite de ontem, pela presidente estadual do partido, Aspásia Camargo, acabaria também negada pelo presidente do PSDB em Campos, Lesley Beethoven.
Aspásia e o breque na Rio/Campos
Ainda na estrada de volta do Rio a Campos, Beethoven admitiu que se reuniu na capital com o presidente campista da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União). Com quem, momentos depois, seu colega deputado Thiago Rangel postou no Instagram (confira aqui) uma foto dos dois abraçados. E escreveu: “Quero anunciar oficialmente que sou pré-candidato a prefeito de Campos dos Goytacazes, através do PSDB (…) Agradeço ao deputado e presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, pelo apoio”. Ouvida pelo blog Opiniões, a presidente estadual do PSDB respondeu: “Não reconhecemos essa pré-candidatura (de Thiago) a prefeito de Campos”.
PSDB do RJ prefere Wladimir
Política experiente, ex-vereadora carioca e ex-deputada estadual, com carreira destacada também como socióloga e professora, graduada na UFRJ, com mestrado e doutorado na Universidade de Paris, Aspásia foi além nas intenções do PSDB do estado do Rio para Campos: “Qualquer decisão tem que passar pelo diretório estadual do PSDB e ao seu Conselho Político. O que podemos adiantar sobre Campos é que temos uma preferência, uma simpatia nítida pelo prefeito Wladimir (Garotinho, PP). Ele é uma liderança sólida, que vem tendo um desempenho muito importante em Campos e no Norte Fluminense”.
Nem PSDB do RJ, nem de Campos
Ao saber, também pelo blog Opiniões, do questionamento da sua pré-candidatura do PSDB pela presidente estadual do partido, Thiago disse: “Isso foi tratado com o presidente do diretório do PSDB de Campos, Beethoven. Quem conduziu essa questão política foi Rodrigo (Bacellar)”. Beethoven, no entanto, no lugar de questionar Aspásia, negou que tenha tratado da pré-candidatura de Thiago: “Estou voltando neste exato momento (21h39) na estrada do Rio para Campos. Estive, sim, hoje, com Rodrigo. Em nenhum momento da conversa, dei anuência ao lançamento da candidatura de Thiago Rangel a prefeito de Campos pelo PSDB”.
Os russos e a tática dos Bacellar
Pode ser que Beethoven não tenha conversado com Rodrigo sobre lançar Thiago a prefeito de Campos pelo PSDB. Pode ser que Thiago tenha entendido que sim, antes de postar sua foto com Rodrigo se lançando pré-candidato de Campos pelo PSDB. Como pode ser que não tenham, na advertência do gênio do futebol Mané Garrincha na Copa do Mundo de 1958, “combinado antes com os russos”. O fato é que a posição firme de Aspásia melou, pelo menos por ora, a possibilidade. Que é fruto da tática clara dos Bacellar para levar a eleição de prefeito de Campos ao segundo turno com Wladimir: lançar o máximo de candidaturas possível.
Rodrigo governador?
Por sua vez, Wladimir também não precisava ter provocado gratuitamente seu maior adversário na entrevista que deu (confira aqui) ao programa Folha no Ar de 22 de março: “Rodrigo (Bacellar) não tem voto”. Após a alfinetada, Rodrigo tem usado toda a sua grande capacidade de articulação para tentar desmentir Wladimir nas urnas de 6 de outubro, daqui a 6 meses e 3 dias. Além do seu enorme poder como presidente da Alerj. Que pode se tornar ainda maior se a Justiça cassar a chapa do governador Cláudio Castro (PL) e seu vice, Thiago Pampolha (MDB). Como pediu ontem (confira aqui) a Procuradoria Geral Eleitoral, nos autos do caso da Ceperj e da Uerj.
Caio secretário de Wladimir?
No jogo jogado da política, Wladimir fez de outro ex-adversário, Caio Vianna (agora sem partido), seu mais novo aliado. Para dispensar a dolce vita de deputado federal, que lhe garantia o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD), se discute agora onde Caio poderia integrar a administração Wladimir. Talvez como secretário de Governo, no lugar de Angelo Rafael. Talvez na secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, já que seu titular, Mauro Silva, pode se desligar da pasta. Assim como Thiago Ferrugem, da chefia de gabinete, e Gustavo Matheus, da Comunicação. Os três assumiriam a coordenação de campanha.
PSD com Bruno, Maycon e Fred
Como o blog Opiniões adiantou (confira aqui) no sábado (30), ontem (2) o ex-vereador Bruno Vianna assumiu (confira aqui) a presidência do PSD em Campos. A nova executiva municipal, como também foi adiantado, terá o também ex-vereador Maycon Cruz (que estava sem partido) e o vereador Fred Machado, que deixa o Cidadania. Maycon, como vice-presidente, e Fred, como 2º tesoureiro do PSD goitacá, atenderam ao convite de Bruno. Que assumiu o partido após o ex-presidente municipal da legenda e ex-deputado federal Caio Vianna manifestar apoio (confira aqui) ao prefeito Wladimir Garotinho. Em resposta à aliança (confira aqui) do PSD de Paes com Rodrigo Bacellar.
Rodrigo Bacellar e Thiago Rangel, Aspásia Camargo, Lesley Beethoven e Wladimir Garotinho (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
Em seu perfil de Instagram, o deputado estadual Thiago Rangel (que estava sem partido) postou hoje (2) à noite (confira aqui) uma foto com o presidente campista da Alerj, Rodrigo Bacellar (União). E escreveu: “Quero anunciar oficialmente que sou pré-candidato a prefeito de Campos dos Goytacazes, através do PSDB”. O anúncio, no entanto, não foi validado pelos presidentes estadual e municipal do PSDB, respectivamente, Lesley Beethoven e a ex-deputada Aspásia Camargo:
— Isso não foi encaminhado ao diretório estadual do PSDB, nem ao seu Conselho Político. Não reconhecemos essa pré-candidatura a prefeito de Campos. Ainda não definimos nossa posição. Mas o que podemos adiantar sobre Campos é que temos uma preferência, uma simpatia nítida pelo prefeito Wladimir (Garotinho, PP). Ele é uma liderança sólida, que vem tendo um desempenho muito importante em Campos e no Norte Fluminense — avaliou Aspásia.
Ao saber da posição da presidente estadual do PSDB, que não reconheceu sua pré-candidatura a prefeito de Campos pelo partido, Thiago também se posicionou:
— Isso foi tratado com o presidente do diretório do PSDB de Campos, Beethoven. É um diretório municipal legalmente constituído, não é uma mera executiva, e com presidente eleito pelos membros filiados. Quem conduziu essa questão política foi Rodrigo (Bacellar). A tendência de crescimento da nossa pré-candidatura é muito grande na periferia, na 76ª (Guarus) e 75ª (da Penha ao Farol) Zonas Eleitorais de Campos. A cidade, como um todo, precisa dessa opção de escolha.
No entanto, ao saber pelo blog de que seu nome foi citado para endossar a pré-candidatura de Thiago a prefeito de Campos pelo PSDB, Beethoven negou categoricamente:
— Estou voltando neste exato momento (21h39) na estrada do Rio para Campos. Estive, sim, hoje com Rodrigo (Bacellar). Em nenhum momento da conversa, falei ou dei anuência ao lançamento da candidatura de Thiago Rangel a prefeito de Campos pelo PSDB. Isso simplesmente não é verdade! — garantiu o presidente do PSDB em Campos.
Antes de falar com o blog, Thiago já tinha postado em seu Instagram:
— Essa decisão (da pré-candidatura a prefeito de Campos pelo PSDB) é fruto do nosso trabalho que tem sido reconhecido pela população. Agradeço ao deputado e presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, pelo apoio.
Ao que Aspásia, ao saber, respondeu:
— O presidente da Alerj tem muito poder. Mas não o de determinar uma candidatura a prefeito do PSDB, numa cidade do tamanho e da importância que Campos tem ao estado do Rio, sem passar pelas instâncias do partido. Repito: o diretório estadual do PSDB tem simpatia pelo prefeito Wladimir em Campos.
Atualização às 21h48 para colocar a posição do presidente do PSDB em Campos, Lesley Beethoven.
Bruno Vianna, Fred Machado e Maycon Cruz reunidos na nova executiva goitacá do PSD (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
Como adiantado aqui no último sábado (30), hoje (2) o ex-vereador Bruno Vianna assumiu a presidência do PSD em Campos. A nova executiva municipal, como também foi adiantado neste blog, terá o também ex-vereador Maycon Cruz (que estava sem partido) e o vereador Fred Machado, que deixa o Cidadania.
Maycon, como vice-presidente, e Fred, como 2º tesoureiro do PSD goitacá, atenderam ao convite de Bruno. Que assumiu o partido após o ex-presidente municipal da legenda e ex-deputado federal Caio Vianna manifestar apoio (confira aqui) ao prefeito Wladimir Garotinho (PP). Foi em resposta à aliança (confira aqui) do prefeito do Rio e presidente estadual do PSD, Eduardo Paes, com o presidente campista da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União).
Produtor rural e presidente da Associação Norte Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa é o convidado do Folha no Ar desta quarta (3), ao vivo, das 7h às 9h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele falará das intensas chuvas recentes da região, do alagamento e escoamento das áreas rurais.
Tito também analisará o Projeto do Semiárido para o Norte Fluminense, de autoria do então deputado Wladimir Garotinho (hoje, PP) e em análise no Congresso Nacional, e da próxima safra de cana na região. Por fim, tentará projetar, na visão da sua categoria, as eleições a prefeito e vereador de Campos em 6 de outubro, daqui a exatos 6 meses e 4 dias.
Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta terça poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook, no Instagram e no YouTube.
Ex-prefeito de Rio das Ostras por três mandatos, Carlos Augusto Balthazar (MDB) é o favorito na corrida à Prefeitura do município da Região dos Lagos. Pesquisa do instituto Paraná, de conceito nacional, deu a ele a liderança em dois cenários de consulta estimulada (com a apresentação dos nomes dos possíveis concorrentes): de 50% a 53,1% das intenções de voto.
1º CENÁRIO ESTIMULADO — Nos dois cenários estimulados da pesquisa Paraná, Carlos Augusto foi seguido à distância pelo vereador Maurício Braga Mesquita (BM, do PV), presidente do Legislativo de Rio das Ostras. No primeiro cenário estimulado a prefeito, Maurício BM ficou com 14,1%, seguido de Misaias Machado (Republicanos), com 4%; de Poggian (sem partido), com 3,4%; do Professor Luizinho do PT, com 3,2%; e de Winnie Freitas (Psol), com 1,6%. Outros 13,2% declararam que votarão branco ou nulo, com 10,4% que não souberam responder.
(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
2º CENÁRIO ESTIMULADO — No segundo cenário estimulado da pesquisa Paraná, feita com 680 eleitores de Rio das Ostras entre 27 de março e 1º de abril, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº RJ-05181/2024 e com margem de erro de 3,8 pontos, Maurício BM também ficou em segundo lugar, com 16% de intenções de voto. Ele foi seguido por Misaias Machado, com 5,6%; enquanto 14,1% disseram que votarão branco ou nulo e 11,2% não souberam responder.
(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
ENTRE 35 E 37 PONTOS À FRENTE — No primeiro cenário estimulado, com mais nomes, a diferença do líder Carlos Augusto ao segundo colocado, Maurício BM, hoje é de 35,9 pontos. No segundo cenário estimulado da pesquisa Paraná, com menos nomes, a vantagem do líder ao segundo na disputa pela Prefeitura de Rio das Ostras é ainda maior: 37,1 pontos.
MAIS QUE A SOMA DOS CONCORRENTES — Os 50% de intenções de voto de Carlos Augusto no primeiro cenário estimulado é quase o dobro dos 26,3 pontos somados dos outros cinco prefeitáveis. Com 53,1% de intenções de voto no segundo cenário estimulado da pesquisa Paraná, Carlos Augusto tem mais que o dobro dos 21,6 pontos somados dos outros dois prefeitáveis.
CONSULTA ESPONTÂNEA — A consulta espontânea (na qual o eleitor fala da própria cabeça o nome de quem votará) da pesquisa Paraná também confirmou a vantagem que Carlos Augusto hoje tem sobre os demais possíveis concorrentes a prefeito de Rio das Ostras. Ele teve 14,3% de intenções de voto, seguido por Maurício BM (4%), Misaias Machado (0,4%), Poggian e Professor Luizinho do PT (ambos, com 0,1%). Outros nomes citados chegaram a 0,9%.
(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
ELEIÇÃO MATEMATICAMENTE ABERTA — No entanto, como a pesquisa espontânea evidenciou, a eleição à Prefeitura de Rio das Ostras ainda está matematicamente aberta: 69,1% dos eleitores não souberam responder em quem votarão a prefeito, com outros 10% dizendo que votarão em branco ou nulo.
O ATUAL PREFEITO — Também citado na consulta espontânea da pesquisa Paraná, o atual prefeito Marcelino Borba, o Marcelino da Farmácia (sem partido), teve 1% das intenções de voto. Mas, em seu segundo mandato, ele não pode concorrer a um terceiro em sequência e apoia a prefeito o vereador Maurício BM.
APROVAÇÃO DE GOVERNO = INTENÇÃO DE VOTO — O apoio de Marcelino a Maurício também explica a vantagem de Carlos Augusto na corrida. O atual governo municipal de Rio das Ostras é considerado ótimo (1,9%) ou bom (13,8%) por apenas 15,7% da população. Enquanto é regular para 26,5%, e considerado ruim (13,2%) e péssimo (42,5%) para a maioria de 55,7% do eleitorado.
(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
REJEIÇÃO — O único índice desfavorável da pesquisa Paraná a Carlos Augusto está na rejeição. Que ele também liderou, com 27,1% dos eleitores declarando que lhe dariam seu voto de maneira nenhuma. Ele foi seguido de Maurício BM (20,1% de rejeição), Misaias Machado (19,7%), Professor Luizinho do PT (16%), Poggian (11,3%) e Winnie Freitas (8,4%). Em tese, o líder isolado nas intenções de voto é o que tem menos espaço para crescer até as urnas de 6 de outubro, daqui a exatos 6 meses e 4 dias.
(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
William Passos, geógrafo com especialização doutoral em estatística pelo IGBE
ANÁLISE DO ESPECIALISTA — “O ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar lidera os todos os cenários apresentados pela Paraná Pesquisas. Com 98.486 eleitores habilitados a votar nas urnas de 6 de outubro, se a eleição fosse hoje, ele estaria eleito para mais um mandato num dos principais municípios da Região da Bacia de Campos. Apoiado pelo atual prefeito, Marcelino da Farmácia, Maurício BM aparece na segunda colocação. O resultado da intenção de voto em Maurício é influenciado pela má avaliação da administração de Marcelino, considerada ruim ou péssimo por 55,7% da população” — explicou o geógrafo William Passos, com especialização doutoral em estatística pelo IBGE.