Jornalismo de Campos em livro de Guilherme Belido

 

Guilherme Belido, jornalista

O jornalista Guilherme Belido está nos retoques finais do livro que pretende lançar sobre aspectos gerais de um período da imprensa de Campos, englobando as últimas décadas do século 20 até tempos mais recentes. De forma acessória, pinceladas sobre os jornais cariocas também entram.

Com o título ‘Tinturas da imprensa de Campos’, Guilherme brinca dizendo que está cometendo um “atentado à literatura”, com esforço para fazer o que outros, incomparavelmente tão melhores, poderiam ter feito.

— Com quem mais insisti para escrever foi com o jornalista Aluysio Barbosa. Falei com ele umas três ou quatro vezes, mas sorria e tangenciava. Da última vez, com o refinamento que lhe era próprio, disse preferir não escrever, alertando que ou teria que cometer certas omissões, ou ferir suscetibilidades. E concluiu enfatizando que ambas as opções não o agradavam. Também apelei para o jornalista Vivaldo Belido de Almeida, que enrolo, enrolou e acabou lançando livro sobre política – disse Belido.

 

O livro

Com orelha do desembargador Paulo Assed Estefan e ‘Sobre o Autor’ assinado pelo empresário e colunista da Folha, Murillo Dieguez, Belido ressalva que o livro está atrasado, de tantas vezes que ele altera um determinado trecho, e acaba refletindo em outro.

Explica que busca retratar os principais órgãos da imprensa de Campos, trata de generalidades, bem como bastidores dos dois únicos que atuou ativamente: os extintos A Cidade, onde ingressou ainda muito jovem, e O Diário

— Nasci na década de 60. Logo, não presenciei nada daquela época. Por outro lado, como frequento o ‘ambiente’ desde criança… já fui absorvendo. De mais a mais, sempre curioso, ‘perseguia’ uns e outros com intermináveis perguntas sobre essa espinhosa, difícil, fascinante e nada convencional atividade. Em meados de 70, já estava lá. Sem qualquer pretensão, se você não tiver isso de berço ou profunda vocação, não funciona. Não dá para cair de paraquedas ou ficar de olho no relógio torcendo para não ter notícia e poder voltar para casa. Daí a vocação — concluiu.

 

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