Nova pesquisa Paraná traz retrato ruim à reeleição de Lula

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

 

Lula em fase ruim à reeleição

O presidente Lula (PT) apareceu ontem (confira aqui) atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, nas consultas espontânea e estimulada da nova pesquisa Paraná. À frente dos opositores elegíveis no 1º turno, Lula perderia no 2º turno. Não só para Jair, como para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP).

 

Dados da pesquisa

A pouco mais de 1 ano e 5 meses da urna presidencial de 4 de outubro de 2026, a pesquisa Paraná foi feita entre 16 e 19 de abril. E ouviu 2.020 eleitores de todos os 26 estados brasileiros e Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos para cima ou para baixo.

 

Na espontânea

Na consulta espontânea, mesmo inelegível e réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro liderou com 18,2%. Ele ficou no empate técnico com Lula, com 17,2%. Em 3º lugar, Tarcísio teve 1,6%, com todos os demais abaixo de 1 ponto de intenção. Os 53,5% que disseram não saber em quem votarão revelam uma eleição aberta.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Na estimulada

Na consulta estimulada, Bolsonaro liderou fora da margem de erro na disputa do 1º turno contra Lula, por 38,5% a 33,3%. O petista ficou à frente, mas em empate técnico contra Michelle, por 33,7% a 31,7%. Lula liderou fora da margem de erro só no 3º cenário ao 1º turno, contra Tarcísio, por 34,0% a 27,3%.

 

Atrás de Jair, Michelle e Tarcísio no 2º turno

As piores projeções à reeleição de Lula, no entanto, ficaram nas simulações da pesquisa Paraná ao 2º turno. No qual, fora da margem de erro, o presidente perderia não só para o antecessor inelegível, por 40,4% a 46%; mas também para Michelle, por 41,0% a 45,0%. Embora em empate técnico, Lula ficou atrás também de Tarcísio ao 2º turno: 40,6% a 43,4%.

 

Acefalia à esquerda e à direita

Na acefalia narcisista das redes sociais, a pesquisa gerou questionamentos dos lulopetistas. Que já tinham questionado as pesquisas de 2018, quando Bolsonaro se elegeu presidente. Tal e qual os bolsonaristas em 2022, quando Lula se elegeu. Politicamente antagônicos, são muito semelhantes na incapacidade cognitiva de aprender com os próprios erros.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

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