Xadrez político da região a deputado federal e estadual em 2026

 

Presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e Wladimir Garotinho, Welberth Rezende e Yara Cinthia, prefeitos, respectivamente, de Campos, Macaé e São Francisco de Itabapoana (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

 

Grupos esperam Rodrigo e Wladimir

Em Campos, os dois maiores nomes atuais da política — o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), e o prefeito Wladimir Garotinho (PP) — ainda não definiram seus destinos à urna de 4 de outubro de 2026, daqui a pouco mais de um ano. E das decisões deles, até de 4 abril, derivarão as decisões dos seus grupos políticos a deputado federal e estadual.

 

Com Bacellar a governador

Se Rodrigo vier a governador, terá que naturalmente espraiar seu apoio entre as candidaturas à Alerj. Não só a nomes locais, como os já deputados Carla Machado (PT) e Thiago Rangel (Avante), além da Delegada Madeleine (União), ex-candidata a prefeita de Campos em 2024, mas também entre candidaturas do Grande Rio e de outras regiões fluminenses.

 

Com Bacellar no TCE

Se Rodrigo decidir ser conselheiro de Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), os nomes preferenciais do seu grupo a deputado estadual seriam seu irmão, o vereador Marquinho Bacellar (União); e o campista Márcio Bruno (União), chefe de gabinete do presidente da Alerj. Só se este viesse a governador, Marquinho não se candidataria em 2026.

 

Com Wladimir a vice

Já Wladimir, se vier a vice-governador em chapa encabeçada pelo prefeito carioca Eduardo Paes (PSD) ou pelo ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB), deve ter a esposa, Tassiana (PL), como candidata a deputada federal. E apoiará à Alerj a reeleição de Bruno Dauiare (União), Caio Vianna (PSD) e o presidente da Codemca, Thiago Virgílio (Podemos).

 

Com Wladimir a federal

Mesmo se Wladimir não compuser chapa ao Palácio Guanabara, deve sair da Prefeitura até 4 de abril para vir a deputado federal. O que não mudaria seus apoios a deputado estadual. Embora os vereadores governistas Kassiano Tavares, o mais votado em Campos em 2024, e Marquinho do Transporte, ambos do PP, também tentem se viabilizar a deputado estadual.

 

Welberth também com força no jogo

Também sondado por Paes como candidato a vice na sua chapa a governador, o prefeito reeleito de Macaé, Welberth Rezende (Cidadania), chegou a pensar em também renunciar para ser candidato a deputado federal. Mas decidiu ficar na Prefeitura da cidade que mais cresce na região e optar por seu irmão, Márcio Rezende (Cidadania), à Câmara dos Deputados.

 

Os quatro do prefeito de Macaé à Alerj

À Alerj, Welberth deve apoiar quatro pré-candidatos: o presidente da Câmara Municipal, Alan Mansur (Cidadania); o também vereador Cesinha (Cidadania), o secretário municipal de Saúde Dr. Lucas (Cidadania) e a secretária de Ensino Superior de Macaé, a ex-vereadora Iza Vicente (Rede). Alan, além de si próprio, tem o apoio de 14 dos 17 vereadores a deputado estadual.

 

Demais nomes de Macaé

Macaé já tem o deputado estadual Chico Machado (SD), candidato natural à reeleição. Que terá o apoio do vereador local Filipe Machado (Cidanania). Como o ex-deputado federal Felício Laterça (PP) pode tentar voltar ao cargo. Para ampliar o apoio ao seu irmão a deputado federal na região, o prefeito Welberth tem conversado com políticos de outros municípios.

 

Em SJB, novidade é Danilo a federal

Candidata natural à reeleição na Alerj, a deputada Carla Machado, com ou sem Bacellar, terá o apoio da prefeita Carla Caputi (União) em São João da Barra. Além dela e de Bruno Dauaire a estadual, Danilo Barreto (Novo), ex-candidato a prefeito em 2024, deve tentar uma vaga a deputado federal em 2026. Numa possível dobrada com Thiago Rangel a estadual em SJB.

 

Yara libera base a Thiago, Bruno e Carla

Já em São Francisco de Itabapoana, a prefeita Yara Cinthia (SD) deve dividir sua base de 12 dos 13 vereadores entre três pré-candidatos à Alerj: oito com Thiago Rangel, três com Bruno Dauaire e um com Carla Machado. Também pré-candidata a deputada estadual, a ex-prefeita Francimara Barbosa Lemos (SD), hoje, teria o apoio de apenas um edil.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

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