Se já virou hábito deste blogueiro antecipar a divulgação de notícias sobre o PT, seja em suas eleições de Campos (aqui) ou do Rio (aqui), furando inclusive os blogs de petistas encoleirados pelo projeto natimorto de fazer um certo professor candidato a prefeito de Campos pelo partido, a exclusividade do anúncio neste blog, ontem, da antecipação da duplicação da BR 101 para 2010 (aqui), parece ter doído em quem nem deveria mais acusar tanto esse novo golpe enquanto veiculador de informação, depois dos inumeráveis nocautes registrados no cartel político e, recentemente, até na instituição pública de ensino da qual se julga(va???) dono.

Nem aos olhos do Eremildo, o idiota criado pelo jornalista Élio Gaspari, a incompetência enquanto apurador de uma notícia de capital importância para a região poderia ser compensada, só no dia seguinte, com a “análise” prolixa e maniqueísta de péssimo prosador. A duplicação da BR 101, no trecho Campos/Rio Bonito é uma conquista de toda a sociedade, sim, à qual fundamental se fez a pressão exercida pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) — como o colunista Anselmo Gois, em O Globo (aqui), e a repórter Simone Fraga, na Folha (aqui), noticiaram antes e com mais qualidade de texto.

Compreende-se, em quem ficou para atrás da notícia, que tentar seguir em frente seja a única alternativa existente, muito embora isso seja fisicamente difícil quando se acelera na velocidade terrível da queda.

Preocupa a denúncia feita hoje pelo jornalista Roberto Barbosa, em seu blog (aqui), sobre tentativas de interfência criminosa do governo Rosinha na eleição da presidência da Federação das Associações de Moradores (Famac). As supostas ameaças de abandono do poder municipal às comunidades que não votarem segundo o interesse político da prefeita Rosinha (PMDB), que teriam sido feitas a presidentes de associações de moradores na sede do PR 22 de Garotinho, se forem realmente verdade, tratam-se de crime, devendo ser devidamente denunciadas junto ao Ministério Público.

Caso alguma autoridade da Prefeitura, ou a chapa da Famac que Roberto acusa ser ilegalmente apoiada por Rosinha,  queiram se manifestar, o espaço do blog está aberto. Enquanto isso não ocorre, segue abaixo a íntegra do post com a denúncia…

Operação abafa  

Tentando, desesperadamente, abafar os movimentos sociais em Campos, a prefeita Rosinha Garotinho está apelando para tentar eleger um aliado na presidência da Federação das Associações de Moradores (Famac), no pleito que será realizado na próxima terça-feira.

Líderes comunitários estão sendo convidados a visitar a sede do Partido da República (PR) e recebendo ameaças de que terão tempos de vacas magras na administração municipal, caso votem contra o candidato da prefeita.

A praga contra os infiéis viria por meio do não atendimento de solicitações de serviços nos bairros, como cessão de caminhões limpa-fossa, recolhimento de entulhos, reposição de lâmpadas e outros.

A Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (Famerj) já foi chamada a intervir no processo.

A atual presidente da Famac é Ângela Barbosa. Ela será candidata à reeleição concorrendo contra Jorge Terra, o protegido de Rosinha.

Quando se elegeu prefeito de Campos pela primeira vez, em 1988, Garotinho, marido de Rosinha, também infiltrou aliados para dirigir os movimentos sociais. A própria Famac ficou entregue.

O resultado foi catastrófico. A entidade praticamente desapareceu do mapa, sendo revitalizada quase uma década depois, justamente quando Garotinho já estava fora do mapa local.

Postado por Blog do Roberto Barbosa às 14:35  

Tendências políticas à parte, o leitor Albuquerque tem razão em seu comentário (aqui), quanto à conclusão de que as negociações de patrocínio entre o Americano e São João da Barra — reveladas neste blog e depois na Folha — se transformaram num tiro pela culatra, pelo menos para a prefeita Carla Machado (PMDB). Se em nível regional e até nacional, com a transmissão na TV dos jogos da primeira divisão do Estadual, a logomarca sanjoanense na camisa do Alvi-negro de Campos seria um senhor tapa com luva de pelica na face do casal Garotinho, em nível muncipal esta possibilidade gerou forte reação contrária dos vários clubes amadores e do único profissional de São João da Barra, município conhecido por seu bairrismo.

Como, para tentar fazer seu sucessor em 2012, contra um candidato com a força do ex-prefeito Betinho Dauaire (PDT), Carla precisará dos votos sanjoanenses, a idéia de patrocinar o Cano deve mesmo ir para o banco de reservas, por mais tentadora que seja para além das quatro linhas do município.

Estava ao lado do poeta e diretor de teatro Antonio Roberto Kapi, quando a professora Beth Araújo, amiga comum, ligou para ele querendo expressar sua revolta com a decoração de Natal feita na praça do Liceu. Não havia visto ainda, tampouco sabia da inovação promovida este ano, aproveitando os carnavalescos locais na decoração natalina da cidade. 

Após ouvir o desabafo de Beth, Kapi me explicou que, no caso da praça do Liceu, o ideal seria carregar o menos possível na decoração, visando realçar a própria estrutura existente, com seus dois coretos, chafariz, bancos e árvores, abrigadas no entorno arquitetônico talvez mais belo da cidade, entre o Solar do Liceu, a Villa Maria e o antigo Fórum, hoje Câmara Municipal, cópia do Paternón de Atenas. Ademais, ainda segundo Kapi, os próprios carnavalescos de Campos careceriam de uma atualização estética relativa apenas ao carnaval, antes de se aventurarem à decoração urbana. 

Além de possuir formação em decoração, no Nilo Peçanha, e de cenografia, na Unirio, Kapi possuiu larga experiência de carnaval, tendo organizado seis desfiles de Campos, além de, como carnavalesco, ter conferido à escola Os Independentes o seu único título na categoria principal. Sem toda essa qualificação, só posso endossar, a partir da minha experiência gráfica como editor, o mesmo espanto de Beth após ter conferido por conta própria a “decoração” da praça do Liceu, encobrindo sua beleza própria, no lugar de realçá-la, numa poluição visual de extremo mal gosto, bem definida pelo jornalista Alexandre Bastos como “Carnatal”.

Se o governo Rosinha queria compensar os carnavalescos pelo adiamento do carnaval para abril, a emenda ficou bem pior que o soneto. Apesar da silhueta semelhante, Papail Noel e Momo não têm nada a ver um com o outro.

Estações climáticas à parte, o fato humano é que o verão, nesta parte do hemisfério, só começa mesmo depois do Natal e Reveillón. Todavia, as turbinas da programação de shows e eventos já começaram a aquecer na região. São João da Barra, Campos e Macaé saem na frente, sobretudo a primeira, que como o Christiano Abreu Barbosa adiantou em seu blog (aqui), reservou eventos de melhor nível que o vizinho com mais gente e orçamento superior.

Ressalvadas as diferenças de gosto, para quem quiser se programar, seguem abaixo os atrações do final de semana…

Agora há pouco, em horário de propaganda eleitoral gratuita na TV, o pré-candidato a governador do Rio e cabo eleitoral de Dilma Rousseff à presidência, Anthony Garotinho (PR 22) confirmou sua digital numa tecla em que o blog vive batendo: “O que é o cheque-cidadão que eu implantei no Rio? É o mesmo bolsa-família que Lula levou para todo o Brasil”.

Em relação ao populismo assistencialista, o que une o ex-governador e o atual presidente é realmente mais forte do que aquilo que eventualmente os separa em outros aspectos…

Não é só entre as prefeituras de Campos e São João da Barra — além de outras, como comentou no post abaixo (aqui) o jornalista Paulo Roberto Rangel, após conversar com o presidente César Gama — que o Americano está negociando patrocínio para a temporada de 2010. Os contatos também estão sendo mantidos com a Unimed-Campos, cujo exigência seria a contratação de um jogador de renome nacional, de preferência com passagem na Seleção Brasileira. Mário Filho adiantou que a diretoria do clube pensa em resgatar Odvan da aposentadoria, para que o veterano zagueiro encerrasse sua carreira no clube que o revelou.

Lógico que contam o fato de Odavn ser campista e de ter uma história dentro do Cano, mas será que ele seria realmente a melhor opção “disponível” no mercado para conseguir assegurar o patrocínio da Unimed?