O bobo sem corte

 

No último dia 28, durante a confraternização de final de ano que reúne os jornalistas e blogueiros da Folha, conversava com a vereadora petista Odisséia Carvalho. Entre outras coisas, ela me falou, sem disfarçar os risos, do ostracismo a que determinada e repugnante figura havia sido relegada, real e virtualmente, após mais um dos seus surtos psicóticos, banalmente motivado pela existência do segundo turno na eleição presidencial de 2010. 

Em se tratando de alguém que, diante de uma simples discordância política, passa a classificar publicamente seus próprios amigos como putas, adúlteros, cornos, impotentes, viciados, sonegadores, covardes e idiotas, não espanta que a ausência de qualquer vestígio de altruísmo coexista, sempre bipolarmente, com o conhecimento da grafia da palavra. O problema é quando se pretende medir os outros pela própria régua. Sobretudo quando esta tem demanda muito curta para se aferir o tamanho real, metafórico, do caráter ou da própria relevância.

Moral da história: bobo é quem dá luz a canalha, notadamente quando este foi por si mesmo banido de todas as cortes.

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Este post tem 6 comentários

  1. Eduardo

    Não é só a Odisséia que não quer mais ver o camarada nem pintado de ouro. No PT também, que tanto posa de defensor, ninguém mais quer saber do sujeito. Todos lá comentam: quem ainda troca alguma palavra com ele, ainda o cumprimenta, só o faz por medo, para evitar problemas. Depois, pelas costas, que é como todo mundo quer vê-lo, o coitado serve de motivo para todo tipo de piadas. O último fio de esperança que ele tinha era quem lhe puxa a coleira conseguir se segurar no poder no IFF. Mas depois da coça com umbigo de boi que eles levaram no voto, a vereadora está certa: só resta a solidão do ostracismo.

  2. Isabel

    Aluysio,
    após ler seu post, fui buscar nos arquivos do blog em questão os posts onde o titular chamou Walnize de puta, o filho desta de maconheiro e ao próprio primo guitarrista, Cláudio Kezen, de sonegador, entre outros ofendidos gratuitamente. E grande foi minha surpresa ao constatar que todos as postagens entre 31 de setembro e 6 de outubro de 2010 simplesmente desapareceram.
    Para quem ainda se lembra do surto psicótico mencionado, desencadeado com a não consumação da vitória de Dilma no primeiro turno de 3 de outubro daquele ano, recomenda-se conferir por conta própria …
    O fato é que, ou aqueles posts afundaram na lama, bem debaixo do nariz daquele blogueiro (sem duplo sentido, por favor), ou o que é mais provável, ele simplesmente apagou os constrangedores arquivos de uma alucinada produção virtual de cinco dias. Tudo isso sem a mínima explicação ou satisfação aos seus leitores, cada vez mais raros, justamente por conta da reincidência de desonestidades desse nível.
    Como só ele pensa ser imune a tais atos, toda vez que é flagrado em algum, o empolado purista fica sem chão, enrubesce a face e tasca: “qual nada, mera mudança de opinião”.
    Só que quem muda de opinião não tenta apagar o que escreveu, nem se presta à cretinice de fingir não ter escrito. Se você mudou do preto para o branco (novamente sem duplo sentido), a mudança só tem algum valor no contraste entre ambos, entre o que foi e o que passou a ser, sem nenhuma vergonha da transição.
    Mesmo porque, quem busca deletar sorrateiramente o que era ontem, não deixa nenhuma garantia de que não vá tentar fazê-lo de novo amanhã, com aquilo que hoje diz ser.
    Enquanto a mídia virtual estiver sujeita a embustes débeis como esse, o impresso, aquele que não se pode apagar entre as fases de surto e sanidade de um editor, sempre terá lugar garantido.
    Até ler o seu post e conferir por mim mesma os posts que deixaram de existir, tinha o diagnóstico só de um idiota delirante e pretensioso. Mas você parece ter razão: ao que tudo indica, trata-se mesmo de um canalha!
    Abçs

  3. Junior

    Caro Aluysio,gostaria que você não publicasse este comentário.Deixa essa história para lá,você acaba dando luz a quem não merece,encerre essa discussão senão isso não vai acabar nunca e ainda uma postagem que seria para homenagear e alegrar a vida de um amigo,passa a se tornar um grande incômodo.O seu silêncio será sinal de vitória.Um grande abraço.

  4. Aluysio

    Caro Junior,

    Desculpe-me por não atender seu pedido, mas sou impedido pelas regras estabelecidas a todos os blogs hospedados na Folha quanto à aceitação de comentários. Em todo caso, muito embora concorde com grande ex-primeiro ministro britânico Benjamin Disraeli (“Há momentos em que os homens de bem têm que ter a audácia dos canalhas”), atenderei por ora seu conselho, sobretudo para não permitir que uma homenagem a um amigo muito querido acabe maculada pelos delírios de um recalcado infeliz e solitário.

    Ademais, como evidenciam as dezenas de comentários gerados pelos outros posts, tenho coisas mais importantes para fazer.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

  5. Eduardo

    Acuado e acovardado pela lembrança dos impropérios que lançou contra os próprios amigos, mas depois apagou, agora o mau caráter insinua que a vereadora Odisséia, a quem chegou a pedir desculpas por ter publicado e-mails pessoais, é uma “cortesã”. Como, se foi justamente para não prostituir mais seu ciclo de relações pessoais e políticas, que ela não aceitou o pedido de perdão e expurgou o sujeito??? Será que depois que o surto passar, o elemento vai apagar o novo post, assim como fez com o antigo sobre a Walnize, escrito com mesma falta de nível e respeito ??

  6. Ana Beatriz

    Chama a Walnize de puta, depois a Odisséia de cortesã. Será que esse escroque não tem mãe, ou esposa, ou filha? Se tem, será que as trata como faz com as mães, esposas e filhas dos outros??

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