Reflexos (e reflexões) da primeira condenação do Mensalão

Como o jornal O Globo bem mancheteou em sua edição impressa de hoje, o primeiro condenado pelo Supremo pelo escândalo do Mensalão foi também o primeiro petista escolhido por seu partido para presidir a Câmara Federal, de 2003 a 2005, chegando a ocupar interinamente a Presidência da República, em 2004. Como, também hoje, o Cláudio Andrade ressalvou aqui, em seu blog, infelizmente, a cassação do mandato de deputado federal de João Paulo Cunha não é automática.

Ao contrário de como o DEM agiu no caso do ex-senador Demóstenes Torres, que só pediu a desfiliação da legenda para não ser dela expulso, o PT sequer cogita a exclusão de João Paulo dos seus quadros. Quanto à sua candidatura à Prefeitura de Osasco (SP), o partido de Lula e Dilma deixou por conta do próprio (ainda) deputado a decisão de desistir ou não. Realmente, nunca antes na história deste país, uma agremiação política foi tão condescendente com um criminoso condenado na instância máxima do Judicário brasileiro.

Abaixo, o reflexo dessa (primeira) condenação nas redes sociais…

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Este post tem 2 comentários

  1. alexsandro

    Realmente meu caro… isso e historico !!!

    Com certeza abrira precedentes para que ocorra isso com os futuros culpados, seja quem for !

    Pelo menos e isso que esperamos…. a sociedade espera justica para quem quer que seja !!!

  2. Maria

    É isso aí,Alexsandro….

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