Artistas contra censura a Nelson levam às ruas sua pauta de reivindicações

Aqui, no grupo de discussão “Nelson Censurado”, criado na democracia irrefreável das redes sociais, logo após a denúncia de que a peça “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues, maior nome da dramaturgia brasileira, teria sido cancelada no Trianon (conheça o caso aqui e aqui, que ganhou a mídia nacional aqui e aqui), por alegados motivos pessoais e religiosos da prefeita Rosinha (PR), o ator e produtor cultural Alexandre Ferran divulgou agora há pouco a pauta de reivindicação dos artistas de Campos, que prometem reagir ao suposto ato de censura, amanhã (11/07), a partir das 17h, na praça São Salvador. Resumidos na “Comida” do canto dos Titãs, querem os artistas deste palco plano cortado pelo Paraíba do Sul:

1 –  Plena liberdade de expressão artística;
2 –  Espaços para as práticas teatrais para grupos locais;
3 – Incentivos para montagens e criação de grupos de Teatro;
4 –  Formação qualificada de técnicos teatrais;
5 – Manutenção de material técnico e estrutural dos teatros;
6 – Preço acessível de ingressos dos espetáculos para a população.
7 – Fomentação de Fóruns, seminários, festivais, congressos de âmbitos municipal, estadual e nacional;
8 – Ações concretas e representativas do Conselho Municipal de Cultura;
9 – Criação da escola Técnica de Teatro;
10 – Devolução do Teatro de Bolso para a classe artística (que era uma proposta de campanha do atual governo);
11 – Incentivo ao mercado de trabalho.

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Este post tem 2 comentários

  1. Wainer

    Esta turma de evangelicos esta pasando dos limites. Que saco, fiquem na suas (trecho excluído pela moderação) Igreja a pegar o dzimo nem o ditador Medice proibiu o Nelson.
    Que o Papa Francisco reciloque o Brasil na verdaeeira fé

  2. Ricardo

    Por onde anda o pessoal da cultura, que nos governos passado viviam criticando e apontando soluções, será que perderam a língua ou estão fazendo parte deste governo? Calaram a boca de vocês com uns trocados. Viviam pedindo teatro para o povo, incentivo para a cultura, festivais, valorização para a classe artística local e tantas outras coisas que não me recordo. O mais absurdo de tudo isso é que além de vocês não fazerem nada, acabaram com o pouco que tínhamos. Que vergonha…

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