Favoritos: Brasil, Colômbia, França, Alemanha, Holanda, Costa Rica, Argentina e Bélgica

 

Acabou a festa! O encerramento dos jogos da fase de grupo foi ontem. Hoje o dia é de folga. Amanhã com o início dos jogos eliminatórios, nas oitavas de final, finalmente a Copa do Mundo começa para valer. Ganhou? Joga mais uma! Perdeu? Arruma as malas!

Mas o que a fase de grupos pode determinar no que será o mata-mata daqui até à final de 13 de julho, no Maracanã? Tivemos 48 jogos, com 136 gols marcados e média de 2,8 por partida. Foram apenas cinco 0 a 0: Irã x Nigéria, Brasil x México, Japão x Grécia, Costa Rica x Inglaterra e Equador x França. A maior goleada foi registrada no França 5 x 2 Suíça, duas seleções que se classificariam no Grupo E. Mas o grupo que mais vezes teve a rede balançada foi o B, com 22 gols e no qual passariam Holanda e Chile. Junto com a Colômbia, primeiro lugar no Grupo C, a Holanda apresentou o melhor equilíbrio coletivo entre defesa e ataque. Ambas acumularam saldo de 7 gols: os colombianos marcaram 9 e levaram 2, enquanto os holandeses fizeram 10 e tomaram 3.

Quem foi o melhor time? Holanda, Colômbia, Argentina e Bélgica foram as únicas seleções a conseguirem aproveitamento de 100%, com três vitórias em três jogos. Mas os grupos dos três últimos foram fracos para dar qualquer profundidade a esse julgamento. Entre todos os oito grupos, apenas a Costa Rica pode se gabar por ter vencido dois ex-campeões mundiais (3 a 1 no Uruguai e 1 a o na Itália), empatando de 0 a 0 seu último jogo contra outra ex-campeã, a Inglaterra, no “Grupo da Morte” (o D).

Analisados os resultados e o nível dos adversários enfrentados, os dois melhores times da primeira fase foram Holanda e Costa Rica. A primeira mostrou o time mais competitivo desta Copa. É capaz de enganar os leigos com o brilho dos seus atacantes Arjen Robben e Robin van Persie, quando na verdade é uma equipe que cede a posse de bola ao adversário, confiando na sua sólida defesa e na rapidez e eficiência do seu contra-ataque, mais ou menos como o Brasil Tetracampeão de 1994. Quanto a Costa Rica, se qualquer seleção considerada grande, ou mesmo média, tivesse feito a mesma campanha até aqui, seria apontada sem favor entre os favoritos ao título. Como é a Costa Rica, não é ou será o caso, mas já mostrou ter um time também competitivo, capaz de encarar qualquer um de igual para igual.

Todavia, a questão da falta de tradição, que sempre conta em Mundiais, pode não impedir a Costa Rica de avançar ainda mais na Copa, mas dificilmente permitirá ganhá-la, da mesma maneira que Colômbia ou Bélgica. A Holanda, pelo contrário,  tem chances reais, assim como Argentina, França, Alemanha e Brasil, demais favoritos ao título que não foram tão bem na fase de grupos. Os argentinos venceram os três jogos, mas ainda não convenceram. Já o Brasil empatou sem gols com o México, assim como a França com o Equador, enquanto a Alemanha não passou do 2 a 2 com Gana. Todavia, a Holanda (no 5 a 1 diante da Espanha), a Alemanha (no 4 a 0 contra Portugal) e a França (no 5 a 2 sobre a Suíça) alcançaram um nível de futebol que brasileiros e argentinos ainda estão devendo, apesar das atuações individuais brilhantes dos seus respectivos craques, Neymar e Messi.

Mas, pelos motivos expostos, os favoritos para passar das oitavas às quartas de final são Brasil, Colômbia, França, Alemanha, Holanda, Costa Rica, Argentina e Bélgica. Só falta, por óbvio, combinar respectivamente com Chile, Uruguai, Nigéria, Argélia, México, Grécia, Suíça e EUA. No total, são oito seleções americanas (cinco do Sul, duas do Norte e uma da Central), seis europeias e duas africanas.

Seja nas nossas peladas de criança, ou nos jogos mais decisivos desta e de todas as Copas, o futebol será sempre definido pela lógica do seu mais velho chavão: “Quem não faz, leva!”

 

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Este post tem um comentário

  1. sandra santos

    Que vença o mmelhor.

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