De verde e amarelo, campistas protestam contra Dilma
Por alexandre bastos, em 15-03-2015 – 13h18
Em Campos, o ato contra a presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu, de acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 800 pessoas e transcorreu de forma pacífica. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes se concentraram na Praça São Salvador, caminharam pela Avenida Alberto Torres, passaram pela Beira Valão e encerraram os protestos na Pelinca. Confira algumas imagens do ato na planície goitacá:
Atualização às 16h50 – Por volta das 10h, a concentração para a manifestação contava com cerca de 200 pessoas. Neste momento, representantes da indústria e do comércio, como Acic e CDL, exibiram faixas contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff. Posteriormente, por volta das 11h30, com a chegada de jovens, a maioria da chamada “pedra”, a manifestação ganhou mais corpo. Na saída, de acordo com a PM, cerca de 800 pessoas seguiram o mini-trio elétrico até o final da Pelinca. Durante o percurso, por conta do calor, pelo menos 200 manifestantes deixaram o ato. Na página do ato no Facebook, 4,7 mil internautas haviam confirmado presença.
No trio elétrico, Igor Franco, Roger Azevedo e Fabrício Lírio usaram o microfone para protestar e puxar gritos de guerra como: “Fora, PT”, “Povo nas ruas, Dilma a culpa é sua”, “De verde e amarelo, sem foice nem martelo”. Os manifestantes também alfinetaram os manifestantes pró-Dilma, que teriam recebido R$ 80 para participar de ato no Rio (aqui). “Aqui ninguém recebeu R$ 80 para protestar. Estamos lutando pelo nosso país, sem bandeira partidária, usando verde e amarelo”, diziam os manifestantes que estavam no trio.
Provocação (I) – Durante o protesto, um eleitor da presidente Dilma exibiu bandeira com o nome da presidente na varanda de um luxuoso apartamento próximo ao Palácio da Cultura. A provocação foi recebida com bom humor pelos manifestantes, que rebateram mostrando bandeiras do Brasil.
Provocação (II) – Após a manifestação nas ruas, o debate esquentou nas redes sociais. Simpatizantes do PT e da presidente Dilma debocharam sobre o número de campistas no ato. “Quando eu ia na praça trocar figurinhas da Copa, tinha mais gente!”, ironizou Sandre Antunes.