Em artigo publicado (aqui) na Folha no último domingo, escrevi sobre como o debate político pode ser retroalimentado também no diálogo entre mídias, na qual estas se complementam, no lugar de concorrerem. E foi neste sentido que o advogado tributarista Carlos Alexandre de Azevedo Campos, ex-assessor do Supremo Tribunal Federal (STF), usou a democracia irrefreável das redes sociais, para aqui fazer algumas ponderações que a oposição, se dotada de alguma humildade e muita sabedoria, deveria recortar e pendurar sobre o espelho no qual se mira todos os dias, daqui até outubro:
“Uma fragmentação muito acentuada da oposição ainda pode passar uma mensagem muito ruim aos eleitores: o oportunismo. Em vez de pensarem no município, todos querem, por ambições pessoais, aproveitar a ‘melhor oportunidade’ de assumir o poder, daí ninguém querer abir mão do ‘momento’. Agindo assim, mais do que se equipararem ao líder da situação, vão sucumbir a ele. Nesse jogo todo, só há um político profissional de verdade, e ele não está na oposição”.
Isto porque POLÍTICA NÃO DEVIA SER PROFISSÃO…NEM TER REMUNERAÇÃO…
Essa tem sido uma tragédia amplamente anunciada. Prosseguir com essa desarticulação vaidosa, será letal aos propósitos da dita oposição. Ao meu sentir, estarão se opondo, não ao modelo garotista.Mas, à população campista.Esperamos que o bom senso, prevaleça acima dos interesses individuais.