Aos motivos já expostos aqui para anunciar a estreia do escritor capixaba Fabio Bottrel, pouco ou nada resta a acrescentar a este anúncio do escritor e jornalista itaperunense Guilherme Carvalhal como novo colaborador do blog. Amanhã (07/04), ele inicia sua participação quinzenal neste “Opiniões” — quinta sim, quinta não. Em quarta de véspera, fiquemos com o prólogo da sua carta de intenções:
Após sete anos afastado da Folha da Manhã, recebo o convite do Aluysio Abreu Barbosa para colaborar quinzenalmente em seu blog. No período em que atuei no jornal, passei pelas editoriais de Cultura e Geral (Folha Dois), mas essa nova colaboração se dá em um gênero diferente de texto, através da ficção.
Do trabalho jornalístico iniciado pouco após minha graduação (formei-me em Jornalismo na cidade de Itaperuna em dezembro de 2006 e comecei a trabalhar no referido jornal em novembro de 2007), aos poucos comecei a enveredar pelo ramo que me levou a optar pela opção dessa carreira, que é trabalhar com ficção. Nesse ínterim, foram cinco romances publicados, sendo o quinto — Conversa de Pedra — o trabalho mais atual e no qual estou envolvido na divulgação.
O passar dos tempos leva por caminhos diferenciados. Se em 2007 ingressei para iniciar minha carreira no jornalismo, em 2009 saí e retornei a Itaperuna com planos para tentar mestrado. Da tentativa não sucedida vieram outras oportunidades de trabalho, como na área de comunicação empresarial. Soma-se a isso uma segunda graduação, dessa vez em Administração, e uma tentativa mais positiva de conseguir ingressar no mestrado, abortada pelo agravamento de um problema de saúde (já devidamente controlado).
Trabalhar com ficção iniciou-se em 2011, por autopublicação. A travessia até se conseguir uma voz própria é demorada e complexa. Esse trabalho atual, Conversa de Pedra, é o mais sólido e maduro até agora, fruto de muito tempo de esforço e dedicação.
Para esse espaço, estarei apresentando contos de ficção, fruto de vivências e da tentativa por buscar uma voz própria. Explicar a proposta é algo contraproducente por natureza, tendo em vista que o objetivo da literatura é ser sua própria voz, independente de explicação. Então, deixo meu agradecimento pelo convite e a expectativa de agradar aos leitores.