Não conheci Cíntia Cristina Ribeiro Alcino, 45 anos, professora e bacharel em Direito, que peregrinou 7 horas pela rede de Sáude Pública, municipal e estadual, e privada de Campos, sem conseguir atendimento devido, até morrer na tarde do último domingo (15). E não preciso!
Aqui, na narração do jornalista da Folha Marcus Pinheiro, o fato. Aqui e abaixo, na opinião do jornalista e blogueiro Fernando Leite, a indignação que, em nome de uma humanidade comum, também tem de ser minha e sua, leitor:
Que a morte de Cíntia não seja em vão
Por Fernando Leite
Chorei enquanto colhia as informações sobre a morte de Cíntia Cristina Ribeiro Alcino, bacharel em Direito, integrante da Ong Orquestrando a Vida, uma pessoa do bem, daquelas que é fácil a gente gostar, amada por sua família e por seus amigos.
Não, não vou chafurdar na lama da demagogia. Ela não merece isso, sua família e seus amigos ainda a estão velando. Mas não posso me limitar ao texto frio, jornalístico, fático, porque nele não cabem o sonho e os planos de alguém que mantinha acesa a crença de uma vida longa e feliz.
Alguém que cumpriu um calvário, lutando pela vida, num Município com orçamento bilionário, encravado numa planície, matriz da maior bacia petrolífera do continente e a menos de 300 quilômetros da cidade maravilhosa, São Sebastião do Rio de Janeiro, capital de um dos estados mais importantes e desenvolvidos do País.
A morte gratuita de Cíntia nos adverte sobre uma verdade cruel: hoje, foi ela e amanhã, pode ser qualquer um de nós.
Sobre nossa fragilidade paira um modelo de atendimento de Saúde necrosado, seletivo, aviltado e que presta-se a dar números à estatísticas eleitorais.
Quando deveria ser universal, racional, detalhista, inclusivo e, sobretudo e sobre todos, MAIS HUMANO.
Mais não demora e assistiremos, pela TV, um Rio do primeiro mundo, com trens pontuais, segurança sob os blindados do Exército, tudo no padrão Olimpíadas. Quando eles querem, eles fazem.
Quanto a nós, bem, podemos continuar a chorar nossos mortos ou erguer a bandeira da indignação civil e construir uma nova forma de cuidar do que é nosso, do que é de todos, como uma Saúde pública decente.
Até, Cíntia.
Atualização à 0h48: Aqui, a jornalista Suzy Monteiro foi a primeira na blogosfera goitacá a denunciar o caso.
Enquanto isso a Prefeita gasta quase 180 mil reais com queima de fogos de artifício!
As pessoas estão morrendo à míngua, mas a Prefeita canta como uma despreocupada cigarra, parece viver uma fantasia infantil a se ‘perpetuar” na Cidade da Criança.
Enquanto continua apanhando empréstimos irresponsáveis e gastando sem se preocupar com coisas como fogos de artifício e outras coisas dispensáveis, as pessoas estão morrendo e ela não está nem aí!
Que ela “não está nem aí”, todos nós sabemos, mas também sabemos “quem está aí”, e aí está a “luz do buraco”, que ainda é pior do que a “luz do fim do túnel”.
Lastimamos a morte da simpática e atuante Professora.
Inadmissível!
Inconcebível!
Inaceitável !
Muinicipio de bilhões recebidos em cerca de 20,/25anos ,e
que deveriam estar traduzidos em saúde de primeiríssima
qualidade,modelo a ser visto no copiado em outras cidades
e o que assistirmos a essa situação dantesca!
Se perderam a sensibilidade senhores políticos ,outros
a tem !
Nos outros não.Nao perdemos a capacidade de sentir nem de nos
INDIGNARMOS !!!!
Se os senhores não conseguem ser GENTE na bela acepção do termo
e não percebem o quanto poderiam ser veículos de uma séria e verdadeira
transformação social ,que ao menos tenham a decência de pedirem
para sair da vida pública e jamais voltar!
Basta!
Chega!
GOVERNO SEM COMPETENCIA!
GOVERNO SEM COMPETENCIA!
GOVERNO SEM COMPETENCIA!
O DITO POPULAR É; CHEGOU A HORA DELA, DEUS SABE O QUE FAZ! DEUS NÃO SE AGRADA COM SOFRIMENTO DE NINGUÉM. A FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO ESTA DEMAIS DA CONTA. PÕE CULPA NA CRISE,QUANDO É NOSSO DIREITO EM TER UM ATENDIMENTO DIGNO E HUMANO,POIS PAGAMOS NOSSOS IMPOSTOS QUE NOS É COBRADO E A SAÚDE QUE TANTO PRECISAMOS,OS DIREITOS NOS SÃO NEGADOS. UMA CERTA VEZ LI EM UM JORNAL QUE ;NÃO HAVENDO VAGAS EM UMA UTI PÚBLICA O CIDADÃO TEM O DIREITO DE PROCURAR UM HOSPITAL PARTICULAR E ALI INTERNAR SEU PACIENTE,MAS,A INDIFERENÇA É TAMANHA,QUE TEMOS DE ACIONAR O MP,FAZER UM BO E ORAR PARA QUE NÃO PERCAMOS NOSSO SER AMADO COMO ACONTECEU COM A PROFESSORA.TÁ NA HORA DE REVER ESSA LEI. A SAÚDE ESTÁ VIRANDO UM COMÉRCIO. VAMOS REPENSAR!!
O DITO POPULAR É; CHEGOU A HORA DELA, DEUS SABE O QUE FAZ! DEUS NÃO SE AGRADA COM SOFRIMENTO DE NINGUÉM. A FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO ESTA DEMAIS DA CONTA. PÕE CULPA NA CRISE,QUANDO É NOSSO DIREITO EM TER UM ATENDIMENTO DIGNO E HUMANO,POIS PAGAMOS NOSSOS IMPOSTOS QUE NOS É COBRADO E A SAÚDE QUE TANTO PRECISAMOS,OS DIREITOS NOS SÃO NEGADOS. UMA CERTA VEZ LI EM UM JORNAL QUE ;NÃO HAVENDO VAGAS EM UMA UTI PÚBLICA O CIDADÃO TEM O DIREITO DE PROCURAR UM HOSPITAL PARTICULAR E ALI INTERNAR SEU PACIENTE,MAS,A INDIFERENÇA É TAMANHA,QUE TEMOS DE ACIONAR O MP,FAZER UM BO E ORAR PARA QUE NÃO PERCAMOS NOSSO SER AMADO COMO ACONTECEU COM A PROFESSORA.TÁ NA HORA DE REVER ESSA LEI. A SAÚDE ESTÁ VIRANDO UM COMÉRCIO. VAMOS REPENSAR!!
É lamentável que isso acontece numa cidade rica como a nossa mas que a população vive uma vida miserável , onde a educação é uma das piores do país, sem segurança, e a saúde pede socorro….Quantas outras Cíntias agonizam em corredores de hospitais da cidade sem atendimentos????Quando que esse povo vai acordar???
Houve a mudança tão desejada por alguns,mas será que haverá mudança de fato.Será que nós pobres mortais,pobres, negros ou brancos,não nascidos em berço de ouro, continuaremos à mercê desta saúde precária e sem recursos.Para mim o dinheiro da saúde está nas clínicas particulares,pro-curem bem; isto se houver vontade de atender a nossa população, que dá duro e nada tem, principalmente um atendimento decente na saúde.