Por Aluysio Abreu Barbosa
Eleito na madrugada de ontem como novo presidente da Câmara Federal, numa vitória significativa (aqui) do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) sobre seus opositores e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal fluminense Rodrigo Maia teve uma agenda agitada depois de dormir um pouco. E entre os primeiros que recebeu, já como um dos homens fortes da República, foi (aqui) o deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB), que depois dali ainda estaria com Temer, numa reunião do presidente com representantes de assembléias legislativas de todo o Brasil.
Provocando inveja em quem chega a dedicar um blog à política estadual e nacional, mesmo com atuação política hoje encolhida à secretaria de governo de Campos, Pudim colocou o município administrado pela prefeita Rosinha Garotinho (PR) na mesa de discussão com Rodrigo Maia. Para o político campista, é necessária a união das legendas de oposição contra o grupo do qual ele mesmo fez parte e que governa a cidade desde 1989:
— Fui deputado federal com Rodrigo Maia de 2007 a 2010. Falei da importância de se ter um presidente da Câmara que é do Rio de Janeiro e como isso poderá produzir efeitos benéficos para o Estado, sobretudo nas negociações com Governo Federal. Neste sentido, Campos só teria a ganhar, se também estivesse integrada a esse alinhamento, no qual o PMDB e o DEM, pela força que representam, poderiam caminhar juntos na eleição de outubro.
Rodrigo, cujo DEM tem como pré-candidato a prefeito de Campos o edil Nildo Cardoso, ouviu Pudim, mas não se manifestou — nem contra, nem a favor. Mesmo tendo sido o vereador mais votado em Campos na última eleição municipal, Nildo tem enfrentado dificuldades para manter sua pré-candidatura à Prefeitura. Primeiro, teve que deixar o PMDB (aqui), após o próprio Pudim nele se integrar pela mão do próprio presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), para ser pré-candidato à sucessão de Rosinha.
Sem espaço no PMDB, ele acabou migrando ao PSD. Quando o partido depois foi oferecido (e quase aceito aqui e aqui) ao deputado federal Paulo Feijó (PR), Nildo se refugiou no DEM, tirando o partido (aqui) do controle do empresário Helinho Nahim, pré-candidato. Após perder o DEM para Nildo, Helinho acabou encontrando abrigo (aqui) no PPS do vereador e pré-candidato a prefeito Rafael Diniz.
Depois de “vender seu peixe” na eleição municipal junto ao novo presidente da Câmara Federal, Pudim foi cumprir protocolo pela Alerj, representando-a como seu primeiro-secretário, junto ao presidente Temer. Na pauta de discussão, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 47, que visa ampliar o poder de legislação das assembleias estaduais em todo o Brasil.
Publicado hoje (15) na Folha da Manhã
Aqui, o jornal carioca O Dia noticiou hoje (15) a mesma coisa
Pudim poderia ser vice de Nildo. Ou até mesmo compor uma aliança encabeçada por Nildo, quem sabe? Unir a oposição é o que se faz necessário. Aguardemos os próximos capítulos.
ESSE “PUDIM” ESTÁ MUITO “AZEDO”,
NÃO DA PARA ENGOLIR…
PUDIM SEM CREDIBILIDADE!
CAMPOS MERECE UMA POLITICA LIMPA!!!
100% NILDO CARDOSO!!!